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Todos os capítulos do Amor Inesperado: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Capítulo XI
Quando estávamos quase terminando de fechar um carro preto maravilhoso, parou em frente à floricultura. Lise que estava pegando às flores do lado de fora entrou gritando empolgada. — Ele chegou! Seu Deus grego veio de carruagem e tudo. — O que? — olhei no relógio 20:30, pontual de mais. — Não acredito que ele dirige um carro desses. — Porque não? Ele é rico, ele pode. — ela riu babando no carrão pela janela. — É praticamente uma obrigação que ele ande em algo assim. — Por isso mesmo, é o puro estereótipo do filhinho de papai, esbanjando a grana suada que ele não derramou uma gota para conseguir. Ainda não acredito que vou sair com um cara assim. — resmunguei revirando os olhos para mim mesma por ter aceitado sair com o senhor babaca. — Eu acho que vocês formam um belo par. — ela gargalhou claramente me insultando. A sineta tocou nos tirando o foco. Guilherme entrou com aquele ar imponente e soberbo, claramente tinha acabado de vir do escritório ainda vestido com o terno preto e
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Capítulo XII
Ele passou as mãos no cabelo de forma impaciente, bagunçando os fios, e me encarou bufando. — Tudo bem então. — resmungou antes de começar a atacar o prato. — Qual outro ponto a esclarecer senhor Monteiro. — Você é frustrante, Emma! — ele praticamente rosnou, me encarando um segundo antes de levar o garfo até a boca. — Pensei que me achasse excitante. — provoquei para tirar com a cara dele, mas o feitiço foi lançado de volta. — Isso não precisa ser discutido, concordamos totalmente que sim! — Você é louco. — murmurei abaixando a cabeça parecendo concentrada de mais em minha comida, quando na verdade fugia de seu olhar para que ele não visse meu rosto pegando fogo. — Não vejo a hora de transar com você. — ouvir aquilo me fez arfar justo na hora que colocava uma garfada de minha lasanha na boca. — Você não tem ideia do quanto estou ansioso para me enterrar em você e ouvir essa boquinha esperta não conseguir dizer nada, além do meu nome entre os gemidos. Meus olhos parecia
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Capítulo XIII
Minha semana não estava fácil e eu comecei a me perguntar onde estava me metendo e o porquê de eu ter aceitado ter algo, seja lá como vamos chamar, com Guilherme. Mesmo já sabendo a pergunta.Para melhorar minha vida e aumentar minhas dúvidas, tinha chegado o dia dos meus exames, os exames de rotina, apenas para me certificar de que tudo continuava bem, mas que sempre me deixavam apavorada, quando se esteve doente uma vez o medo de voltar a estar é uma sombra que nos persegue, e eu não era a única a ficar assim.A única coisa boa da semana foi Guilherme não ter me mandado mensagem ou ligado, assim eu tive a certeza que ele era o tipo de cara desencanado, eu não precisaria me preocupar que ele se apegasse e decidisse ficar na minha vida.Seria apenas sexo, e se gostássemos poderíamos ter mais disso. Desde que nos mantivéssemos fora da vida pessoal um do outro não deveria haver problemas.Escutei as risadas de Lise e sai do meu mundinho, tentando captar o que eu tinha perdido ali na loj
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Capítulo XIV
Eles tinham mesmo que entrar aqui e estragar nossa noite depois de dar aquele showzinho ridículo?Guilherme deveria estar pensando que seria muito fácil chegar aqui e jogar uma conversa no meu ouvido, a fim de me levar pra casa e aproveitar a sua noite de sexta.E Deus me ajudasse se meu irmão tentasse algo com Lise, ela já estava fragilizada de mais para que ele viesse com seus jogos pra cima dela.— Sempre mal educada. — Guilherme falou, enquanto meu irmão já puxava uma cadeira e se sentava ao lado de Lise.Eu ia matá-lo!— Que merda pensa que está fazendo Cristian? Levanta dessa cadeira agora, isso aqui é uma noite só de garotas! Então chispa.Guilherme aproveitou minha distração e acabou se sentando ao meu lado, enquanto me encarava descaradamente com o dedo indicador sobre os lábios, como se estivesse maquinando algo com aquela mente perversa.— Sumam! — eu falei mais alto sentindo minha carranca crescer. Não estava falando grego para que aquelas duas mulas se fizessem de desente
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Capítulo XV
— Quer alguma coisa para beber? — perguntei quando abri a porta dando passagem para ele.Durante toda a viagem eu deixei que meus pensamentos viajassem em direção ao que aconteceria quando chegássemos aqui. Perdi a conta de quantas vezes apertei minhas pernas, uma contra a outra, na tentativa de conter o fogo entre elas.Ele sacudiu a cabeça negando minha oferta e me olhando como um predador encara sua presa antes de dar o bote. Guilherme semicerrou os olhos e se aproximou, com passos lentos, até estar diante de mim, então envolveu meu rosto segurando-o com as duas mãos. Ele se abaixou até que seus lábios estivessem no mesmo nível que os meus, sua respiração quente batia contra a minha e eu cheguei a pensar que ele me manteria ali presa em sua áurea de sedução, até que devagar seus lábios tocaram os meus, com movimentos leves ele me seduziu assim como tinha feito no bar. Ouvi o barulho longe das chaves caindo no chão, seguido da bolsa encontrando o piso frio, mas não me importei tud
