Todos os capítulos do O DONO DO MORRO E A FILHA DO DELEGADO — VOL. 2: Capítulo 11 - Capítulo 20
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XI. Consequências
GEOVANATentei fazer tudo o que pude para BN me ouvir, mas ele estava transtornado e só conseguia enxergar o fato de ter sido traído. Nem me deu ao menos a oportunidade de explicar que tudo não passava de um engano e que nunca tive nada com aquele cara. Simplesmente me empurrou e saiu arrancando o carro em alta velocidade. Tinha muito medo da atitude que ele poderia ter. O DG não estava aqui para segurar a onda dele e fazê-lo enxergar o que realmente estava acontecendo. Quando ele me afastou do carro perdi as forças, senti minhas pernas fraquejarem e acabei caindo sentada no chão. Comecei a chorar desesperadamente e fui amparada pela Joana e a Dani. Elas me abraçaram e entrei no hospital com meu coração em mil pedaços. Estava tremendo por completo. Me deram um copo com água e fui atendida na emergência. Minha pressão subiu de repente e tive que ser atendida as pressas. Aplicaram uma medicação direto na veia e me colocaram no soro. Dani ficou ao meu lado todo o tempo segurando a minha
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XII. Roleta Russa
BNSai do hospital furioso e com sangue nos olhos. A minha única vontade e pensamento naquele momento eram um só: "Encontrar o filho da puta do Clayton." Entrei no carro e fui direto pro morro. Coloquei o carro a mais de 150 km/h. Quase coloquei fogo no asfalto de tanto ódio que eu estava. Apesar de tudo o que a Geovana me fez fiquei malzão quando a vi caída no chão chorando. Se tinha uma coisa que eu nunca imaginaria passar com a Geovana seria um troço desses. Ela era o meu tudo, o meu chão, a minha base... com isso tudo se foi, meu mundo caiu e meu chão de abriu diante de mim. Até agora não consigo entender porque ela fez essa merda. Por que me traiu com aquele filho da puta? Ela tentou falar, explicar, mas pra que eu ia ouvir? Pra ter certeza que fui enganado bem debaixo do meu nariz? Por isso que o povo sempre diz, que o corno é sempre o último a saber. Ela fodeu com a minha vida, mas agora eu vou foder com a vida de muita gente. Incluindo a dela. Cheguei no morro e o Kito t
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XIII. O que tu fez?
BNSentia que estava a ponto de explodir. Não conseguia raciocinar direito, a única coisa que vinha na minha mente era uma imagem do maldito do rato junto com a Geovana. Parecia que eu ia ficar louco, minha mente formava imagens que eu nem sabia se realmente chegaram a existir. Nunca imaginei que pudesse amar alguém da forma como eu amava a Geovana, feito um louco. Só de imaginar ela com outro a minha vontade era de matar quem aparecesse na minha frente.Olhava pra cara daquele filho da puta gemendo de dor com a adaga enfiada no ombro e mais duas, uma em cada coxa, o sangue escorrendo e meu ódio só aumentava. Coçava minha cabeça tentando colocar os pensamentos em ordem, mas não conseguia. Fechava os olhos e apareciam várias imagens na minha mente. Eu sabia que eram alucinações, tinha cheirado uma carreira de pó no caminho pra cá. E isso tava fodendo ainda mais a minha mente. Sempre fui contra o uso de drogas, mas eu tava muito furioso e pensei que isso aliviaria um pouco, mas porra ne
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XIV. Por quê?
DaniCom tudo o que estava acontecendo e ainda pelo fato de eu não ter colocado nada no meu estômago acabei desmaiando. Após algum tempo desperto e percebo que estou numa cama e a Joana está bem a minha frente sentada na poltrona. Tento levantar, mas sinto tudo girar e uma ânsia de vômito horrível. Estendo a mão e chamo pela Joana, que vem ao meu encontro rapidamente. Joana: — Como está se sentindo? — ela pergunta preocupada — Estou um pouco tonta ainda. O que houve comigo?Joana: — Sua pressão caiu muito e você acabou desmaiando. Precisa se alimentar muito bem e jamais sair de casa em jejum. É muito arriscado para sua saúde, principalmente você estando grávida. — Me ajuda aqui Joana, quero levantar. — apoio minhas mãos na camaJoana: — Primeiro você come essas frutas aqui e bebe esse suco. Depois decidimos o que fazer. Seu pai pediu para avisar que voltaria mais tarde.— Por mim ele poderia desaparecer e não voltar nunca mais. - disse olhando pro ladoJoana: — Percebi que estavam
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XV. Acredito
GEOVANAFiquei aguardando a Joana, mas estava demorando muito a voltar. Então terminei de beber a água e fui atrás dela para descobrir o que estava acontecendo. Quando saio da sala vejo a Joana caida no chão aos prantos. Corri até ela e a ajudei a se levantar. Ela estava muito nervosa e trêmula. Deixei ela sentada no banco e fui buscar um copo d'água. Dani viu o meu desespero e veio junto comigo andando devagar. Entreguei a água para a Joana e esperei ela conseguir se acalmar um pouco. Mas pelo visto não aconteceria tão cedo, pois ela estava tremendo muito. Olhei para a Dani sem conseguir entender nada. Até que por fim a Joana se acalmou um pouco e conseguimos perguntar o que estava acontecendo.— O que houve Joana? Conseguiu falar com o BN?Joana: — Não. Ele não atendeu. - disse engolindo as palavras — Não atendeu? E por que você está assim? Aconteceu alguma coisa com ele ou com o DG? - disse engolindo seco e olhando para a DaniJoana: — Nem sei como dizer isso pra vocês. Mas acon
