Todos os capítulos do O DONO DO MORRO E A FILHA DO DELEGADO — VOL. 2: Capítulo 21 - Capítulo 30
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XXI. A caçada
DaniSegui com a Ge direto pra casa. Entramos e sentamos um pouco no sofá. Joana chegou logo em seguida. Deu um beijo na gente e subiu para tomar um banho e trocar de roupa. Ge e eu fizemos o mesmo pouco tempo depois. Entrar naquele quarto sem o DG aqui ainda me causava muita dor e um vazio muito grande. Eu não tinha cabeça pra absolutamente nada. Só conseguia pensar nele e sentia um aperto terrível por saber que amanhã ele teria que fazer uma cirurgia. Entrei no quarto e sentei na cama. Fechei os olhos e tentei relaxar um pouco, mas sem perceber acabei adormecendo. Após algum tempo desperto com um alvoroço na parte de baixo da casa. Vou até a escada para olhar e era o Kito com o Negão no colo e a Joana junto. Desci correndo pra pegar ele, estava com muitas saudades daquela fofura. — NEGÃOOOO.... QUE SAUDADES DE VOCÊ.... — desci correndo e carreguei logo ele no colo, que me recebeu todo contente balançando o rabinho e lambendo meu rosto.Joana: — Nem me contou nada sobre ele filha.
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XXII. Deus vai mudar a tua história
DaniLogo agora, que enfim, iria descobrir toda a verdade sobre a falsa morte da minha mãe, essa maldita carta desaparece. Realmente não faço a mínima ideia de quem possa ter sido, mas uma coisa é certa, quem tiver feito isso vai pagar o preço por essa afronta. Agora, tem uma pergunta que não quer calar, qual interesse teriam nessa carta? Pelo visto existe muito mais sujeira por debaixo desse tapete do que posso imaginar. Mas isso vou resolver com o tempo, agora o mais importante era cuidar de tudo por aqui, do meu bebê e pedir a Deus que DG e BN se recuperassem o mais rápido possível. Respirei fundo e desci para me juntar com Ge e Joana na mesa da cozinha. Pois, precisava comer alguma coisa, antes de ir ao culto e em seguida ir até ao hospital. Mesmo sem vontade alguma, eu precisava colocar algo no estômago, pois senão eu não conseguiria suportar tudo o que possívelmente ainda estaria por vir. Ainda mais que dessa vez eu só sairia do hispital quando conseguisse pelo menos ver o me
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XXIII. A fé é o firme fundamento
DaniAquela conversa com a Luciana me ajudou muitíssimo. Senti que retirava um grande peso das minhas costas. Eu tinha a impressão que carregava o mundo nos ombros e não tinha com quem dividir todo esse fardo. Mas quando ela me abraçou eu pude sentir uma paz tão grande que a muito tempo não sentia. Era como se um anjo enviado por Deus descesse do céu para confortar a minha alma. Já fazia muito tempo que não sentia essa paz. E como eu necessitava desse sentimento e principalmente ouvir que Deus estava comigo. Que apesar de tudo o que tenho feito de errado ele não me abandonou. Sei que muitos não entendem o motivo pelo qual tenho suportado todo esse inferno durante todo esse ano, mas existe somente uma única e verdadeira justificativa. Fiz e continuo fazendo tudo isso unicamente por amor. Um amor tão intenso e único que me faz enfrentar e ultrapassar todos os meus limites para vive-lo. Não me importando com a opinião dos que estão ao meu redor ou o que vão pensar. Eu simplesmente que
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XXIV. Fênix
DaniQue alegria eu sentia em somente poder ao menos ouvir o som da sua voz. Só em saber que ele estava vivo já me sentia imensamente grata à Deus. Tenho plena certeza que tudo o que vem acontecendo é fruto de um milagre e principalmente de um plano que o Senhor tem em nossas vidas. Porque se não fosse por isso com certeza não estariamos de pé até hoje superando e suportando tantas coisas. Me aproximei dele e segurei a sua mão esquerda. Olhei nos seus olhos castanhos que tinham um brilho intenso, não tão diferentes dos meus. O brilho em nosso olhar refletia o quão grande e forte era o nosso amor. Pois, só um sentimento tão imenso seria capaz de passar por tantas provações e permanecer de pé.Se pudesse resumir esse momento em uma única palavra seria sem sombra de dúvidas, gratidão. Como eu serei eternamente grata a Deus por mais esse livramento e principalmente por sua infinita misericórdia em nossas vidas. Nesse momento eu vivia um misto de sentimentos tão intensos que eu nem ao me
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XXV. Vai dar merda!
GEOVANAA Dani entrou no hospital correndo igual uma louca para ver o DG, que nem ao menos deu tempo de mandarmos nem sequer um beijo ou recado para ele. Mas, compreendo a euforia da minha amiga, eu também ficaria desse jeito ou pior se me ligassem avisando que BN já estava totalmente fora de perigo. Apesar que... — dei um respiro profundo nesse momento — ainda tenho um pouco de medo da reação dele ao acordar e lembrar tudo o que houve. Ou melhor, tudo o que ele imaginou que havia acontecido. Eu o amo demais, mas infelizmente só fui perceber isso quando vi a possibilidade de perde-lo pra sempre. BN é um cara maravilhoso, mas o seu maior defeito é que sempre foi muito orgulhoso. É por esse motivo que tenho tanto medo da reação dele quando ficarmos frente à frente. (...)Fiquei sentada na recepção sozinha por alguns instantes, até Joana ir resolver alguns assuntos sobre a cirurgia do DG. De repente começo a sentir algumas pontadas muito fortes no pé da barriga e uma dor de cabeça ter
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XXVI. Eu sou o patrão!