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Capítulo XVI
As palavras deixaram minha boca e ele finalmente pareceu entender, pois seu corpo todo ficou tenso no mesmo instante e ele parou o que estava fazendo. Sua cabeça se ergueu apenas o suficiente para me encarar, e eu nunca o vi tão sério assim.— Agora que você já sabe podemos continuar de onde estávamos. — falei tentando trazer o clima novamente e querer que ele parasse de me encarar.— Porque só agora você fala isso? — ele questionou, se apoiando em suas mãos e erguendo seu corpo, ficando um pouco mais longe de mim.— Não vejo nenhum problema em falar isso só agora. Se eu tivesse dito antes você teria desistido?— Claro! — ele exclamou sem nem piscar e aquilo me incomodou mais do que eu esperava.— Claro, porque todas as virgens costumam morrer de amores e correr atrás de você. — afirmei irônica, ele era igualzinho Cris.— Eu nunca fiquei com uma virgem, justamente porque não quero nenhuma mulher criando expectativas sobre relacionamentos.— Você falou que isso seria simples, eu te que
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Capítulo XVII
Acordei com meu despertador tocando, quando olhei para o lado e Guilherme não estava mais lá. Eu tinha quase certeza que ele tinha ido embora cedo de mais, pois era apenas oito e meia de um sábado. Ele foi embora no meio da madrugada? Não tinha nada o que eu podia fazer, além de levantar e me arrumar para o trabalho. E foi o que fiz.— Bom dia. — cumprimentei Lise, que já estava na porta da floricultura com a cara mais radiante do mundo, e acreditem não era por ter feito sexo.— Bom dia. — ela falou cheia de insinuações na voz. — Tem alguma coisa que você queira me contar?— Não, mas se você perguntar eu respondo.— Vocês transaram? — eu a encarei fingindo espanto. — Você disse que ia responder o que eu perguntasse. — ela reclamou me fazendo rir com seu bico.— Sim, nós transamos. — respondi já jogando minha bolsa atrás do balcão e indo ajudá-la com as flores, isso tudo sem deixar de rir de sua euforia com o assunto.— E como foi? Ele é bom de cama como parece ser? O que vocês fize
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Capítulo XVIII
— Ei. — a voz de Lise me trouxe de volta a terra.— Oi?— Seu amigo da boate acabou de me mandar uma mensagem. — ela contou com uma cara de confusão que era totalmente engraçada.— Charles? — perguntei e antes mesmo de concordar ela já me passou o celular.Charles: Oi Elizabeth, como você está? Está livre hoje à noite?— Ele é bem direto. — Lise murmurou me fazendo rir. Se ela tivesse a menor noção de como de como ele realmente é, não estaria aqui perdendo tempo. — Onde será que ele arrumou meu número? E como ele sabe meu nome?— Não faço ideia. — respondi me fingindo de desentendida, ela não precisava saber que fui eu quem mexi alguns pausinhos.Se havia uma coisa que eu adorava era ver meus amigos felizes e Charles era o tipo de homem perfeito para fazer minha amiga feliz. Não estava dando uma de casamenteira, só estava adiantando o que o destino já tinha preparado para esses dois, afinal eu não planejei aquela noite na boate onde os dois se conheceram.— Nós vamos a uma das boates
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Capítulo XIX
Voei com o carro o mais rápido que podia nas ruas de São Paulo, era madrugada, mas a cidade não parava e eu estava louco para transar com Emma de novo, essa mulher era maravilhosa e nem um pouco pegajosa.Eu tinha ficado em choque quando ela me confidenciou que era virgem, mas relevei tudo por sexo. Qual é? Qualquer um no meu lugar faria o mesmo, eu já tinha chupado aquela boceta gostosa e ouvido seus gemidos, que serviram para me deixar ainda mais duro, não tinha como conseguir parar por ali. Disse a mim mesmo "Só essa vez Guilherme e depois você some!". Meninas, não me achem um canalha, pois eu pensei com a única cabeça que estava funcionando naquele momento: a de baixo!Sai da sua casa no sábado por volta das seis da manhã, era mais do que eu costumava ficar, assim que abri meus olhos a primeira coisa que notei foi que ela não estava grudada em mim, como as outras mulheres com quem eu costumavam ficar. Emma estava de costas, totalmente na dela, então não foi difícil sair sem que
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Capítulo XX
Ainda tentava controlar minha respiração, descansando a cabeça sobre a sua, que estava apertada contra minha barriga. Eu continuava sentada em seu colo e suas mãos pairavam sobre minhas costas me prendendo junto a ele. Guilherme respirava igualmente afobado, as lufadas de ar batendo contra minha pele.Sem que eu esperasse ele se levantou e subiu as escadas comigo em seu colo. Eu permaneci com meus olhos fechados, com a cabeça apoiada agora em seu ombro, apenas escutando ele abrir a porta do quarto e andar comigo até o box, não movi um músculo enquanto ele ligava o chuveiro.Senti a água quente cair contra minhas costas, começando a nos molhar, quando finalmente tive forças para erguer a cabeça e olhá-lo me deparei com a imagem mais linda e sexy que já tinha visto. Seus cabelos molhados, grudando em sua testa, o rosto sério ainda tinha a luxúria expressa em seus olhos, mas foi a intensidade do seu olhar que me fez estremecer em seus braços. Havia algo a mais que eu não tinha reparad
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