— Ok, para rir e chorar.— Não existe.— Existe... E devia se chamar Maria Lua Casanova.Gargalhei novamente enquanto Theo escolheu um filme, dando o play. Assim que se sentou ao meu lado, senti o cheiro fraco do seu perfume, me trazendo lembranças que para mim estavam muito vivas.— Você... Está com frio? — Ele me olhou.— Um pouco... — menti, ao observar minha pele arrepiada.E não era pela temperatura e sim a lembrança do aroma dele no dia em que nos beijamos pela primeira vez. Ruborizei, sem me dar conta. Quando percebi, Theo pôs uma manta sobre mim, fazendo com que Gatão pulasse no sofá, deitando ao meu lado.— Cachorro abusado. E você ainda fala do meu gato — reclamou, enquanto Gatão o observava, com a cabeça sobre minhas pernas.Fofinho aconchegou-se no encosto do sofá, próximo da cabeça de Theo, manhosamente.— Acho que Fofinho e Gatão gostam de filmes — observei — Eles já não brigam mais tanto.— Realmente não. Talvez estejam começando a se acostumar um com o outro.— Theo, v
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