[ Seis dias depois ] Foi no dia treze de outubro, de dois mil e dezesseis, em plena sexta-feira, exatamente às duas e quarenta e cinco da manhã, que Sebastian ouviu aquele chorinho pela primeira vez. Foram quase seis horas de parto. E isso enlouqueceu o papai do ano. Ele não sabia o motivo daquilo demorar tanto e sequer saiu do lado da Hana. Mesmo não tento nada, romanticamente, com a mulher, ela havia aceitado passar por tudo aquilo só para ajudá-lo a ser pai. Sebastian, com a permissão da mulher, ficou ao lado dela, fez massagem, a alimentou e até a ajudou a andar pelo hospital. Hana, em certos momentos gritava de dor e isso fazia o coração do Sebastian agitar. Ele não sabia o que fazer para ajudá-la e isso, às vezes, causava algumas risadinhas fofas das enfermeiras. O hospital, desde o começo, havia sido informado da situação da gravidez. Então, para algumas enfermeiras “soltinhas”, ver Sebastian sendo tão fofo assim, deixavam elas mais atiradas. Isso causava algumas caretas des
Ler mais