Todos os capítulos do Pra ficar: Capítulo 1 - Capítulo 10
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PRÓLOGO
Recife é uma cidade litorânea do nordeste brasileiro, capital do estado de Pernambuco e tem muitos encantos. Eu costumo dizer que ela possui um misto de nostalgia, modernidade, e boemia, e como toda capital possui problemas de ordem sócio-econômica. No entanto, isso não é capaz de tirar o charme dos seus monumentos históricos, da sua praia digna de cartão postal e mar de águas mornas com deliciosas piscinas naturais e da sua riqueza cultural. Foi aqui que eu nasci, foi aqui que eu passei a maior parte da minha vida. Agora, sentada na minha poltrona em um avião, rumo à Nova York, a melhor palavra que eu encontrei para definir o que eu sinto neste momento é “agridoce”. Estou dividida entre a alegria dessa oportunidade profissional, da chance de conhecer Nova York, o mundo de possibilidades que se abre diante de mim a partir de agora e a tristeza da saudade daqueles que estou deixando em Recife. Meus pais, minha irmã mais nova, e meu noivo, que até a semana passada era apenas namorado. U
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CAPÍTULO 1
Sábado, 06 de julho de 2013 São 09:00h da manhã em Nova York e após todo procedimento de desembarque, já de posse da minha bagagem consigo ver minha amiga Carol, e me sinto aliviada em vê-la aqui. Ela vem em minha direção e quase me derruba com um grande abraço enquanto dá gritinhos de felicidade.- Ah Sam, não acredito que você tá aqui, estou tão feliz amiga. Só de olhar pra você aqui, no JFK, me faz sentir um pouco mais em casa – Isso acendeu uma luzinha na minha cabeça, se Carol está aqui a pouco mais de dois anos e ainda não se sente em casa aqui, será que algum dia vou conseguir?Eu retribuo seu abraço, mal conseguindo falar, mas encontro forças pra dizer: - Senti tanto sua falta... eu estou realmente apavorada por ter vindo pra Nova York. Mas, Ver você aqui, a minha espera, significa tudo pra mim. – Enxugo uma lágrima que escapa pelo canto do olho. – Você está linda Carol. Nova York está fazendo muito bem pra você. Você parece... sofisticada. - Vai fazer muito bem
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CAPÍTULO 2.1
Domingo, 07 de julho de 2013Já passam de 02:00am quando eu começo a dar bocejos sucessivos. Abby anuncia que está indo dormir na casa de Mike e Christian se oferece para nos acompanhar até em casa. - Deixe-me levar vocês. Eu estou com motorista aí fora. – Jake oferece. - Podemos ir de taxi, Jake. Não queremos te dar trabalho. – Carol diz. Mas ele insiste.- Não é trabalho nenhum. Será um prazer. Dirigimo-nos em direção a porta e nos despedimos de Abby e Mike na saída. Ele passa uma mensagem para alguém e logo em seguida uma limusine preta para na porta da boate. O motorista rapidamente salta e dá a volta em torno da limusine e abre a porta para nós. Carol entra seguido por Christian e Jake faz um gesto para que eu entre antes dele e ele me segue.- Nossa, que chic Jake. Quem diria em Samanta, você chegou à Nova York há menos de um dia e já está andando de limusine, que sortuda. – Diz Christian.- Oh, Christian. Mais alguns dias ao lado de Sam e você vai ver que isso não faz a menor
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CAPÍTULO 2.2
Meu Deus, o que foi isso? Enquanto me preparo pra dormir não posso parar de pensar em tudo que houve hoje à noite. Aquele é o cara dos sonhos de qualquer mulher, mas ele me intimida. Poucas pessoas conseguem me intimidar nessa vida. Mas ele, definitivamente, me intimida. Seus olhos são exploradores. Fixam-se nos meus de um modo que eu fico presa e vulnerável. Não consigo desviar o olhar do dele. E não consigo me afastar. Eu o desejei como nunca desejei ninguém nesse mundo. E me sinto uma traidora. Eu sou noiva, meu noivo não é nenhum santo, eu nunca o peguei no flagra, pessoalmente, mas também é só o que falta. Porque, por mais que ele negue, eu sinceramente não confio mais nele. Porque já o flagrei nas situações mais comprometedoras, já o peguei na mentira, e nunca consigo pôr um fim nesse relacionamento. Meus pais nem sonham que ele faz o que faz, mas no fundo eu sei que ele não é fiel a mim. Mas, independentemente do que Will faça ou deixe de fazer, isso não me autoriza a fazer o m
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CAPÍTULO 2.3
─ Pare – ele para e me olha – não faça isso, você não entende que eu não posso. Por favor, não volte a fazer isso, nunca mais. Além disso você prometeu se comportar. Não tem palavra?Em algum momento o motorista havia entrado no carro e começado a dirigir, não tenho ideia do momento exato que isso aconteceu, pois estava completamente envolvida nos beijos desse belo homem ao meu lado. Me voltei para janela para observar a cidade, mas pude sentir seu olhar em mim. Resolvi quebrar dessa vez o silêncio e tentar aliviar o clima de tensão que se instalou no interior do veículo.─ Então, onde pretende me levar? – pergunto sem olhar pra ele.─ Vamos jantar. Espero que você goste do local que escolhi. Quando eu ia responder, meu telefone toca. É a minha mãe. Olho pra Jake – Se importa se eu atender? – Ele balança a cabeça e acrescenta – De modo algum, fique à vontade.Eu falo, claro, em português com a minha mãe “Oi, mãe.”“Oi, querida. Como você está?”“Eu estou bem mamãe. E a senhora? Como
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CAPÍTULO 2.4
Ele sorri pra mim, segura meu queixo entre seu polegar e o indicador, me dá um beijo breve – Eu entendi que a sua amiga está aproveitando a noite dela – volta a me beijar do mesmo modo que antes – e você deveria fazer o mesmo, baby – Ele me envolve nos seus braços e me beija apaixonadamente, estamos colados um no outro de tal modo que nem mesmo uma folha de papel poderia se colocar entre nós. Ele me puxa pra si e eu o sinto, sinto sua excitação. Ele agarra meus cabelos com uma das mãos enquanto a outra me pressiona contra ele. Ele me prova com tanta sede e o desejo entre nós é palpável. Nunca me senti assim, essas sensações são completamente novas pra mim. Nos quatro primeiros anos da minha relação com William eu era virgem, e depois que tivemos nossa primeira relação até hoje, eu nunca consegui ter um orgasmo. Agora esse homem aqui, diante de mim, me beija e apenas com isso me faz sentir coisas lá no meu centro que eu nunca consegui sentir, mesmo nua, em cima de uma cama com William.
