Interpretando o papel combinado com os amigos, e atingido pela fúria causada pelo sofrimento deles – principalmente de Margô -, foi fácil para Maximiliano chegar ao Salão Real com o fogo da raiva luzindo nos olhos e o gelo circulando nas veias. Desceu do jipe e observou que não havia sinal de policiais por perto, obviamente, como imaginou, por se tratar de um comércio ilegal com claro aval de Queiroz, os policiais não se aprofundaram nas investigações. Sem controle sobre a própria força empurrou a porta com brusquidão. O som do choque da madeira contra a parede ecoou no salão vazio e fez uma mulher levantar-se do chão com uma escova, que até então usava para esfregar o piso. Seu olhar varreu o lugar até pousar em uma pessoa que descia as escadas resmungando sobre o barulho e a cabeça doer. Era o homem que atendia no balcão, e que Cristiano dominou em sua tentativa de fuga. Ao identificar o Gonzalez, o homem tentou correr de volta para o segundo piso, porém, com passadas largas e pe
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