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Todos os capítulos do A volta da minha esposa contratada : Capítulo 111 - Capítulo 120
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Capitulo CVIII
Ária DuarteVendo o meu rosto no reflexo do rio de águas escuras, observo-me em cada detalhe adepta a este gesto desde a infância, mas desta vez não o faço como das outras vezes, apesar dos meus olhos estarem em mim reflentindo na água, minha cabeça está em outro lugar, lembrando de todas as vezes que estive deitada sobre o peito de Rodrigo e isso me parecia tão bom. Como alguém pode construir sonhos e castelos sobre areia movediça? Seus planos tinham data marcada para acabar, e eu pareço ser a única a não saber disto, mas ao mesmo tempo me questiono pelo tanto que cedi, sendo tola, as ligações, os envolvimentos com várias mulheres, até mesmo uma que atendi dizendo está grávida dele, como pude ignorar todos os sinais? Sendo inevitável murmurar internamente por meus erros, me martirizar por tudo é como um escape para não pensar em tudo que li, de qualquer maneira é melhor não pensar em tudo agora, devo ou não procurar os familiares do meu pai, contar tudo que sei quem sabe ele não po
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Capitulo CIX
Rodrigo Parlato - Danilo o que está acontecendo?- Ainda passando a mão no canto da boca, doendo bastante, vi Elias perguntar, ainda abalado, surpreendido por tudo que acontece, olho para Elias a frente de Danilo tentando segura-lo, enquanto o mesmo diz coisa com coisa. - Solta ele, sai Elias, você quer brigar então vem. Levanto sentindo o sangue ferver, vendo Elias empurrando Danilo, que luta para cima tira-lo da sua frente. Eu faço o que ele quer, ao empurrar Elias, vendo Danilo o suficiente bolado vindo para cima de mim, não medi distância ao acertar o primeiro soco em sua cara, em cheio, mas pelo seu gesto em reagi socando a minha, nos atracamos a trocar socos como dois animais. - Seu filho da puta, como pôde fazer isso? Deixa-la daquela maneira. - Danilo dizendo coisas com coisas, ao ponto de já não mais conhecer ninguém, presumi que mais outro que me engana. - O que está drogado? - fomos separados, as mãos que me tiraram sobre ele não soube dizer de quem. - Me solta porra!- G
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Capítulo CX
Ária Duarte Após ler o comunicado da família Parlato, alegando que o pedido de Rodrigo não passou de uma brincadeira, que tivemos uma envolvimento rápido e passageiro, seguido de comentários de pessoas torcendo para que ele e Érica casassem, sento na cama vendo como é as coisas do lado deles, sempre há um jeito, uma maneira de mudar tudo, no fim de fato seu pedido, aliás os seus pedidos foram brincadeiras, a maneira fácil que ele consegue brincar. Uma semana de atividades iniciou-se na haras, me mantive a distância mesmo dos colegas do meu pai, sabendo bem que seria motivo para comentários, mas apesar de querer estar bem, a minha mente passava longe disto, até mesmo o haras estando bombardeado de lembranças dele. Aproveito o momento para pensar na minha vida, não procurar o meu tio, evitar a minha mãe, mantér distância da vida social. - Você gostou das flores?- Paro ao passar pela mesa dos oficiais, após escutar a pergunta de Yan, viro-me para eles, vendo que a maioria sabe e não co
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Capítulo CXI
Rodrigo ParlatoDo paraíso ao inferno, em poucas horas, ao chegar ao apartamento para mim tudo estando devastado, não vejo alguém, uma pessoa se quer para desabafar. Como eu diria tudo que escutei?Pego o litro de uísque penando no que meu avô me disse, para quê tantos rodeios, uma hora outra eu teria que ceder a ele, conclui isto após a terceira garrafa jogada ao chão, em estilhaços.Vendo os cacos de vidros em estilhaços como eu me sinto agora, quebrado em cacos, sozinho, vale a pena deixar tudo por uma mulher que nem mesmo está presente quando preciso? A pergunta veio a minha cabeça diante a embriaguez.Acordo pela manhã caído na sala, entre pedaços de vidro, uma bagunça terrível no apartamento, além de sujeira ao redor. Passo a mão no rosto ao sentir dores por ele inteiro. Tento me sentar, mas ressaca é perversa, e a primeira lembrança que me vem a mente é o meu avô e suas histórias.Tento levantar, a cabeça tão pesada, o corpo doendo como quem foi atropelado, entro no quarto vend
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Capitulo CXII
ÁRIA DUARTEO meu retorno para casa não é tão bom, após conversar com Caroline em busca de como poderia ajudar, me senti mais perdida que ela, diante das questões colocadas, aconselha e incentiva que tentasse outra vez, seria o pior caminho, talvez esperar fosse o melhor, mas com Danilo sendo a sua sombra, sinto a pressão para isto, embora ambos negue que estão namorando.O cheiro da refeição pela manhã incomoda, e por isso saio para caminhar, sentir o cheiro do gramado molhado, o orvalho é o melhor remedio para uma mente pertubada, inquieta, ao voltar para casa vendo Danilo sentado a mesa fazendo o desjejum com Caroline, pela primeira vez me pergunto quando ele iria embora, é isso o tempo inteiro? Mas não disse nada, me sentindo culpada por sua briga com Rodrigo, talvez ele o orientasse melhor sobre o problema dos dois. Um assunto proibido em casa, seu nome se tornou. - Ária, você está bem? - Passo da sala para o meu quarto, sentindo o aroma do café me embrulhar, quando Caroline per
