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Todos os capítulos do Como odiar um CEO em 48 horas: Capítulo 71 - Capítulo 80
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Eu aceito (II)
- Está pensando besteiras, Bárbara. É isso que passa pela sua cabeça quando pensa em mim? Cama?- Eu? Não... Claro que não. Aliás, quer saber o que eu penso?- Quero... Quero muito saber.- Eu penso que tive uma crise de ansiedade, junto da dor da cólica e acabei no hospital... Por causa de um idiota que roubou a minha ideia na entrevista da North B. Quero saber se você acreditou nele ou em mim?Ele demorou um tempo para responder, que para mim pareceu uma eternidade.- Eu liguei para você justamente para isso.- Não. Você não ligou para mim. Ligou para Ben.- Eu não tenho a porra do seu número. – falou alterado.- Por que não pediu?- Porque achei que você não daria. Eu poderia claro, busca-lo na minha própria empresa. Mas realmente não queria que continuasse a ser assim: eu usando do meu poder para saber sobre você.- Realmente eu não daria.- Ok, Bárbara... Estou bastante atarefado hoje. Vamos ao que interessa.- Fale logo.- Eu liguei para dizer que vou refazer a seleção.- Então
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Meu coração está na North B.
Quando entrei na sala onde seria feita a ecografia, pude ficar ao lado de Salma. O lugar era agradável e tinha uma luz fraca. Ao lado dela, uma tela, onde certamente apareceria o bebê. E debaixo alguns equipamentos, com uma cadeira onde creio que era o lugar do médico.Assim que o médico entrou, nos cumprimentando, Salma segurou minha mão e senti um leve tremor e suor nela. Devia estar nervosa. Porque eu estava muito nervosa.O médico foi explicando para ela algumas coisas que eu não consegui prestar atenção. Mas ouvi quando ela explicou que já sabia o sexo.Assim que ele ligou a tela e passou o aparelho sobre o gel espalhado na barriga de Salma, conseguimos ver a imagem na tela.Aquele serzinho dentro dela já tinha forma. O corpinho repousava como que deitado no útero na mamãezinha. Tinha bracinhos e perninhas e a cabeça era um pouco desproporcional ao corpo. Logo se mexeu e dei um salto, assustada, sentindo meu coração batendo forte, como se precisasse mostrar para o bebê que eu tam
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Meu coração está na North B. (II)
- Do que exatamente estamos falando?- De Heitor Casanova.- Salma...- Babi, não se feche para os sentimentos. Nem todos são como Jardel.- Salma, é Heitor Casanova. Ele mandou me prender, pichou nossa fachada, mandou o segurança me tirar forçada de dentro da Babilônia... E acaba de não acreditar em mim, com relação ao que aconteceu na seleção. E... Deus, eu o odiei tanto... E nunca quis um homem como ele.- Você bebeu, entrou onde não podia, invadiu a privacidade dele, que é algo que ele sempre se preocupou. Estragou o carro novo dele. E sabe que vendeu o casaco só para incomodá-lo. Só que ele não se incomodou. Pelo contrário, foi lá e pegou o casaco de volta, mesmo não precisando. Você foi até a casa dele... Para provocar. Sabia que era a mansão dos Casanova. E acha que “ele” fez coisas detestáveis?Abaixei a cabeça e depois de um tempo, disse:- Eu não acredito em contos de fada, Salma.- Não é um conto de fadas... Afinal de contas, o príncipe não mandaria prender a princesa... Ta
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Você é médico também?
Passava das 10 horas da noite quando a campainha tocou. Salma ainda nem tinha saído para o trabalho e eu e Ben estávamos decidindo o que iríamos jantar.Ben foi atender e eu segui olhando o cardápio das tele entregas de comida da vida.- Babi, tem um Anon na nossa porta. – ele gritou, segurando a maçaneta, a porta entreaberta.Olhei surpresa:- Anon 1? O que houve? – me encaminhei para a porta. – Quer entrar?- Não, senhora Bongiove, obrigado. Vim lhe trazer isso... A pedido do senhor Casanova.- Pai ou filho? – Ben perguntou, curioso.- Heitor Casanova. – explicou.Peguei o envelope e abri. Meu coração quase saltou pela boca e comecei a pular.- O que é? – Salma veio até nós.- Um ingresso VIP, eu disse “VIP” para o show do Bon Jovi. Primeira fila... Tem noção? – abracei Anon com força e lhe deu um beijo. – Diga ao senhor Casanova que eu amo ele.- Ok, senhora Bongiove. Boa noite.Ele se virou em direção a escadaria e eu parei na frente dele, impedindo-o de sair:- Entendeu que foi u
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Você é médico também? (II)
Ele suspirou:- Não somos amigos, Babi... Mas certamente seremos um dia. Eu me preocupo com você... E sei o quanto é perigoso se envolver com Heitor Casanova.- Eu não estou envolvida com ele.- Heitor não tem coração. Ele é um homem de 30 anos com a cabeça de 20. Imaturo, fora da realidade, egoísta e egocêntrico. E ele não vai mudar... Não aos 30 anos.- Não acredito em mudanças, Sebastian. Convivi com uma pessoa por oito anos me prometendo mudanças... E isso não ocorreu.- Então por que está cruzando a linha vermelha?- Não estou... Na verdade, pagando o blazer eu... Quito minha dívida com ele, definitivamente. Não me sinto bem pelo que eu fiz. Quero... Distância de Heitor Casanova. Para isso... Devo lhe pagar. É o que diz minha consciência.Ele suspirou novamente. Meu telefone tocou. Atendi:- Senhorita Novaes?- Ela.- Aqui é da Clínica de saúde da mulher. Sou secretária do doutor Telles, que lhe atendeu no hospital, na sua crise aguda de cólica.- Sim...- Os exames que ele solic
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Não sei se mato você agora... Ou depois.
