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Todos os capítulos do Proibida atração - Jasmim : Capítulo 11 - Capítulo 20
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Capítulo 10
— Bastante perigosa! — Ele disse desviando o olhar com um sorriso de canto. — Quando quiser se sentar neste jardim novamente é só bater na porta. — Ele falou.— Ah. Ok. Não se preocupe, não vou mais invadir sua propriedade. — Falei agora o olhando de soslaio com um sorriso de canto.— Eu também sou bastante perigoso, Senhora Jasmim... — Ele falou baixando o olhar por alguns segundos.— Ah é mesmo? — Falei fingindo estar pensativa. — Quais seus dotes?— Punir criminosas que invadem propriedades. Neste caso especifico, punir criminosas que invadem a minha propriedade. — Ele falou virando a cabeça e me encarando diretamente.— Uau. — Sussurrei arqueando uma das sobrancelhas por alguns segundos. Aquilo foi um golpe. — Que medo! — Falei num tom baixo, mas audível.Ele virou para o outro lado e riu voltando a me encarar.— Então você gosta de tirar fotos? — Perguntou aleatoriamente.— E você gosta de desenhar... — Não foi uma pergunta e sim uma afirmação.— Por que você acha isso? — Ele me
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Capítulo 11
Eram nove da noite quando começamos a fechar o restaurante. Eu fiquei para fechar tudo e quando estava jogando o lixo no tonel dos fundos vi a movimentação da casa noturna ao lado. Ele estava em pé ao lado de fora, apoiado na porta com um terno importado de luxo com um cigarro na mão direita e um copo de uísque na mão esquerda. Estava sozinho. A cabeça encostada na parede virada para a lua, olhos fechados... Ele respirava fundo, respiração pesada. Sem me notar ele deu uma tragada em seu cigarro, e abriu a boca soltando a fumaça logo em seguida. Ele estava extremamente sexy naquela posição. Por um momento eu me perguntei se aquilo era uma miragem e desejei estar com minha câmera. Mas sentindo que estava sendo observado ele abriu os olhos e me encarou. Eu me virei no reflexo e continuei jogando meu lixo fora. Notei quando ele se aproximou e encostou-se à parede ao lado do tonel me encarando descaradamente agora enquanto continuava bebendo do seu uísque e fumando do seu cigarro. Eu parei
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Capítulo 12
Não dava para ver, mas ele falou alguma coisa, se afastou do carro e andou em minha direção. Meu coração pareceu parar, como sempre que ele estava por perto. Não era possível. O que ele estava fazendo? Um dos seguranças ficou ao lado do carro, enquanto três de seus seguranças o seguiu. Ele estava igualmente impecável como mais cedo. Ele chegou a uma distância considerável a quatro passos e eu pude sentir o rosto dos meus amigos queimando em cima de mim pela fofoca.— O que faz aqui? — Ele balançou a cabeça como se não acreditasse e colocou as mãos no bolso. Eu queria me enfiar num buraco, ou embaixo de suas roupas.— Esperando na fila como todo mundo para conhecer a nova casa noturna. — Cruzei os braços e levantei o queixo. Ele estava se achando demais.— Eu lhe avisei mais cedo. — Ele desviou o olhar ignorando os olhares próximos sobre nós.— Não houve resposta concreta. Então eu vim tirar minhas próprias conclusões. — Dei de ombros.Ele bufou, passou as mãos pelos cabelos e me encar
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Capítulo 13
O tempo passou sem que percebêssemos, e logo a casa noturna animou mais quando começou a tocar musicas brasileiras mixadas como DJ Pedro Sampaio! Era uma da manhã quando começou a tocar aquecimento do Pedro Sampaio. Eu não gosto do funk, mas alguns me deixam animadíssima principalmente quando tem álcool no meio. Tudo no ambiente era voltado para lhe fazer extasiar. As batidas pensadas para bombear em seu corpo. Eu amei aquele lugar com todas as minhas forças, e pela primeira vez eu dancei numa festa com minhas amigas me sentindo completamente segura e sem receio do assedio, porque eu sabia que nenhum cara seria capaz de encarar a cara do segurança de escolta no lounge. Sem falar que o Meyer estava de olho e o fato de eu ter entrado com o dono, estar no lounge dele, eu sabia que era dele porque tinha o nome MEYER estampado, acredito que fazia os caras nem pensarem em encostar. Eu perdi as contas do quanto rebolei e me requebrei até não senti mais meus pés sobre as botas. Às três da man
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Capítulo 14
— Ok. — Falei assentindo. —Vou indo então. — Suspirei.— Ok. A gente se vê por ai, Jasmim. — Ele falou colocando as mãos no bolso.— Puta que pariu. — Falei sentindo meu corpo formigar ao ouvi-lo falar meu nome.— Que? — Ele me encarou. Não sabia se sua expressão era confusa ou divertida.— Quando você fala meu nome. — Suspirei. — Você não tem idéia da puta sensação que me causa, Meyer. — Eu nem percebi que estava falando aquilo em voz alta.— Ah é? — Ele estreitou ainda mais os olhos.— Puta merda. — Falei agora passando a mão nos cabelos que haviam se soltado desde o inicio da trajetória, eu deveria estar parecendo uma leoa. — Boa noite. — Fiz uma careta.— Boa noite, Jasmim. — Ele sorriu enfatizando a última frase.Eu me aproximei automaticamente, foi como um imã me atraindo. Nossos rostos ficaram próximos demais, seus lábios a centímetros do meu.— Não se provoca uma garota bêbada, Meyer. — Enfatizei seu nome.— Por quê? — Ele sussurrou encarando meus lábios. Eu podia sentir o des
