O voo aterrissou em Alpemburg trazendo uma Alexia sem bagagem, só com a roupa do corpo e uma bolsa atravessada no peito. Eu não era a mesma pessoa que partiu daquele lugar, meses atrás.Liguei para o motorista do castelo e pedi que me buscasse. Havia mais de 50 mensagens e ligações não atendidas no meu celular quebrado: de meus pais, Sean, Sam. E não, nenhuma mensagem de Andrew.Liguei primeiro para minha mãe. Já eliminava duas pessoas de uma vez para retornar a mensagem: ela e meu pai.- Alexia, me diga, pelo amor de Deus, que você está bem. – ouvi a voz dela ansiosa e preocupada do outro lado da linha.Não, eu não estou bem, mamãe. Eu fui vítima de uma vingança sórdida e cruel contra você. Ele me atingiu profundamente, para que você sofresse de todas as formas possíveis. Mas, mãe, você já sofre mais do que qualquer outra pessoa que eu conheço, quando nossa monstrinha segue firme e forte aguardando um doador que pode estar no confim mais remoto do mundo. Eu nunca fui de lhe contar so
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