Heitor me soltou imediatamente, se afastando:- Você o que?- Estou... Trabalhando na Perrone... Sou a responsável pela parte de Marketing e propaganda da empresa.- Por que não foi para North B., porra?- Porque você não acreditou em mim.- Bárbara... Eu tinha que ter certeza de que não estava sendo injusto.- E desde quando você se preocupa com injustiça, Heitor?- Desde que conheci você, porra.Fiquei quieta, com as palavras entaladas na garganta enquanto meu corpo começou a tremer involuntariamente. Dizer que não gostava dele era mentir para mim mesa...- Nós... Mal nos conhecemos. – falei, quase sem voz.- Me deixe conhecê-la melhor então.- Isso não vai dar certo e você sabe, Heitor.- Não estou pedindo você em casamento.- Eu sei... Vai casar com outra. – peguei a mão dele e mostrei a aliança no dedo. – Isso é um sinal de compromisso... A porra de um anel que confirma ao mundo que você tem alguém. Como consegue ser tão cara de pau? Sem contar a loira do meio do pole dance, que
Nosso beijo agora era intenso. Não tinha mais leveza, nem doçura. Por vezes eu mordia seus lábios, mas minha vontade era morder cada pedaço do seu corpo.Desci meus lábios com dificuldade até seu pescoço, pois vez ou outra ele me puxava novamente à sua boca, beijando-me vorazmente e demorando para me soltar. Trilhei um caminho de chupões pelo seu pescoço enquanto ele gemia, parando no ombro, que mordi, vingando-me do que ele fez na primeira vez que nos tocamos.- Quando o álcool passar, terá uma marca para lembrar que isso realmente aconteceu, Heitor. – falei.- O álcool passou, Bárbara... E as lembranças não.- Tão vívidas quanto a raiva que eu sentia de você... – alisei as costas dele, completamente nuas, enquanto abaixei levemente a calça, deixando a cueca com seu pau ereto sob ela.- Não s
- E vou continuar tentando levá-la para a North B. Não vou desistir de você, Bárbara.- Para ser a sua secretária e andar quase sem roupa me oferecendo para você? – gargalhei. – Não me confunda com as suas vagabundas.- Bárbara... – ele mordeu o lóbulo da minha orelha.Senti sua língua na parte sensível da minha orelha e me arrepiei. Depois passei meus braços sobre seu pescoço e o beijei como se o mundo fosse acabar em cinco minutos e só houvesse nós dois. Quando acabei, o afastei do meu corpo e disse:- Mande o elevador descer. Quero ir embora.- Está louca, Bárbara?- Agora! – ordenei, com firmeza, o encarando friamente.Ele não contestou. Ligou para alguém e em minutos o elevador desceu.Assim que chegamos no térreo, saí, me sentindo um pouco tonta e ele me s
Assim que cheguei na minha sala na Perroni naquela manhã, Sebastian me esperava com um café puro, sem açúcar, como já sabia que eu gostava.- Hum... O que você quer de mim, Sebastian? – peguei o copo desconfiada, enquanto tomava um gole do café.- Como você é desconfiada, Babi. Não acha que as pessoas podem querer agradá-la sem querer nada em troca?- Estou tentando acreditar nas pessoas, Sebastian. Mas tive um passado que me mostrou o contrário e por isso é um pouco difícil.- As pessoas são diferentes umas das outras, Babi. E essa é parte boa da vida... Conhecê-las... E aceitá-las, do jeito que são.- Por isso que você aceita tão bem Heitor Casanova, com todos os defeitos dele? – ironizei.- É impressão minha ou sempre nossa conversa tem que girar em torno dele?- Claro que não. – dei de ombros e sentei, fingindo desinteresse.- Meu assunto com Heitor é diferente. Ele nasceu mau caráter e nada vai mudar isso.- Pelo visto o que houve entre vocês no passado foi bem terrível.- Não qu