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Capitulo CXIII
Rodrigo ParlatoMe senti um fraco, incapaz, ao ceder a meu avô que faria o que ele quer, casar-me com Érica, a minha ex-namorada, indo em direção a casa de Ária para ver se desta vez a encontro, mas ao ouvir a minha proposta foi o fim, nunca a vi de tal maneira, qualquer mulher inteligente aceitaria essa proposta, o que são cinco anos? Fico a frente da sua casa a espera de uma resposta, mas escuto quando b**e a porta com força do lado de dentro, a noite chegou sem uma resposta, sozinho volto para a mansão Parlato, encontrando a minha mãe sentada no sofá ao telefone, a mesma apenas me olha em resposta. - Sim, claro, é preferido dela não é?- O sorriso amplo em seus lábios. - Pode deixar querida, pode deixar este jantar será inesquecível. Sabia que seria doloroso por alguns dias, mas como disse o meu avô, não há glória sem sacríficios, sei que ela irá se arrepender, e logo estará de volta para mim. - Então? - Mal subi alguns degraus, quando a minha mãe pergunta. - Porque está cara de en
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Capitulo CXIV
ÁRIA DUARTE Eu não deveria chorar, entrando quarto a dentro deixando as lágrimas descerem, me pergunto quando me tornei esta pessoa, tão faágil, como deixei Rodrigo me abalar de tal maneira? Como aquele homem poderia mexer comigo assim? Desestruturar-me? E agora me propõe algo que eu talvez já fosse, e de repente isso dói, me machuca como se me descartasse numa lixeira qualquer. Limpo as lágrimas que insiste em descer, enquanto penso comigo mesma, não tendo condições de comer durante o dia, fico o dia inteiro no quarto, já sendo noite quando Carol liga avisando que Danilo está preso no trabalho, ela não poderá vir. - Não tem problema, Caroline, de qualquer maneira é bom que tenham se entendido. - Digo evitando pensar na proposta de Rodrigo, ainda a frente do computador. - Estamos tentando, ainda estou pasma como ele pode nos ameaçar com multa caso não cumprissêmos o aviso prévio. - Ela diz, enquanto não estou interessada no assunto. - Ária? - Me chama a medida que leio com os olho
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Capitulo CXV
Rodrigo Parlato Não podendo perder Danilo, penso em segura-lo a empresa, e desta forma também devo segurar Caroline, já que ela se torna útil por dois motivos, segurar Danilo e me passar informações sobre Ária. Algo que ainda não sabendo como fazer, já que esta é mais díficil do que lidar com os dois. Uma semana se passa, mergulhado em trabalhos. - Você não pode continuar fazendo plantas a seu jeito, Érica. - Afirmo para a mulher sentada lado oposto a mim na mesa, usando um vestido verde tecido grosso, Érica me examina por um curto momento. - Eles queriam uma casa com oito quartos, três sala, seis banheiros, não é isso que eu fiz? - Protesta mordendo a caneta em sua mão. - Isso aproveita o terreno, como foi pedido na contratação? - Danilo rebete, seriamente do outro lado da mesa, mesmo estando na minha sala evitando sempre a falar comigo. - Sim, tudo que eles pedira está aqui. - Érica arrasta o computador a frente de Danilo mostrando. - Eles são produtores, Érica, o que custa ente
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Capítulo CXVI
Aria Duarte - Então a jovem que engravidou do Rodrigo, abortou? Pensei que fosse golpe. - Comento, indo em direção a minha cama, vendo que ela vem em direção a onde estive. - Não, infelizmente não era golpe, tolo seria quem tenta enganar aquela família, mas sinto um grande alívio em ver que isso não pode ocorrer com você, afinal engravidando dele, não seria um benefício. Respiro profundamente em resposta, sentada em minha cama. - Então você só me teve pelos benefícios não é? - De alguma maneira a pergunta que faço já me abala, mas vê-la afirmar me abala muito mais. - No inicio sim, Ária. - Sentada onde estive confirma ávidamente. - Você não sabe de onde eu venho, não sabe o que é passar fome, tampouco ser hulmilhada, eu fui muitas vezes por minha madrasta, por meu pai, cuidar de porcos e as vezes até mesmo catar algum bom que estava nas sobras de comidas para dá eles, eu tinha uma carreira a zelar, um nome a construir, e sim, eu engravidei de você de proposito, porque sabia que você
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Capitulo CXVII
Rodrigo Parlato - Onde você está seu idiota? O que você quer acabar com a nossa família? - Mal atendo o telefone escutando meu avô perguntar. - Venha imediatamente, Rodrigo, ou do contrário eu me empenharei a acabar com a vida desta mulher hoje mesmo. - Engulo em seco as ameaças do meu avô, sem saber se ele de fato seria capaz de fazer o que diz. - Estou indo. - Desligo o telefone, vendo Ária de pé outra vez segurando o portão aberto, em seus olhos é nítido que esteve chorando, vi as lágrimas no corredor, mas também sinto a certeza de que ela jamais cederia, hoje não, quem sabe lhe dando um tempo. - Te darei tempo para pensar, esperar tudo se acalmar. - Mas a mulher de pé ao lado do portão, não me diz uma palavra e por pura teimosia, beijo a sua testa, vendo que não reage, tampouco diz nada, saio em seguida, me odiando por dentro, por ser tão idiota e covarde ao ponto de fazê-la aceitar ser minha de qualquer maneira, mas covarde por não ter coragem de ficar e enfrentar o meu avô, que
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