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CAPÍTULO 3.1
Segunda-feira, 08 de julho de 2013 O dia já estava claro quando acordei, o quarto estava iluminado com a luz do sol invadindo o ambiente. Demorei um pouco para me dar conta de onde eu estava. E um sorriso escapou dos meus lábios quando percebi que dois braços fortes me envolviam por trás. – Bom dia, Sam. – Ele falou no meu ouvido.– Bom dia, Jake – respondi-lhe. – Eu preciso ir, esqueci-me de mandar uma mensagem pra Carol avisando que ficaria aqui.─ Calma, eu só tenho que estar no escritório às 9:00am. Há tempo suficiente para tomarmos um banho e tomarmos café da manhã juntos. Depois te deixo em casa.─ Eu posso pegar um taxi.─ Não. Você não vai pra casa de taxi. Quero te acompanhar até em casa e isso não está em discussão – ele diz enquanto se levanta e segue em direção ao banheiro – Eu adoraria tomar banho com você agora, mas se eu entrar naquele banheiro com você não vou trabalhar hoje. Sendo assim, muito a contragosto eu vou tomar banho sozinho e em seguida você vai
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CAPÍTULO 3.2
Eram 8:30am quando entrei no apartamento, Uma Carol muito desesperada está na cozinha virando um copo de café. – Bom dia, amiga – Eu digo.─ Ai, amiga. Bom dia pra você também.─ A noite foi boa?Ela me dá um sorriso brilhante e diz – Foi tão boa, mas tão boa que eu quase não saio da cama essa manhã. Resultado: acabo de chegar. Tenho que estar na Foster às 9:00 em ponto. Quando eu voltar quero saber absolutamente tudo sobre aquele deus grego que caiu nos seus encantos. Mas agora eu preciso terminar de me arrumar.─ Tem algo que eu possa fazer pra te ajudar.─ Obrigada amiga, tudo que eu quero é que você se divirta hoje e durante toda a semana. A partir da semana que vem eu vou explorar você, você sabe. Então aproveite enquanto você pode. – Ela desaparece no seu quarto e depois de um curto tempo ela volta – Abby foi direto para o trabalho. Ela vem à noite, podíamos jantar juntas aqui se você não tiver planos. Se precisar de alguma coisa me liga, tá? Chego por volta das 6:00pm. Se cuida
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CAPÍTULO 3.3
Desligo o computador e vou procurar algo para vestir pra esse almoço. Estamos em julho e o clima aqui está bastante quente, sinceramente em Recife pelo menos tem uma brisa pra refrescar. Decido por um vestido de alças, longo, porém de tecido leve, ele é branco com estampa floral amarela e laranja na barra, sandálias brancas e uma bolsa-carteira amarela. Fiz uma maquiagem simples. Ao meio-dia em ponto o porteiro interfona avisando que um carro está à espera da “Senhorita Miller” não pude deixar de rir, será que algum dia vou me acostumar a ser chamada de senhorita e pelo sobrenome. É muita formalidade pro meu gosto, mas tem seu charme. Ao descer encontro Ethan à minha espera com a porta de trás do Bentley aberta, quando eu me aproximo ele acena com a cabeça e faz um floreio com a mão – Senhorita Miller.─ Olá, pode me chamar de Samanta. – Ele não diz nada, apenas acena com a cabeça. Quando eu entro ele fecha a porta e dá a volta no carro e senta-se no seu lugar. Ele liga o carro e part
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CAPÍTULO 3.4
Terminamos o almoço e voltamos para o saguão do hotel, mas ao invés de sairmos atravessamos o saguão e entramos em um corredor. No final um imenso hall, com a decoração muito parecida com o salão principal, em frente à entrada, por trás de um enorme balcão de mármore pálido, uma recepcionista muito elegante saltou – Boa tarde Sr. Grenn, Senhora.─ Boa tarde Angelina, por favor, não passe nenhuma ligação. Espere até que eu a chame.─ Sim Senhor.Passamos por uma porta dupla de madeira escura. Ele trancou a porta. E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele me agarrou possessivamente. Com uma das mãos puxou os meus cabelos e me tomou em um beijo cheio de posse e longo, as mãos escorregaram dos meus cabelos para um dos meus seios, enquanto sua outra mão pressionava minha bunda me deixando grudada nele. Seu membro estava duro e isso me deixou ainda mais excitada. Larguei minha bolsa no chão e enterrei as mãos nos seus cabelos puxando-o para mim, querendo mais. Quando ele tirou sua boc
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