As mulheres da minha vida

Nos encaramos e senti meu estômago se contrair. Borboletas no estômago, como acabara de dizer na cena do filme. Sim, era como se elas estivessem em bando, inúmeras, voando dentro dele.

Observei sua boca e nunca tive tanta vontade de fazer algo na vida como beijá-lo naquele momento. Engoli em seco, umedecendo os lábios e levantando:

— Eu... Estou com muito sono — menti.

— Mas... Não vai olhar o filme até o final?

— Não... Vou acabar dormindo por aqui mesmo se insistir em olhar.

— E que mal há em dormir aqui?

— Eu... Vou para cama.

— E o doce?

— Como... Amanhã. Ou na madrugada.

Saí, sem olhar para trás, ouvindo Gatão pular do sofá e vir na minha companhia. Abri a porta do quarto e quando a fechei, escorei meu corpo, fraco, sobre ela.

Não, eu não podia tocá-lo. Muito menos sentir borboletas no estômago por ele. Tampouco arrepiar-me a seu toque. Theo e eu éramos irmãos. Nos conhecíamos desde que nascemos. A família dele me adotou, antes mesmo de pensarem em tê-lo. Era errado. Era ingrato
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