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Todos os capítulos do A tentação do Mafioso: Capítulo 61 - Capítulo 70
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A Teia de Mentiras
Maxim VolcovA luz da manhã filtrava-se pelas janelas do escritório, revelando um cenário de caos ordenado. Pilhas de documentos estavam espalhadas sobre a mesa, cada um representando uma peça no intrincado quebra-cabeça da nossa operação. O silêncio, quebrado apenas pelo som do relógio na parede, parecia carregar o peso das decisões que precisavam ser tomadas.Eu estava sentado em minha poltrona, os olhos fixos em um relatório, quando a porta se abriu lentamente. Patrick entrou, sua expressão carregada de cansaço e frustração.“Bom dia, Pakhan.” Ele falou, a voz revelando a exaustão de noites sem dormir.“Patrick.” Levantei a cabeça, encontrando seus olhos. “Você trouxe alguma novidade?”Ele soltou um suspiro profundo e se sentou na cadeira oposta à minha. “Estamos ficando sem pistas, Maxim. O traidor continua escondido. Nossas fontes ainda não conseguiram identificar quem está nos traindo.”Eu esfreguei as têmporas, tentando dissipar a dor de cabeça que ameaçava se instalar. “Temos q
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A Lâmina Oculta
Maxim VolcovA mansão estava envolta em um silêncio inquietante, fui até o quarto de Irina e ao abrir a porta vi que ela estava dormindo junto com o irmão. Um sentimento de paz me tomou por alguns segundos, mas a apreensão era maior e logo voltei a pensar no que estava acontecendo e saí voltando para o meu escritório. Precisava lidar com a situação iminente, e o peso das revelações que Anastácia fez ainda me fazia sentir um frio na espinha. A traição estava muito mais próxima do que eu imaginava, e cada novo detalhe parecia adicionar mais complexidade ao problema.Entrei em meu escritório, onde a luz suave das lâmpadas de mesa lançava um brilho cálido sobre os papéis espalhados. Sentei-me na cadeira, tentando organizar meus pensamentos. As comunicações que Anastácia obteve havia revelado mais do que apenas uma conspiração; elas haviam mostrado um plano meticulosamente detalhado que ameaçava nossa operação.Meu celular vibrou na mesa, interrompendo meus pensamentos. Era uma mensagem cr
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Um caos incessante.
Maxim VolcovO dia despontava no horizonte, mas eu já havia sido arrastado para o meio de um caos incessante. A noite anterior tinha sido um lembrete cruel de que, mesmo em nossos momentos mais controlados, as sombras sempre encontravam uma maneira de se infiltrar. O traidor ainda permanecia como uma ameaça invisível, e eu sentia a urgência crescente para resolver a situação.A mansão estava envolta em um silêncio inquietante quando entrei no escritório, o lugar onde minhas decisões mais cruciais eram tomadas. A luz do sol filtrava-se pelas cortinas, lançando um brilho frio sobre a mobília austera e os papéis espalhados sobre a mesa. Meu olhar repousou sobre uma pilha de documentos, mas a mente estava longe desses papéis; ela estava em Caleb, na situação com Irina e no imenso carregamento de drogas que precisava ser garantido.Enquanto tentava organizar meus pensamentos, meu celular vibrou, quebrando o silêncio. Era Patrick, e o texto era direto e urgente: “Encontre-me na garagem. Tem
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O Confronto
Maxim VolcovO clima estava pesado enquanto eu avançava na direção de Elena, cada passo calculado para não ser detectado. A cidade ao redor parecia estar em um estado de suspensão, como se esperasse ansiosamente pelo desfecho dessa noite. Cada sombra parecia esconder um segredo, e eu sentia o peso de cada decisão.Elena estava à frente, suas ações cuidadosas indicavam que ela estava ciente de que algo estava errado. A proximidade fazia meu coração bater mais rápido, e a sensação de que o risco estava prestes a se concretizar era inegável.“Agora,” murmurei para mim mesmo, ajustando a postura. O frio cortante da noite fazia com que cada respiração se transformasse em uma nuvem de vapor. A pressão estava nas minhas mãos, e eu precisava ser perfeito.Segui os movimentos de Elena enquanto ela se aproximava de um beco escuro. Seus passos eram hesitantes, como se ela estivesse se preparando para um encontro clandestino. A luz fraca dos postes de rua criava um jogo de luz e sombra, dificulta
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Um momento de paz!
Irina PetrovaO sol começava a aquecer o jardim da mansão, lançando raios de luz dourada sobre as flores e arbustos bem cuidados. As risadas suaves de Caleb ecoavam pelo espaço ao ar livre, um som que se tornara raro nos últimos dias. Eu o observava de uma distância segura, maravilhada com sua recuperação.Caleb, agora mais ativo e sorridente, brincava com um pequeno carrinho de madeira, suas mãos movimentando-o com entusiasmo. Seu olhar brilhava com um misto de curiosidade e felicidade, e era impossível não sentir um alívio ao vê-lo tão bem.“Viu isso, Irina?” ele exclamou, balançando o carrinho. “Olha como ele corre rápido!”Sorrindo, me aproximei dele, meu coração se aquecendo ao ver o progresso dele. “Está indo muito bem, Caleb. Estou impressionada com a sua recuperação.”Ele sorriu para mim, os olhos radiantes. “Eu estou tentando ficar cada vez melhor para poder correr e brincar mais.”Enquanto eu observava Caleb brincar, o som de passos firmes e regulares me fez virar. Os segura
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Eu não estou interessado.