Confesso que me senti um pouco enciumada sabendo que uma garota foi motivo de disputa e inimizade entre eles, mesmo depois de tanto tempo... Porque os dois eram importantes para mim.Liguei para as responsáveis pelas entrevistas e combinei que a partir das 13 horas eu participaria do processo, junto delas, já que Sebastian havia me dado carta branca.Pedi o almoço na empresa naquele dia, para não precisar sair. Não tinha nem coragem de olhar para o edifício na North B. porque bastava me lembrar de Heitor e minha cabeça ficava completamente confusa e em transe.Só de pensar nele eu já ficava com a pele eriçada e sentia o fogo subindo à minha face. Ainda sentia o corpo dele no meu... Ouvia o som do pau dele entrando e saindo com força de dentro mim... E imaginava o que ele poderia ter feito com a minha calcinha.Logo chegou o horário combinado e me encaminhei para o setor de entrevistas. Eu sabia que o próprio Sebastian gostava de analisar os candidatos também, mas sabendo que era para
- Celine Casanova.Peguei minha bolsa e saí correndo dali, cega de raiva, em direção à Mansão Casanova.Agora eu andava de táxi, para evitar o risco de cruzar com Daniel se chamasse um motorista de aplicativo. Eu até o considerava um homem legal, até a conversa que tivemos depois que o vi com Salma na sala.Eu era o tipo de pessoa que tive poucas experiências com homens. Mas o suficiente para reconhecer os mau caráter de longe. Claro que não era tão rápido, ou certamente eu não teria ido ao Motel com o ladrão de bolsas. Mas a mínima atitude me levava a comparação com Jardel, que era o pior tipo de homem que podia existir.Claro que tinha os tipos “Heitor Casanova”... Desclassificado gostoso, implorando por ser “domado”, exalando masculinidade e molhando calcinhas de mulheres inocentes, como eu, por onde passava.O desgraçado fez eu perder minha segunda virgindade. E nem doeu, mesmo com a endometriose. Aliás, não doeu nem como a primeira vez, com o insensível do Jardel.Pensando em Hei
Virei para Celine Casanova e disse:- Olá, Celine.- Senhora Casanova, por favor.- Pois então, “Celine”. Fico feliz que tenha vindo me receber.- O que você faz aqui?- Hum, você lembra de mim? Achei que não lembrasse mais, afinal... Faz tempo, foi rápido... Meu rosto é tão comum...- Não tanto.- Fico feliz em saber.- O que quer? Eu não tenho tempo sobrando para perder com você.- Jura? Como é hipócrita em falar isso.- Quem é você para me chamar de hipócrita na minha própria casa? – mesmo furiosa, ela não alterou o tom de voz.- Não tem tempo para perder comigo, mas se prestou a pagar alguém para acabar com minha reputação no teste de seleção da North B.?Ela ficou alguns segundos em silêncio antes de responder:- Não sei do que você está falando.- Não mesmo? O rapaz, coincidentemente depois de ter roubado minha ideia na apresentação para Heitor, hoje apareceu para fazer uma entrevista no local onde trabalho. E adivinha quem estava entrevistando-o? Eu. – levantei os ombros e sorr
- Eu... Acho que seria melhor você perguntar a ela. – respondi.- Acha que ela me responderia a verdade? – me olhou seriamente.Meu Deus... O que eu estou fazendo aqui, conversando civilizadamente com a noiva de Heitor Casanova? Eu não preciso passar por isso. Eu “não quero” passar por isso.- É sua mãe. Quem tem que saber é você.- Eu sou Milena Bayard. – ela estendeu a mão para mim. – Acho que não nos apresentamos direito naquela noite.Apertei a mão dela, que estava gelada. Fiquei imaginando se a minha também estava assim.“Oi, Milena, queria dizer que eu transei com seu noivo no elevador dia destes. Desculpe a sinceridade, mas foi a melhor foda da minha vida. Aliás, quantas vezes vocês fazem sexo por dia, ou por semana? Sabe que além de ter dormido comigo, há sérias probabilidades de ele ter uma amante fixa, que se chama Cindy? E pelo que sei, sua mãe sabe sobre isso. Você também sabe e aceita? Você é legal assim com todas as mulheres que dormem com Heitor? Me desculpe... Eu não v