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Todos os capítulos do Minha tentação usa terno: Capítulo 61 - Capítulo 70
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As mulheres da minha vida
Nos encaramos e senti meu estômago se contrair. Borboletas no estômago, como acabara de dizer na cena do filme. Sim, era como se elas estivessem em bando, inúmeras, voando dentro dele.Observei sua boca e nunca tive tanta vontade de fazer algo na vida como beijá-lo naquele momento. Engoli em seco, umedecendo os lábios e levantando:— Eu... Estou com muito sono — menti.— Mas... Não vai olhar o filme até o final?— Não... Vou acabar dormindo por aqui mesmo se insistir em olhar.— E que mal há em dormir aqui?— Eu... Vou para cama.— E o doce?— Como... Amanhã. Ou na madrugada.Saí, sem olhar para trás, ouvindo Gatão pular do sofá e vir na minha companhia. Abri a porta do quarto e quando a fechei, escorei meu corpo, fraco, sobre ela.Não, eu não podia tocá-lo. Muito menos sentir borboletas no estômago por ele. Tampouco arrepiar-me a seu toque. Theo e eu éramos irmãos. Nos conhecíamos desde que nascemos. A família dele me adotou, antes mesmo de pensarem em tê-lo. Era errado. Era ingrato
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As mulheres da minha vida (II)
O olhei, sentindo o estômago contrair-se e as borboletas sendo libertas novamente, tomando conta de todo meu corpo.— E era... Inspirado nela também?— A maior parte não.Uni meus dedos das mãos uns nos outros, enlaçando-os com força.— Eu... Acho que agora devo dormir. — Deitei, me cobrindo.Theo alisou meus cabelos:— Vou ficar aqui... Até que pegue no sono.— Não é necessário Theo.— Eu quero, Maria Lua. — Foi enfático.Fechei os olhos e senti seus dedos sob os fios dos meus cabelos. Aquele toque me dava sono... Muito sono. Principalmente vindo de Theo, com toda sua ternura.O nervosismo foi passando conforme ele ia enrolando meus cabelos. Então acabei adormecendo, mesmo que sentindo as palavras acusadoras do sonho como reais... E tentando entender o que eu e Theo havíamos conversado minutos antes.Abri os olhos e vi Theo ao meu lado, o rosto virado na minha direção, os olhos fechados e a respiração leve. Completamente adormecido, como uma miragem para eu admirar.Uma das mãos aind
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Ele não atende o telefone
Depois daquela manhã, interrompidos pelo telefonema de Ben, eu e Theo nos evitamos ao máximo. Até mesmo na empresa mal nos falávamos.Málica, por sua vez, voltou depois do que se previa. Eu sabia que ela havia falado sobre mim com Babi, mas ela não sabia que eu estava por dentro do acontecido, visto que tinha pedido para minha mãe não comentar nada comigo.Acontece que além de Ben me prevenir sobre a sonsa, minha mãe me deu todo o feedback da conversa, com uma recomendação final:— Malu, tome cuidado com esta mulher! Ou ela é muito burra, ou se faz. E nas duas hipóteses, não é a pessoa certa para nosso Theozinho. A começar por ter o cinismo e ousadia de vir falar da minha filha.— Não se preocupe, mamãe. Se depender de mim, vou fazer da vida dela um inferno. — Sorri satisfeita.Acontece que não contei para Theo sobre o ocorrido, pois ele sempre achava que eu era a errada e Málica a certa em qualquer situação. E agora tinha esta questão de mal estarmos nos falando e evitando ficarmos s
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Ele não atende o telefone (II)
Optei por ir para o quarto, trancar a porta e me dirigir ao banheiro. Dali eu não ouvia nada. Só tinha ouvido os sons da cama batendo na parede uma vez até então. E Theo havia me prometido que não aconteceria novamente.Mas lá estavam os dois pouco se importando com a minha presença. Principalmente ele, que havia prometido não fazer mais aquilo. Porque lá no meu íntimo, havia entendido que podia ter algum sentimento por parte dele que não fosse só de irmã, no dia em que quase nos beijamos na minha cama.Eu estava enganada. Balancei a cabeça, aturdida, sentindo a porra das lágrimas me traírem. Aquilo estava acabando comigo. Ficar junto de Theo era completamente destrutivo à minha vida. E só não virei pó porque ele havia embora quatro anos antes. Se não fosse aquela a decisão dele, certamente eu não suportaria vê-lo desfilar mulheres ou mesmo uma única mulher na minha frente quando cheguei a imaginar que pudesse estar apaixonada por ele.Engoli em seco e limpei as lágrimas, discando um
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Nunca mais vou lavar as mãos
— Theo? O que você está fazendo aqui? — Fingi que Theo estava me flagrando no banheiro.Minha voz estava trêmula, por eu ter acabado de gozar e ser tão idiota a ponto de chamar Dimi de Theo na hora H.— O que porra Theo está fazendo no banheiro com você? Caralho, ele não bate na sua porta? — Dimi estava confuso e furioso.— Vou resolver a situação com este imbecil do meu irmão. Até logo, Dimi. Encerrei a ligação e senti meu coração batendo forte... Tão forte quanto a porta do quarto de Theo. Levantei, abaixando meu vestido e saindo do banheiro rapidamente, preocupada.Abri a porta e só vi a do quarto de Theo aberta. Fui até lá e não tinha ninguém no recinto. Somente a porta escarada... Todo o ambiente à meia luz... A cama desfeita... E um par de algemas fixada à cabeceira.Eu nunca tinha entrado ali, já que ele havia me dito que era estritamente proibido, por ser o espaço dele. E podia esperar tudo, menos que Theo usasse algemas para transar.— Que porra você está fazendo aqui?Assus
