O quarto era pouco ventilado e muito úmido. Era um sótão da pior qualidade e sem mobília decente. Enrolada sob o cobertor, as pálpebras de Deirdre batiam trêmulas, de uma maneira triste. Brendan tinha entrado no cômodo, mas sentia o coração ficar mais pesado a cada passo que dava, em direção a ela.De repente, Deirdre abriu os olhos. A sala estava escura como breu, mas ela podia ouvir que alguém se aproximava. Então, perguntou, confusa:― É você, Sterling? ― Porque estava doente sua voz soou em um tom ainda mais gentil que o habitual, especialmente ao pronunciar o nome de Sterling. No entanto, cada sílaba parecia uma agulha nas orelhas de Brendan.― Você fala com ele, como se fosse uma vadia. Parece que você tem um relacionamento bastante próximo com ele, não é? ― Brendan cerrou o punho, com força, e riu, de repente, sua simpatia anterior tinha desaparecido instantaneamente.O rosto de Deirdre ficou terrivelmente pálido, de uma vez, e ela agarrou seu cobertor, com força:― Brend
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