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Capítulo 15
JASMIM— Bom dia, mãe. — Falei com uma dor de cabeça insuportável ao chegar à cozinha.— Bom dia. Sua cara está maravilhosa. — Ela disse escondendo um sorriso.— Está. — Eu ri.— Chegou que horas? — Ela perguntou enquanto coava o café.— Cinco. — Revirei os olhos me sentando-se à mesa e fungando.— Durma um pouco mais, eu seguro as pontas no restaurante. — Ela falou agora passando manteiga em algumas torradas.— Não vai ser possível porque eu dei folga aos nossos funcionários e terei que trabalhar por três. — Falei ao lembrar-me da mensagem que enviei para mim mesma antes de dormir e vi a poucos estantes. Uma forma de lembrar-se das minhas ações mais importantes quando estou bêbada.— Como? — Minha mãe parou e me encarar.— Cinco da manhã, mãe. Todos nós saímos às cinco. Sei que foi irresponsabilidade e que como funcionários, deveríamos termos saído mais cedo. Culpa minha. Não vai acontecer novamente. Mas provavelmente eles chegaram as seis em casa, não dormiriam em duas horas. Não qu
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Capítulo 16
Finalmente as aulas da minha faculdade começaram e como eu já imaginava, minha vida social foi completamente extinta. Eu estava apaixonada por cada pedacinho do meu novo universo. Duas semanas depois minha rotina se resumia há:Trabalhar no restaurante das oito às cinco da tarde.Ir para a faculdade as seis e só chegar em casa as onze.Aos finais de semana eu fazia todas as tarefas que tinha da faculdade.E eu sei que vocês estão se perguntando sobre o Meyer, eu não tinha tempo para vê-lo, senti que ele se fechou depois do dia em que nos beijamos no beco. Não sei porquê, trocávamos olhares algumas vezes e nada mais. Não posso dizer que entendo, agora ele estava realmente sempre muito ocupado. Eu não sei se ele só estava realmente afim de uma diversão e pronto, mas não me importava. Não vou dizer que não penso no seu beijo e não sinto vontade de ter seus lábios nos meus novamente, ultimamente não são só os lábios, mas preciso realmente focar nos meus sonhos. Agora ele está sempre com o
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Capítulo 17
MEYERDurante três semanas eu me preocupei em ocupar minha cabeça com os negócios, eu não parava de pensar nela desde a última vez em que nos beijamos. Mas eu estava sendo sincero quando disse que não podia, eu não podia dar voz a esse sentimento e colocar tudo que vínhamos conquistando a perder. Eu não podia ter ponto fraco, e soube que ela seria o meu desde a primeira vez em que nos beijamos. Não posso. Não é o correto a se fazer em meu mundo! Ela não aceitaria me conhecer, ela não ficaria do meu lado sabendo de tudo. Então logo me obriguei a se afastar, a me ocupar com as apresentações finais aos consumidores. Nossa inauguração havia sido um sucesso e pelo tempo de três semanas fechei com as maiores casas noturnas em São Paulo para que meu produto fosse distribuído, fechei com grandes empresários. A Meyer Haus não era para pequenos traficantes, não era para pequenos donos de morros. A Meyer Haus era para grandes empresários, era para quem estava no topo e comandava os pequenos dono
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Capítulo 18
Por um momento esqueci que ele estava naquela casa, o pai dele havia se ajuntado a nós na conversa e ele parecia ser legal, embora seu olhar demonstrasse um homem de negócios ambicioso. Eu podia ver o Meyer ali. O homem que só era capaz de sorrir para uma mulher em sua vida. O homem que tinha muralhas por dentro, que era feito de aço, menos quando estava ao lado de sua esposa. Peguei-me pensando se um dia eu poderia ser essa mulher para o Meyer. Afastei os pensamentos quando senti vontade de ir ao banheiro.— Poderia me dizer onde fica o banheiro? — Falei próxima a dona Giovanna.— No andar de cima querida, segunda porta. — Ela falou apontando.Eu sabia onde ficava muito bem, mas não iria a deixar saber que eu freqüentava a sua casa quando ela não morava aqui. Levantei-me e segui escadaria acima. Fui ao banheiro, e terminando lavei meu rosto para expulsar um pouco a tontura causada pelo vinho em excesso. Já estava na hora de ir pra casa e arrastar minha mãe junto. Olhei no relógio do
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Capítulo 19
— Achei que era Meyer. — Estreitei os olhos.— Ary Meyer. — Ele falou. — Meyer é meu sobrenome. Em nossa família, não falamos nossos nomes. Quando crescemos e assumimos nossas responsabilidades, somos chamados pelos nossos sobrenomes, isso nos identifica como homens de uma família de poder. Além dos meus pais, ninguém sabe qual o meu nome. E agora você. — Ele suspirou.—Ary... — Sussurrei. Sabendo que ele havia compartilhado algo intimo demais. Olhei em seus olhos, ali já não havia a escuridão que ele costumava levar consigo. — Eu gosto desse nome. Obrigada. — Sorri.— Não me chame assim na frente dos meus familiares. É um segredo nosso. — Ele sorriu.— Ok. — Assenti. Abri a caixinha pequena e marrom em minhas mãos. Dentro havia um broche do exercito militar brasileiro em bronze, mas no topo desse broche havia uma flor de jasmim desenhada como se fizesse parte daquele brasão em cor dourada. — Eu recebi esse broche quando meu pai faleceu, era o broche que ele usava na boina e foi adapt
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