A frieza da declaração fez o sofrimento atravessando Joana duplicar. Percebeu que era fraca, inútil e insípida para Maximiliano como tantas vezes sua irmã declarou para humilhá-la. Engoliu a seco, mas sustentou um rastro de orgulho ao inclinar-se para pegar a mala. Inesperadamente Maximiliano cobriu sua mão com a dele, fechando os dedos em volta e a movendo para longe da mala, impedindo-a de prosseguir. Maximiliano se aproximou ainda mais, levando suas mãos unidas até o próprio peito, na altura do coração. — Eu te amo, Joana, mais do que achei ser possível. Não quero que vá, mas não posso deixar Kassandra impune — explicou terno, atingido pelo medo de perdê-la sem expor todos os seus motivos. — Essa mulher, que você tem tanta consideração, matou minha família, me perseguiu durante anos e só está mansa nesse momento para proteger o filho. — Está pensando com ódio e teorias maldosas — retrucou, mesmo incerta, pois até sua mãe parecia acreditar nas teorias. Mas precisava afastar aque
Ler mais