A agressora de Deirdre soltou um suspiro trêmulo e pensou nos estremecimentos e caretas de dor que a jovem havia feito quando era espancada. Aquelas mulheres sempre foram as que agrediam e nunca se perguntaram sobre os sentimentos dos que recebiam o abuso. Mas, naquele galpão, à duras penas, elas aprendiam, assim como aprendiam a temer e se arrepender.― Eu... eu não vou mais fazer isso... ―Brendan estreitou os olhos e apenas balançou a cabeça, em um gesto de desprezo.― Parece que vocês, ainda aguentam bastante, ainda estão cheias de energia para falar, não é? ―Imediatamente, as três mulheres ficaram em silêncio e a que chorava, até parou. Depois de um gesto, a segurança de Brendan responsável por cuidar das detentas, uma brutamontes de cabelos cacheados e quase da altura do magnata, estralou os dedos e se aproximou. Só então, Brendan perguntou: ― Quem deu a ordem a vocês, garotas? ―-Deirdre se mexeu, abrindo os olhos. Ela instintivamente esfregou a mão na cabeceira da cam
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