DaniCom tudo o que estava acontecendo e ainda pelo fato de eu não ter colocado nada no meu estômago acabei desmaiando. Após algum tempo desperto e percebo que estou numa cama e a Joana está bem a minha frente sentada na poltrona. Tento levantar, mas sinto tudo girar e uma ânsia de vômito horrível. Estendo a mão e chamo pela Joana, que vem ao meu encontro rapidamente. Joana: — Como está se sentindo? — ela pergunta preocupada — Estou um pouco tonta ainda. O que houve comigo?Joana: — Sua pressão caiu muito e você acabou desmaiando. Precisa se alimentar muito bem e jamais sair de casa em jejum. É muito arriscado para sua saúde, principalmente você estando grávida. — Me ajuda aqui Joana, quero levantar. — apoio minhas mãos na camaJoana: — Primeiro você come essas frutas aqui e bebe esse suco. Depois decidimos o que fazer. Seu pai pediu para avisar que voltaria mais tarde.— Por mim ele poderia desaparecer e não voltar nunca mais. - disse olhando pro ladoJoana: — Percebi que estavam
GEOVANAFiquei aguardando a Joana, mas estava demorando muito a voltar. Então terminei de beber a água e fui atrás dela para descobrir o que estava acontecendo. Quando saio da sala vejo a Joana caida no chão aos prantos. Corri até ela e a ajudei a se levantar. Ela estava muito nervosa e trêmula. Deixei ela sentada no banco e fui buscar um copo d'água. Dani viu o meu desespero e veio junto comigo andando devagar. Entreguei a água para a Joana e esperei ela conseguir se acalmar um pouco. Mas pelo visto não aconteceria tão cedo, pois ela estava tremendo muito. Olhei para a Dani sem conseguir entender nada. Até que por fim a Joana se acalmou um pouco e conseguimos perguntar o que estava acontecendo.— O que houve Joana? Conseguiu falar com o BN?Joana: — Não. Ele não atendeu. - disse engolindo as palavras — Não atendeu? E por que você está assim? Aconteceu alguma coisa com ele ou com o DG? - disse engolindo seco e olhando para a DaniJoana: — Nem sei como dizer isso pra vocês. Mas acon
GEOVANADuas horas depois...Abri os olhos e sentia que minha cabeça estava prestes a explodir. Olhei em volta e vejo a Dani deitada no sofá e a Joana cochilando na poltrona. Faço um movimento para tentar levantar, mas não consigo, pois parecia que eu havia levado uma grande surra por todo o corpo. Fecho os olhos por alguns instantes e lembro que eu havia apagado após ouvir sobre a tentativa de suicídio do BN. Comecei a tentar retirar o soro do meu braço e logo aparece uma enfermeira, que parecia que estava escondida atrás da porta, pois do nada surgiu chamando a minha atenção. Enfermeira: — O que pensa que está fazendo? Não pode mexer no soro. Quer trazer problemas para todos nós? — ela dizia séria— Eu preciso sair desse hospital o mais rápido possível. Enfermeira: — Só pode sair quando a doutora te avaliar e der alta. Antes disso não. — ela é dura— Pelo amor de Deus eu preciso sair daqui. — começo a chorarEnfermeira: — Parece que não conseguiu entender que a sua situação é mui
GEOVANASaímos do hospital e entramos no primeiro táxi que parou na nossa frente. Em poucos minutos chegamos no morro. Descemos do táxi e tinham alguns menor na subida e vieram até a gente para informar o que tinha rolado com BN e para saber notícias do estado de saúde do DG. Joana ficou conversando com eles e explicando como estava tudo. Eu fui correndo até o postinho quase caindo e a Dani atrás de mim tentando me alcançar. Cheguei na recepção me indenticando logo como esposa dele e pedi informações sobre o estado do BN. A moça pediu para preencher uma ficha com os dados dele, pois tinha entrado na emergência sem identificação alguma. Fiz isso e em seguida ela pediu que aguardassemos no corredor que logo a médica que o atendeu viria conversar conosco. Olho pro lado e vejo a dona Cláudia, mãe do BN, chegando no postinho aos prantos sendo consolada pela Joana. Joana: — Alguma notícia do BN meninas?Dani: — Ainda não. Pediram para aguardar um pouco aqui, que logo a doutora viria conver