O médico me olhou e disse seriamente:- Sua endometriose está trocando de nível. Pelas dores que sentiu durante o período menstrual e que relata serem “normais”, o que na verdade não é, mais os exames, estamos entrando no estágio de “endometriose profunda”. Certamente você tem isso há um bom tempo. E não tratou... Estou certo?- Está certo. Iniciei o tratamento há pouco tempo. E começou com remédios para dor. Não resolveram. Então o meu ginecologista receitou medicamentos hormonais. E cogitou... Retirada do útero. – aquela última frase me afetava de alguma forma agora nos últimos dias.- Doutor, há como impedir isso? – Heitor perguntou.Olhei-o seriamente:- Heitor... Eu agradeço sua preocupação, mas não precisa. É... A minha vida.- Bárbara, não seja tão egoísta. Eu quero ajudar.- Não preciso de ajuda. Eu tenho dinheiro para custear o tratamento. – olhei para o doutor Telles. – O que eu preciso fazer?- Sim, seu médico não estava errado. Um dos maiores problemas que pode ter é a ret
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Não sei se mato você agora... Ou depois (II)
Heitor me soltou imediatamente, se afastando:- Você o que?- Estou... Trabalhando na Perrone... Sou a responsável pela parte de Marketing e propaganda da empresa.- Por que não foi para North B., porra?- Porque você não acreditou em mim.- Bárbara... Eu tinha que ter certeza de que não estava sendo injusto.- E desde quando você se preocupa com injustiça, Heitor?- Desde que conheci você, porra.Fiquei quieta, com as palavras entaladas na garganta enquanto meu corpo começou a tremer involuntariamente. Dizer que não gostava dele era mentir para mim mesa...- Nós... Mal nos conhecemos. – falei, quase sem voz.- Me deixe conhecê-la melhor então.- Isso não vai dar certo e você sabe, Heitor.- Não estou pedindo você em casamento.- Eu sei... Vai casar com outra. – peguei a mão dele e mostrei a aliança no dedo. – Isso é um sinal de compromisso... A porra de um anel que confirma ao mundo que você tem alguém. Como consegue ser tão cara de pau? Sem contar a loira do meio do pole dance, que
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Agora!
Nosso beijo agora era intenso. Não tinha mais leveza, nem doçura. Por vezes eu mordia seus lábios, mas minha vontade era morder cada pedaço do seu corpo.Desci meus lábios com dificuldade até seu pescoço, pois vez ou outra ele me puxava novamente à sua boca, beijando-me vorazmente e demorando para me soltar. Trilhei um caminho de chupões pelo seu pescoço enquanto ele gemia, parando no ombro, que mordi, vingando-me do que ele fez na primeira vez que nos tocamos.- Quando o álcool passar, terá uma marca para lembrar que isso realmente aconteceu, Heitor. – falei.- O álcool passou, Bárbara... E as lembranças não.- Tão vívidas quanto a raiva que eu sentia de você... – alisei as costas dele, completamente nuas, enquanto abaixei levemente a calça, deixando a cueca com seu pau ereto sob ela.- Não s
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Agora! (II)
- E vou continuar tentando levá-la para a North B. Não vou desistir de você, Bárbara.- Para ser a sua secretária e andar quase sem roupa me oferecendo para você? – gargalhei. – Não me confunda com as suas vagabundas.- Bárbara... – ele mordeu o lóbulo da minha orelha.Senti sua língua na parte sensível da minha orelha e me arrepiei. Depois passei meus braços sobre seu pescoço e o beijei como se o mundo fosse acabar em cinco minutos e só houvesse nós dois. Quando acabei, o afastei do meu corpo e disse:- Mande o elevador descer. Quero ir embora.- Está louca, Bárbara?- Agora! – ordenei, com firmeza, o encarando friamente.Ele não contestou. Ligou para alguém e em minutos o elevador desceu.Assim que chegamos no térreo, saí, me sentindo um pouco tonta e ele me s
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O que você está fazendo aqui?
Assim que cheguei na minha sala na Perroni naquela manhã, Sebastian me esperava com um café puro, sem açúcar, como já sabia que eu gostava.- Hum... O que você quer de mim, Sebastian? – peguei o copo desconfiada, enquanto tomava um gole do café.- Como você é desconfiada, Babi. Não acha que as pessoas podem querer agradá-la sem querer nada em troca?- Estou tentando acreditar nas pessoas, Sebastian. Mas tive um passado que me mostrou o contrário e por isso é um pouco difícil.- As pessoas são diferentes umas das outras, Babi. E essa é parte boa da vida... Conhecê-las... E aceitá-las, do jeito que são.- Por isso que você aceita tão bem Heitor Casanova, com todos os defeitos dele? – ironizei.- É impressão minha ou sempre nossa conversa tem que girar em torno dele?- Claro que não. – dei de ombros e sentei, fingindo desinteresse.- Meu assunto com Heitor é diferente. Ele nasceu mau caráter e nada vai mudar isso.- Pelo visto o que houve entre vocês no passado foi bem terrível.- Não qu
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