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23 chapters
21
Hazel observou a madrugada através da janela da cozinha. Segurava uma xícara de chá de camomila, esperando que a bebida cumprisse o que prometia e a fizesse pegar no sono quando deitasse. No entanto, estava na segunda xícara e não se achava nem um pouco sonolenta. A mulher soltou um suspiro. Pensava na proposta de Esgard, e na expressão no rosto de Ulisses quando soube, implorando silenciosamente que não fosse para Chicago. Ela o conhecia muito bem. Foram grandes e melhores amigos antes da coisa evoluir para um namoro, então, Hazel não precisava de uma legenda para entender o que significavam os olhos pidões e o semblante dramático. Céus. Ulisses era mesmo tão dramático que lhe dava nos nervos. A mulher bebericou o chá. Sabia que ele não a impediria de ir — ou talvez tente, visto que agora estão em um relacionamento —, porém ela se achava combatendo uma guerra interna. Hazel esperou por uma oportunidade daquelas há tempos — não que Ulisses seja incapaz de promovê-la, mas é que da
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Hazel se remexeu na cama. — Como assim? — indagou de sobrancelhas unidas. O ceo desviou o olhar, tentando pensar em uma justificativa que não o fizesse parecer um idiota incapaz de quebrar um voto patético que fez para si mesmo no banheiro de sua sala. Mas algo parecia dizê-lo para ser sincero. Ulisses se sentou ao lado dela. — É complicado… — foi o que conseguiu dizer. Ele engoliu em seco. — Lembra quando eu te disse que não estava mais saindo com ninguém? Que eu queria algo sério e que a vida de cachorrão havia acabado pra mim? A mulher assentiu, tentando não revirar os olhos com o fato do namorado ter se referido como um cachorrão. — Sim, me lembro — disse ela, cruzando os braços. — Bem… não pense mal de mim, mas eu fiz um voto. Foi a forma que encontrei de ser fiel ao meu desejo de viver um amor e ter um relacionamento. — Você poderia apenas não sair com ninguém. — Sim, eu sei que parece bobagem. Mas, Haze, veja… eu precisava mesmo de um incentivo. Uma causa que
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Existia um silêncio constrangedor na sala de estar da fazenda. O cheiro de chantilly de lata perturbava a face de Ulisses, deixando-o com as narinas enrugadas. Os olhos dele se mantinham passeando na mãe e no homem. Julgando-os…Dona Rita suspirou. Já estavam devidamente vestidos, embora ainda haja resquícios de chantilly no cabelo do homem. Hazel assistia a situação sem olhar para ninguém ou falar.— Eu agradeceria se mudasse essa cara, Ulisses — sugeriu Rita.— Não consigo. Fui traumatizado há minutos atrás. Acho que vou precisar de um psicólogo — disse, desviando o olhar. — Ora, desfaça essa cara agora — a mulher enfezou. — Estou sozinha há anos. Achou que eu merecia viver assim? Os olhos do ceo a miraram. — Mas é claro que não! — Então me diga o que quer de mim? — Rita se exaltou. — Apenas que faça “aquelas” coisas dentro do seu quarto enquanto estivermos aqui. Eu não sou obrigado a presenciar aquela cena horrorosa — disse ele, simulando um calafrio. — Terei pesadelos e nunc
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