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Todos os capítulos do O Delegado em Seu Coração : Capítulo 11 - Capítulo 20
57 chapters
10. A noite esta linda
Acordo pouco antes das 06:00. Eu costumava acordar esse horário, então não era problema. Vou ao banheiro, escovo os dentes e depois saio. Cole havia dormido novamente comigo, então faço silêncio para não acordá-lo. Não sei muito bem descrever o que aconteceu depois de ver Josh. Pareceu que eu estava no automático. Ele continuava tão lindo, mas estava fazendo de tudo para expulsá-lo da minha cabeça. Troco o pijama por uma calça jeans e uma camiseta qualquer. Depois desço para cozinha, sendo seguida pelo silêncio da casa. Nem Billy levantou. — Bom dia! — falo sorrindo assim que vejo Papai e vovô Ben na cozinha. Vou até eles dar um beijo no rosto de cada um. — Bom dia filha — Meu pai e vovô Ben falam ao mesmo tempo. Eu ri e me sentei na cadeira da mesa. — Como passou a noite filha? — meu pai perguntou me entregando uma xícara de café. — Foi boa. — minto, e dou um sorriso. — Apesar do ronco do Cole. — Ali mais parece uma máquina.— Meu pai ri. — Mas eu fiquei feliz
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11. Minha mãe
Minha Bisa dormiu depois de um tempo, então eu coloquei ela novamente na cama. Sua febre tinha passado. Pego bandeja com o que restou do café da manhã e desço. Chego na cozinha e tenho um belo encontro desagradável. — Susan! Quanto tempo. — falo com ela que está mexendo em seu celular na cozinha. Ela me olha de cima para baixo. — Oi. Susan era três anos mais nova que eu, ela tinha 22 anos, amava ela porque era minha irmã, mas bem, depois que eu escutei aquela conversa, bem, talvez eu estivesse magoada. Das irmãs, era a que mais se parecia comigo, em aparência. Nunca fomos duas irmãs perfeitas, mas nos dávamos bem apesar de todas as diferenças. Meu pai tinha me falado uma vez que ela estava cursando administração na universidade local. Ela sempre se vestia como se estivesse indo em uma festa. Vou até a pia onde meu pai está cortando provavelmente algo para o almoço. — A Bisa estava com febre e a barriga um pouco inchada. — falo para ele, enquanto lavo os pratos. —
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12. Segredos
Quando a noite chegou totalmente ao início, entramos em casa, onde mais uma vez o silêncio reinava.Assim que passo pela porta com Billy atrás, meu celular toca. Era Liana. — Alô? — falo assim que atendo e continuo subindo para meu quarto. — Oi irmã! — Liana fala animada. — O que você acha de amanhã irmos ver os vestidos? Me animo na hora, e mal cheguei em casa.— Claro! —falo entrando no meu quarto. — Eu já estava reclamando. — eu falo e ela dá risada. — Você fez eu vim, e me larga.— Desculpe Meri, eu estava resolvendo outras coisas, prometo que agora vou estar mais presente.— ela fala e eu me jogo na cama, Billy sobe também e se deita ao meu lado. — Papai me falou sobre a mamãe…— Não tem problema, eu estou fazendo drama,— eu mudo de assunto e ela dá risada e eu faço biquinho. —Nem pensei nisso. Até mais tarde.Mas eu realmente tinha pensado. — Até amanhã, passo aí por volta das duas horas. — e desliga. Estava animada agora, pelo menos íamos fazer alguma coisa. E isso acaba
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13. James e Amélia
América Sullivan Há sete anos atrás eu fui a Jacksonville atrás de uma clínica onde eu pudesse interromper a gravidez. Primeiro eu procurei na internet, passava o dia todo no meu quarto, então tinha tempo. Eu também tinha um dinheiro guardado, e juntei com os dias recebidos do meu trabalho de verão naquela época. Juntei todo o meu dinheiro, e sai de casa de madrugada indo de ônibus até Jacksonville. Estava convicta do que iria fazer, e nada me faria mudar de ideia. Me lembro até hoje, na verdade, posso até sentir ainda a raiva que dominava meu corpo. Depois de já ter chegado na clínica e quando estava me preparando para o procedimento, eu comecei a passar mal,talvez todo estresse tenha causado, ou qualquer outra coisa. Comecei a sentir muita dor de cabeça, os médicos me medicaram e adivinhem só? Eu tive hemorragia por conta do medicamento usado. Depois que eu realmente melhorei, realizaram um teste e não foi detectada mais a gravidez, então não houve mais necessidade de int
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14. Mensagens
Josh AdamsSe alguém me perguntasse como eu estava me sentindo, eu falaria que confuso. Sabia que veria ela em algum momento, ela era a irmã da minha cunhada, e veio para o casamento então não ver ela que seria impossível.Que ela havia chegado eu também já sabia, só que encontrar ela tão rapidamente pouco tempo depois acabou me pegando desprevenido.E justamente fazendo o que eu mais amava ver ela fazer, tocar e cantar, o sentimento de familiaridade tomou conta de mim, mas depois veio a dor que senti naquela época.Aqui nessa cidade não tem como ficar sem saber das coisas, então quando ela chegou a notícia espalhou como em águas correntes. Lembro do olhar indignado da minha mãe e seus olhares bem expressivos na minha direção até quando ela não se segura e perguntou o que eu pensava sobre isso.Estávamos eu e ela sentados na mesa. — Filho está tudo bem? — ela perguntou como quem não queria nada, mas seu olhar dizia tudo. — O que quer dizer mãe? — Me fiz de desentendido.— Você sabe
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15. Vestidos
América Sullivan — Você enrola demais Liana — falo entrando no carro. Eu estava esperando ela no horário marcado e já tinha se passado uma hora desde o combinado. Eu estava morrendo de calor, porque estava vestindo uma calça e camiseta preta, tão diferente de Liana com seu vestido claro, alegre e florido.Ela dá partida no carro e pegamos a estrada em direção a Jacksonville, onde iríamos olhar os vestidos.— Desculpe, eu tinha ido escolher umas coisas com Letícia — eu fiquei quieta. Letícia Adams era a elegância em pessoa, gentil e meiga. Ela sempre foi muito boa comigo até aquela história. — Ela perguntou por você — Liana comenta me olhando de rabo de olho.— Com certeza para saber onde eu estarei e não passar por perto — solto uma risada — Não fale assim América, todo mundo já superou — ela fala e eu me controlo para minha cara não mostrar o que eu quis passar com a frase que ela falou — Fala isso para nossa mãe — eu falo e encosto a cabeça na janelaA pista estava tranquila
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16. Sempre ela.
