Tracey Murray se recusava a acreditar no que ocorria na caverna-laboratório, apesar das dores física e emocional estarem consumindo-a pelos golpes deferidos por Beatrice, que mantinha a expressão inabalável e ainda encarava a irmã. Tracey se levantou e, se apoiando na parede às suas costas, conseguiu se manter de pé. Ela analisava Beatrice dos pés à cabeça, procurando qualquer resquício do que antes era a sua irmã adorável. Naquele momento, ela não passava de mais um soldado, uma figura de combate que, aparentemente, estava disposta a cumprir as ordens dos seus mentores. — Bea... eu não quero fazer isso... pára, por favor! As palavras de Tracey pareceram causar exatamente o efeito contrário. Inicialmente, Beatrice caminhou lentamente em direção à irmã, mas depois correu, determinada, saltou novamente e atingiu em cheio o rosto da garota. Tracey rolou mais uma vez pelo chão e bateu violentamente contra a parede do outro lado da caverna. De repente, uma voz pareceu ecoar por todo o la
Leer más