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Nunca mais vou lavar as mãos (II)
Theo pegou minha mão e trouxe-a vagarosamente até a altura de seu peito. Senti minhas pernas fraquejarem e não sei se meu coração suportaria aquele contato tão próximo que estávamos tendo. Talvez eu morresse... De taquicardia.— Usou... Esta mão?— Eu... — Não consegui terminar.— Que mão usou para se tocar? — A voz dele foi tão gentil que assenti, confirmando que era a que ele tinha posse.Então Theo fez o que jamais imaginei. Levou minha mão aos seus lábios e beijou cada dedo, me encarando. Depois pôs meu dedo mindinho na sua boca, fazendo-me sentir sua saliva quente, o frio na boca do estômago me destruindo completamente. O anelar tomou a cavidade profunda seguida do dedo médio, indicador e o polegar ele beijou de forma leve e delicada.Mordi meus lábios, sem saber o que fazer, pela primeira vez na vida. Se fosse qualquer outro homem, eu o jogaria na cama e arrancaria suas roupas, só deixando-o partir depois de ter feito sexo inúmeras vezes. Mas era Theo... A porra do Theo... E ele
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Ponha a porra da sua calcinha
Bati a porta do quarto com força, ouvindo-o do outro lado:— Sabia que ela tem um caso com Dimitry? Pergunte para ela quem é Dimitry — gritou, tentando atrapalhar meu relacionamento pago.— Devo perguntar quem é Dimitry? — O homem arqueou a sobrancelha.— Claro que não. — Sentei na cama, observando-o. — Retire a camisa, por favor.Ele sorriu, passando a mão na cabeça, parecendo encabulado:— Você é... Bem direta.— Estou pagando. Quero aproveitar cada minuto, já que foi bem caro — falei, sem rodeios.O homem engoliu em seco e retirou o blazer, depois desabotoando sem pressa a camisa branca.Claro que eu poderia ter saído com qualquer outro homem e transado de verdade. Mas transar nem sempre significava gozar. Eu já havia gozado com Dimi na noite anterior. Por isso contratar um garoto de programa era bem mais certeiro: gozo garantido, sem ter que me desdobrar fazendo-o gozar também.Fazer sexo com desconhecidos nem sempre era atrativo. Por isso há um bom tempo eu evitava fazê-lo nos pr
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Ponha a porra da sua calcinha (II)
Eu ri, enquanto levava meu corpo até a cabeceira da cama, encostando-me com as pernas abertas:— Não estou aqui para ser julgada, Hades. Só quero gozar... Faça seu trabalho bem feito e poderá ganhar um extra — provoquei.— Com todo prazer, senhorita! — Ele sorriu, ajoelhando-se no colchão e vindo na minha direção, com o peito nu, a calça entreaberta, parte da cueca aparecendo, o pau endurecido.Com as mãos, afastou minhas pernas e lambeu toda minha extensão, sem pressa. Sua língua era grande e ágil e logo segurei-me na cabeceira, com força, sentindo-o sem pressa a explorar toda minha região pubiana.Ouvi latidos de Gatão do lado de fora e o som de objetos quebrando-se. Levantei imediatamente, quase caindo enquanto ia de encontro à porta, deparando-me com Theo assim que a abri.Ele olhou imediatamente para o homem, sem camisa, que fechava o zíper da calça, o pau ainda endurecido. Puxei o vestido para baixo, sabendo que estava sem calcinha, vendo-o segurar Gatão pela coleira.— O que...
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Só querem que os ame
Theo saiu rapidamente de cima de mim, quase caindo enquanto tentava se dirigir ao corredor, com pressa e assustado. Fechou a porta e fiquei ali, imóvel, olhando para o teto, com mil sensações dentro de mim.Eu não tinha certeza do que sentia por Theo. Ou melhor, eu não queria ter. Mas independentemente do que fosse, era correspondido. E não sei se aquilo era bom ou ruim. Porque eu não queria sentir... E não queria que ele sentisse. Porque era errado, era injusto, era nojento, era uma traição a tudo que Babi e Heitor fizeram por mim.Não havia muita opção a não ser pegar minhas coisas e voltar para Noriah Norte. Mas eu conseguiria longe de Theo novamente?Precisava botar minha cabeça em ordem, assim como meu coração.Peguei o celular e vi uma mensagem de Dimitry:“Olá, Malu MalucaJuro que tento fazer tudo normalmente por aquiMas não dáPorque você fica ocupando minha cabeça o tempo inteiroTransarmos por telefone me fez perceber o quanto sinto sua faltaA ponto de mim quase não aguen
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Só querem que os ame (II)
— Não tenho medo de você, senhor gatinho mal-educado. Seja querido e curta o banho. Aposto que depois vai me agradecer. Afinal, quem não ama tomar um banho morno e depois deitar numa cama quentinha?Suspirei, levando o gato para o banheiro. A única coisa que me restava era ocupar-me, para não pensar nas porras que a minha cabeça insistia em trazer-me à tona.Pus o gato no box, tentando fugir desesperadamente. Retirei meu vestido, ficando só de lingerie e entrei, ligando o chuveiro. Toquei minha calcinha e suspirei, lembrando de como ela havia sido colocada no lugar.— Ah, Theo... A gente nunca vai poder levar isso adiante. Mas você ficar com Málica também não é uma solução! Prefiro ficar sozinha a me enganar. Porque é de você que eu gosto. Posso transar com vários homens, mas não vou me envolver com nenhum deles. Agora você... Bem, se realmente gosta de mim, está sendo um filho da puta com a dissimulada da Málica. — Peguei o gato, com dificuldade, enquanto tentava fugir das minhas mão
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