Josh Adams "Cuidado em quem confia" Essa era a quinta mensagem que eu recebi de números desconhecidos. Mandei rastrear, porém que quer que estivesse enviando sabia bloquear.E eram sempre mensagens reflexivas. "Você perdeu coisas importantes" "Você tem que salvá-la" " No fim você vai se arrepender muito" E eu fiquei sem entender, mas a única certeza que eu tinha era que isso tinha relação com a volta da América.Já cheguei até a achar que era ela, tentando me atingir com algumas palavras. Mas não era ela, porque a única coisa que eu consegui descobrir foi que esse chip pertenceu a essa área de Jacksonville nos últimos cinco meses e ela só está aqui a alguns dias.Todo lugar que eu passo, e não estou exagerando, sim todo lugar na cidade que tem pessoas circulando e sempre que eu passo elas me olham estranhas, e é claro que eu sei na hora o porquê desses olhares na minha direção.Eu acho que para algumas pessoas dessa cidade o mínimo que eu deveria fazer era expulsar ela, eles q
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17. O bar
America Sullivan Depois de muita insistência de Juddie resolvo aceitar seu convite para ir no bar do centro, encontrei Liana em casa e a chamei para vim também, e que aceitou na mesma hora. Fomos caminhando mesmo, já que íamos beber, e também em dias como o de hoje deveria ter muitas pessoas, e achar lugar para estacionar levaria uma eternidade. Como eu imaginei, estava lotado, quando eu morava aqui era difícil ver ele vazio, era o ponto mais movimentado da cidade nos finais de semana. Um lugar que todo mundo gostava. Era uma estrutura muito grande e tinha pista de boliche, área para karaokê. Dou um sorriso me lembrando de quando tocava aqui. Eu era praticamente a cantora oficial da cidade, eu era querida. Hoje em dia não. — Você poderia cantar hoje — Liana me olha — A um bom tempo não vejo alguém cantar tão bem como você. — Acho melhor não — solto uma risada triste — E deve ter outras pessoas, você que não viu. — Você canta tão bem América — Juddie fala — Porque não v
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18. o BAR 2
Josh Adams — América — é a primeira coisa que eu consigo falar. Quando segurei nela, eu senti a familiaridade, só não associei a ela, eu me senti em casa, e aquelas frases são bem certas. Lar não é um lugar, é sim uma pessoa. E quando ela virou o rosto e eu a reconheci, o tempo parou. A sensação que tive foi que uma onda havia me atingido e me afogado a muito tempo, e agora, foi como se o toque nela me trouxesse de volta à superfície. Como se o toque dela me vivesse. Eu só não sabia muito bem o que isso queria dizer. — Josh… A voz, a mesma voz que dominava meus sonhos. Ela realmente não havia mudado quase nada. Tão linda. Eu engulo em seco e cruzo os braços, me afastando um passo dela. Usando todo o meu autocontrole, porque o que eu queria mesmo era tocar seu rosto, e perguntar se podemos esquecer tudo. Eu era ser humano, eu sonhava. — Quanti tempo — eu sou um idiota mesmo, sei nem o que falar. — Bem, mais de 7 anos, não são 7 dias — ela sorri. E porra,
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19. Ligue para casa
América Sullivan Minha cabeça dava pequenas marteladas assim que acordei.E meu despertador foi Billy lambendo minha bochecha.— Bom dia mamãe — faço carinho em seus pelos. Ele late. — Está viva? — olho para Cole que está encostado na porta, com os braços cruzados e rindo. — Sobrevivendo — afundo meu rosto no travesseiro — Cadê Liana? — falo com a voz abafada. — Será se essa desmaiada no chão serve? — ele fala rindo, eu levanto meu rosto e olho para o chão, onde Liana está dormindo de boca aberta — Uma cena bem linda. Eu começo a rir, porque a cena está muito engraçada, até Billy estava olhando estranho para o modo como ela estava. — Não me lembro dela deitar aqui — forço minha mente, mas a cabeça lateja então desisto e me sento na cama. Meu cabelo devia estar um ninho. Cocei os olhos tentando criar forças. Escuto o barulho do flash e a claridade me pega.— Cole! — grito e me levanto para tentar pegar o celular dele, mas para infelicidade do destino, piso sem querer em liana
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