Joana Tony: — Tem certeza que não temos nada o que conversar? - disse olhando para meus lábios — Certeza absoluta. - disse tentando empurra-lo com minhas mãos, mas ele me puxa com mais força me impedindo se me afastar. Nesse momento olho pra trás e percebo que a Dani já não estava mais ali. Tony: — Se está procurando a sua filha, ela já foi. Ela é muito inteligente e percebeu rapidamente que o assunto que devemos tratar diz respeito somente a nós dois. - disse me puxando pela cintura e encostando na parede do corredor do hospital— Não temos assunto nenhum Tony. Me solta. Está chamando a atenção de todos que passam por aqui. - disse virando o rosto para o lado e te tanto empurra-lo para trás, mas eu não tinha a menor chance com ele, era nítido que era muito mais forte do que eu.Tony: — Se isso for mesmo verdade, por quê esta tremendo tanto? Seus lábios dizem uma coisa, mas seu corpo expressa sinais contrários ao que me diz. - disse encarando para meus lábios e ao mesmo tempo para
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XXVII. Ele vai me ouvir
GEOVANAEstava sentindo muitas dores na barriga e cada vez as pontadas eram mais fortes. Sem falar na falta de ar e as dores fortíssimas na minha nuca que eram cada vez maiores. A enfermeira me ajudou a deitar na maca e Dani chegou logo em seguida. Eu estava desesperada, tinha muito medo de perder os meus bebês. Sei que ao descobrir a gravidez tive muito medo do BN não aceitar e pensar que não pudesse ser dele. E por esse motivo surgir na minha mente a ideia absurda de abortar. Mas hoje em dia eu morreria se acontecesse alguma coisa com eles.Segurei forte a mão da Dani e as dores só aumentavam. Até que senti uma pressão embaixo do umbigo e surgiu uma vontade de ir ao banheiro. Com muita dificuldade consegui descer da cama e sentar na cadeira. Dani me ajudou a chegar até o banheiro. Entrei, e quando sentei no vaso sanitário senti que algo de errado estava acontecendo. As dores aumentaram e junto com a urina começou a sair sangue. Aí que entrei em total desespero. — DANIIIIIIII... - g
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XXVIII. Animal em extinção
PANTERAEra só o que me faltava, esse drogadinho do caralho querer dar uma de patrão. Ainda por cima chega aqui botando a maior banca nessa porra. Se esse merdinha pensa que vou me curvar a ele, tá muito enganado. O filho da puta do Tony vai me pagar por essa. Tava agindo na maior transparência com ele e agora o arrombado mete uma dessas pra cima de mim? Eles tão pensando que tenho medo, só porque esse filho da puta é o cabeça da milícia aqui na zona norte. Tem que saber que o vento que corre lá bate muito mais forte por aqui, sacô!? Estão querendo jogar sujo? Então é o que eles iriam ter. — Que palhaçada é essa Yuri? - disse cruzando os braços e arqueando as sobrancelhasYuri: — Se tem algum palhaço por aqui é você, que adora dá showzinho. Tem moleque nenhum aqui não rapá, sou muito sujeito homem. Tu adora bancar uma de esperto, mas que agora caiu do cavalo. Nem sabe onde enfiar essa tua cara escrota. - disse me encarando — Olha aqui...Yuri: — Olha aqui você seu merda do caralho.
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XXIX. A dona da porr# toda
DaniAo ouvir que o BN ainda estava agindo de molecagem com a Geovana sentia meu sangue ferver. Está certo que a minha amiga errou, mas essa palhaçada já estava indo longe demais. A Ge estava grávida dele e ainda por cima corria o risco de perder os bebês ou até mesmo acontecer algo gravíssimo com ela. Eu não poderia permitir que ele fosse adiante com essa mente errada dele. Já que DG não podia fazer nada para resolver essa situação, eu serei obrigada a intervir. Vou ter que ir no postinho e conversar com ele. Por pior que fossem as circunstâncias ele não ousaria me faltar com respeito, o pior que poderia acontecer seria ele não acreditar em mim. Mas, o pior perdedor é aquele que desiste antes mesmo de tentar. Logo, eu não corria esse risco, pois se havia uma coisa que eu não era é covarde.Sai um pouco da enfermaria para tentar respirar. Joana permaneceu ao lado da Ge caso ela acordasse ou precisasse de algo. Fui até a cantina para tomar um suco. Até que meu telefone começa a tocar.
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XXX. Não tem volta
DaniNunca imaginei na minha vida que um dia me envolveria nesse tipo de coisa. Mas, como já fui capaz de tantas loucuras desde que conheci o Danilo, uma a mais ou uma a menos não faria diferença alguma. Já que estava na chuva então de uma forma ou outra eu teria que em algum momento me molhar.Seria a primeira vez que eu estaria a frente desse tipo de negociação. Ainda estava me inteirando dos negócios, mas pelo menos tinha o Kito que estava dando a maior moral enquanto eu tinha que ficar no hospital cuidando do DG. Não que eu tivesse confiança nele, mas entre ele e o rato, não tinha nem o que pensar. Quanto mais distante esse bosta estiver será muito melhor para todos nós. Sai do hospital um pouco menos preocupada pois, a situação da Ge estava sobre controle, por assim dizer. Entrei no carro, fui direto para o morro para resolver o lance das mercadorias que estavam no porto. Peguei o montante e decidi de última hora ir até o local junto com o Kito. Quase infartei no meio do caminho
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