Chegando ao bar Crista do Mar, depois de se banhar e comer, Maximiliano se juntou a todos os amigos, para comemorarem que aguardaria o processo em liberdade. Eram unânimes em desejar que permanecesse livre após o julgamento.Superada a alegria por estarem reunidos, deixaram a conversa seguir para o incêndio da cabana. Lucas, em contato com um bombeiro que compareceu ao local, informou que seria aberta investigação, mas, de antemão, tudo indicava se tratar de incêndio criminoso.— Sei quem foi — Maximiliano disse cruzando os braços, o olhar sombrio ao pensar em sua cabana em chamas.— Todos nós sabemos, mas provar será difícil — Beto comentou coçando o queixo. — Embora tenhamos um meio para, enfim, obter um pouco de justiça pelo que estão te fazendo há anos.Maximiliano buscou com os olhos o outro amigo antes de receber a explicação para o otimismo.Em resposta Beto indicou Gabriel, dando a ele a palavra.— Existe um testamento, feito pelo Nicolas Orleans, em que ele deixa uma pequena
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