Maxim Volcov.Os homens discutiam estratégias e problemas com um fervor contido, suas vozes ocasionalmente elevando-se em um misto de frustração e força. Um deles, um homem corpulento com uma cicatriz no rosto, apontava para um gráfico em uma tela projetada na parede. “Precisamos reavaliar nossas rotas de distribuição. O último carregamento foi atrasado e isso pode afetar nossa operação em larga escala.”Com um gesto impassível, eu peguei um copo d'água e o coloquei sobre a mesa, ouvindo as discussões enquanto meus pensamentos se mantinham centrados na tarefa à frente. Meus dedos tamborilavam na superfície da mesa, o som ocasional de meu toque sendo a única pista de minha concentração interna.“Precisamos garantir que o próximo carregamento esteja livre de problemas,” eu disse, minha voz grave e autoritária cortando o burburinho. “Qualquer falha pode comprometer toda a operação.”O efeito da minha declaração foi imediato; os homens ao redor da mesa trocaram olhares sérios e assentiram
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De Volta à Mansão
Maxim Volcov.Retornei à mansão no final de uma tarde nublada, meu semblante cansado mas resoluto. Fui recebido por um ambiente familiar, mas algo estava diferente. A presença de Anastácia parecia impositiva, sua atitude casual contrastando com a seriedade que eu carregava.Ao entrar, notei Anastácia conversando animadamente com Irina no jardim. O contraste entre a animação de Anastácia e a expressão calma de Irina era notável. Anastácia claramente tentava se aproximar de mim.Irina se levantou quando me aproximei, seus olhos iluminando-se ao me ver. “Maxim, você está de volta. Como foi sua viagem?”Sorrindo levemente para ela, senti um alívio ao ver seu rosto familiar. “Foi cansativa, mas consegui resolver o que precisava.”Anastácia observou a interação com um olhar crítico, seu sorriso se estreitando. “Então, Maxim, já encontrou o que procurava?”Fiz uma expressão neutra e, sem responder diretamente, me voltei para Irina. “Eu preciso de um momento para descansar. Vamos conversar ma
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“Você não pode fazer isso comigo.”
Irina Petrova.Anastácia inclinou-se para frente, seu tom de voz carregado de interesse. “Mudanças? O que está acontecendo exatamente? Deve ser um período agitado para todos aqui.”Senti a necessidade de manter a conversa superficial, evitando entrar em detalhes que pudessem revelar mais do que o necessário. “Sim, as coisas estão um pouco turbulentas. Mas estamos lidando com isso.”A conversa com Anastácia parecia estar em um constante jogo de aparências. Eu me sentia como se estivesse navegando em um campo minado, tentando não revelar demais. Quando Maxim entrou na cozinha, sua presença trouxe um alívio momentâneo.“Maxim,” eu disse, voltando-me para ele com um sorriso genuíno. “Bom te ver. Como foi o seu dia?”Maxim fez um gesto de cumprimento e tomou um café. “Foi intenso. Estamos no meio de algumas negociações importantes e ainda há muito trabalho a ser feito.”Anastácia, sempre pronta para participar, interveio. “Parece que todos estão correndo contra o tempo. Eu estava apenas per
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Isso é errado!
Maxim VolcovConsegui arrastar Anastácia para fora da mansão. Eu sentia a raiva pulsando sob minha pele, mas mantive meu rosto impassível, controlado. Anastácia, no entanto, estava longe de se acalmar. Assim que a porta se fechou atrás de nós, ela puxou o braço de minha mão com um movimento brusco, virando-se para mim com olhos ardendo de indignação.“Por causa daquela pirralha, Maxim? Você realmente vai me jogar fora assim?” As palavras saíram dela como um chicote, carregadas de ressentimento. A fúria fazia sua voz tremer, mas eu sabia que por trás da raiva havia algo mais. Algo mais profundo e doloroso. “Eu sou uma mulher de verdade, Maxim, e você está me trocando por uma criança!”Permaneci onde estava, meus olhos fixos nela, deixando que suas palavras fossem absorvidas pelo silêncio ao nosso redor. Não havia mais nada a dizer. O que tínhamos ficou enterrado no passado, uma relíquia de um tempo que eu já não desejava revisitar. Anastácia, por mais que quisesse, não podia voltar no
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“Precisamos agir rápido,”
Maxim VolcovO silêncio que se seguiu ao diálogo com Irina parecia predominar na mansão. Mesmo as sombras nas paredes pareciam mais densas, mais pesadas. Eu estava sentado na poltrona do meu escritório, os dedos tamborilando levemente no braço de couro, enquanto minha mente girava em torno das palavras de Anastácia. Eu sabia que ela não era do tipo que aceitava a derrota facilmente. Havia uma última carta que ela estava segurando, e minha intuição me dizia que ela não tardaria em jogá-la.Irina estava no andar de cima, provavelmente tentando processar tudo o que havia acontecido ou dando atenção ao seu irmão. Mas meu instinto protetor não me permitia relaxar. Eu sabia que a tranquilidade era apenas temporária, o prelúdio de algo maior. Algo estava prestes a desmoronar, e eu precisava estar preparado.Levei uma das mãos ao cabelo, imerso em pensamentos. A sensação áspera dos fios entre meus dedos parecia me ancorar à realidade, trazendo-me de volta ao presente. Eu precisava agir, não p
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