Os irmãos pareciam preocupados com a reação de Daniella, e não estava sendo fácil para eles esperar ela estar pronta para contar a eles. Yago se sentou no sofá, mantendo-a ainda em seu colo. — Daniella, querida, o que houve quem era no telefone? — implorou assustado. Alex deu a ela um copo com água, mas pensou que talvez devesse ter optado por um pouco de álcool. Eles não sabiam muitos detalhes sobre a vida dela, e nunca cobraram dela também. Pelo menos até agora, mas esta conversa acabara de se tornar inevitável. Eles sabiam que ela era do interior, que morava com os avós e os tios e dois primos, sabia que ela tinha um padrinho que cuidava dela mesmo à distância. No entanto, Ella nunca revelava detalhes da sua vida, exceto aqueles bonitinhos, como quando aprendeu a tocar violoncelo, suas lembranças com a avó, uma ou outra coisa sobre a sua mãe. No entanto, ela jamais disse a eles ou a qualquer outra pessoa sobre as humilhações que sofreu desde a morte da avó, ou sobre o momento em
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