EvelyneEu não deveria estar aqui. Sei que não deveria.Não pelo fato de ser um bar — os caras não pedem identidade por aqui, e isso não significa exatamente que eu tenha que beber, porque dificilmente bebo — mas confesso que ele me afeta mais que qualquer dose de vodca que eu me aventure a consumir. Assistir Aaron Ditt em cima de um palco, guitarra na mão e cantando, me deixa um tanto quanto... excitada, extasiada, com borboletas na barriga.Os músculos de seus braços ondulam quando ele passa a mão pelo cabelo escuro e os tira da testa. Pela primeira vez, estou vendo Aaron com uma roupa que não possui mangas compridas, e as tatuagens que cobrem literalmente toda a pele dos seus braços estão visíveis, como obras primas em um painel. Sua voz me lembra um uísque de sabor picante, seus dedos habilidosos me fazem esquecer por um momento que sua especialização é o piano, e não a guitarra. Ele é bom com essa coisa. É bom também em atrair a atenção das pessoas, principalmente a minha. Vou mo
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