DaniGe saiu da sala vermelha e estava até com um sorrisinho discreto no rosto. Isso é sinal de que o BN não está tão mal e com certeza estava reagindo de forma positiva ao tratamento. Joana estava conversando com a mãe do BN do lado de fora do postinho. Eu fui até a Ge e dei um abraço apertado nela. Sentamos no banco e começamos a conversar um pouco. — E aí amiga, como ele está?Geovana: — A doutora disse que o estado de saúde dele é bastante delicado e inspira muitos cuidados ainda. Mas estou esperançosa. Segurei a mão dele e ao sair ele apertou forte a minha mão e abriu os olhos. — Aí amiga graças à Deus. Isso é bom sinal, ele está reagindo bem ao tratamento. Mas o que foi? Por que está tristinha assim? Você deveria estar se sentindo feliz. Geovana: — Ele estava chorando quando segurou a minha mão. Tenho muito medo que ele não consiga esquecer tudo o que ouviu amiga. Tenho muito medo de perder o BN. Depois da merda que eu quase me meti que fui enxergar que não consigo viver sem
YURIChegou a hora de ir para o Rio de Janeiro, as malas já estavam prontas e eu também estava mais do que preparado para exterminar aquele maldito e concluir a minha vingança. Olhei para o banheiro e vi que o meu amor estava quase pronta. Mia estava linda como sempre. Eu a amava desde o primeiro dia que nos conhecemos. Não soube aproveitar a primeira oportunidade com ela, mas de agora em diante tudo tem sido muito diferente e assim continuará sendo. Essa viagem tem apenas um objetivo, destruir o Pantera. Mia não sabia de absolutamente nada e assim continuaria sendo. Sai do quarto e fui aguardar ela sentado no sofá da sala. Até que ouço meu telefone tocar. Olho e vejo que era o Sr. Tony, meu querido chefe e pai.— E aí coroa. Tudo certo?Tony: — Tudo tranquilo por aqui. Estão te aguardando no porto pra entrega da mercadoria. Já comuniquei que eles irão tratar hoje direto com o chefe, o cabeça da nossa organização, ou seja, você. — Tô ligado e já estou a caminho. Está tudo certo e vo
PANTERAFazia tempo que não tinha notícias da Mia, mas pra ser bem sincero tava pouco me importando pra ela. Não preferiu viver com aquele drogadinho do caralho? Então, ela que assumisse essa merda sozinha. Ainda não tenho notícias sobre o estado do filho da puta do BN, mas tenho certeza que dessa vez ele rodou legal porque não tinha jeito dele escapar. E com DG também não será diferente. Esses fodidos não tinham tanta sorte assim. Não é possível que eles conseguiriam escapar desses dois atentados. Se isso acontecesse só conseguiria matar eles jogando uma bomba atômica na merda daquele morro. Até que não seria má idéia. Porque, vai ter sorte assim na puta que pariu rapá. Olhei pro relógio e já eram quase 19h. A carga ia chegar no porto por volta das 23h e junto o chefe dessa merda toda. Com certeza deve ser algum velhote que se achava o fodão de tudo. Fechei a contabilidade da boca e passei a visão pro PV pra fazer as cobranças que tavam na folha. Hoje era dia dele ficar de olho
DaniSegui com a Ge direto pra casa. Entramos e sentamos um pouco no sofá. Joana chegou logo em seguida. Deu um beijo na gente e subiu para tomar um banho e trocar de roupa. Ge e eu fizemos o mesmo pouco tempo depois. Entrar naquele quarto sem o DG aqui ainda me causava muita dor e um vazio muito grande. Eu não tinha cabeça pra absolutamente nada. Só conseguia pensar nele e sentia um aperto terrível por saber que amanhã ele teria que fazer uma cirurgia. Entrei no quarto e sentei na cama. Fechei os olhos e tentei relaxar um pouco, mas sem perceber acabei adormecendo. Após algum tempo desperto com um alvoroço na parte de baixo da casa. Vou até a escada para olhar e era o Kito com o Negão no colo e a Joana junto. Desci correndo pra pegar ele, estava com muitas saudades daquela fofura. — NEGÃOOOO.... QUE SAUDADES DE VOCÊ.... — desci correndo e carreguei logo ele no colo, que me recebeu todo contente balançando o rabinho e lambendo meu rosto.Joana: — Nem me contou nada sobre ele filha.