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XVI. Crime Imperfeito
GEOVANADuas horas depois...Abri os olhos e sentia que minha cabeça estava prestes a explodir. Olhei em volta e vejo a Dani deitada no sofá e a Joana cochilando na poltrona. Faço um movimento para tentar levantar, mas não consigo, pois parecia que eu havia levado uma grande surra por todo o corpo. Fecho os olhos por alguns instantes e lembro que eu havia apagado após ouvir sobre a tentativa de suicídio do BN. Comecei a tentar retirar o soro do meu braço e logo aparece uma enfermeira, que parecia que estava escondida atrás da porta, pois do nada surgiu chamando a minha atenção. Enfermeira: — O que pensa que está fazendo? Não pode mexer no soro. Quer trazer problemas para todos nós? — ela dizia séria— Eu preciso sair desse hospital o mais rápido possível. Enfermeira: — Só pode sair quando a doutora te avaliar e der alta. Antes disso não. — ela é dura— Pelo amor de Deus eu preciso sair daqui. — começo a chorarEnfermeira: — Parece que não conseguiu entender que a sua situação é mui
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XVII. Sinto sua falta
GEOVANASaímos do hospital e entramos no primeiro táxi que parou na nossa frente. Em poucos minutos chegamos no morro. Descemos do táxi e tinham alguns menor na subida e vieram até a gente para informar o que tinha rolado com BN e para saber notícias do estado de saúde do DG. Joana ficou conversando com eles e explicando como estava tudo. Eu fui correndo até o postinho quase caindo e a Dani atrás de mim tentando me alcançar. Cheguei na recepção me indenticando logo como esposa dele e pedi informações sobre o estado do BN. A moça pediu para preencher uma ficha com os dados dele, pois tinha entrado na emergência sem identificação alguma. Fiz isso e em seguida ela pediu que aguardassemos no corredor que logo a médica que o atendeu viria conversar conosco. Olho pro lado e vejo a dona Cláudia, mãe do BN, chegando no postinho aos prantos sendo consolada pela Joana. Joana: — Alguma notícia do BN meninas?Dani: — Ainda não. Pediram para aguardar um pouco aqui, que logo a doutora viria conver
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XVIII. Fé no Pai...
DaniGe saiu da sala vermelha e estava até com um sorrisinho discreto no rosto. Isso é sinal de que o BN não está tão mal e com certeza estava reagindo de forma positiva ao tratamento. Joana estava conversando com a mãe do BN do lado de fora do postinho. Eu fui até a Ge e dei um abraço apertado nela. Sentamos no banco e começamos a conversar um pouco. — E aí amiga, como ele está?Geovana: — A doutora disse que o estado de saúde dele é bastante delicado e inspira muitos cuidados ainda. Mas estou esperançosa. Segurei a mão dele e ao sair ele apertou forte a minha mão e abriu os olhos. — Aí amiga graças à Deus. Isso é bom sinal, ele está reagindo bem ao tratamento. Mas o que foi? Por que está tristinha assim? Você deveria estar se sentindo feliz. Geovana: — Ele estava chorando quando segurou a minha mão. Tenho muito medo que ele não consiga esquecer tudo o que ouviu amiga. Tenho muito medo de perder o BN. Depois da merda que eu quase me meti que fui enxergar que não consigo viver sem
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XIX. Vingança vs Sobrevivência
YURIChegou a hora de ir para o Rio de Janeiro, as malas já estavam prontas e eu também estava mais do que preparado para exterminar aquele maldito e concluir a minha vingança. Olhei para o banheiro e vi que o meu amor estava quase pronta. Mia estava linda como sempre. Eu a amava desde o primeiro dia que nos conhecemos. Não soube aproveitar a primeira oportunidade com ela, mas de agora em diante tudo tem sido muito diferente e assim continuará sendo. Essa viagem tem apenas um objetivo, destruir o Pantera. Mia não sabia de absolutamente nada e assim continuaria sendo. Sai do quarto e fui aguardar ela sentado no sofá da sala. Até que ouço meu telefone tocar. Olho e vejo que era o Sr. Tony, meu querido chefe e pai.— E aí coroa. Tudo certo?Tony: — Tudo tranquilo por aqui. Estão te aguardando no porto pra entrega da mercadoria. Já comuniquei que eles irão tratar hoje direto com o chefe, o cabeça da nossa organização, ou seja, você. — Tô ligado e já estou a caminho. Está tudo certo e vo
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XX. Nova chefe
PANTERAFazia tempo que não tinha notícias da Mia, mas pra ser bem sincero tava pouco me importando pra ela. Não preferiu viver com aquele drogadinho do caralho? Então, ela que assumisse essa merda sozinha. Ainda não tenho notícias sobre o estado do filho da puta do BN, mas tenho certeza que dessa vez ele rodou legal porque não tinha jeito dele escapar. E com DG também não será diferente. Esses fodidos não tinham tanta sorte assim. Não é possível que eles conseguiriam escapar desses dois atentados. Se isso acontecesse só conseguiria matar eles jogando uma bomba atômica na merda daquele morro. Até que não seria má idéia. Porque, vai ter sorte assim na puta que pariu rapá. Olhei pro relógio e já eram quase 19h. A carga ia chegar no porto por volta das 23h e junto o chefe dessa merda toda. Com certeza deve ser algum velhote que se achava o fodão de tudo. Fechei a contabilidade da boca e passei a visão pro PV pra fazer as cobranças que tavam na folha. Hoje era dia dele ficar de olho
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