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Todos os capítulos do Como odiar um CEO em 48 horas: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Eu fiz uma burrada (II)
Eu ri:- Não temos um relacionamento.- “Ainda” não.- Ben já tomou a atenção de Casanova toda para ele. Já está até chamando-o de Thor.Salma começou a rir:- Vai lá, amiga. Não os deixe sozinhos. Heitor Casanova está aqui por você. Não finja que não está entendendo isso.Balancei a cabeça, confusa:- Ok... Vou lá. Mas ainda acho que você deveria aparecer... Já que é funcionária dele. Não teria motivo para se esconder. Mas não vou obrigá-la. Se precisar de algo, só chamar.Fui até meu quarto e tirei a roupa apertada que tinha passado o dia no meu corpo. Um jeans e uma camiseta me deixaram mais à vontade. Eu estava na minha casa... Não fazia sentido fingir para ele que eu era outra pessoa.Assim que cheguei na sala, Ben estava servindo o café para ele:- Babi, achei que você apareceria de pijama. – brincou.- Não... Ela alega que não somos íntimos. – Heitor riu.- E não somos mesmo. – sentei na poltrona, com as pernas para cima, enquanto pegava o café.- Você precisa de colherinha, am
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Heitor + Bárbara
Ok, eu senti pena dele. Era visível que tinha o acertado de jeito. Ele permaneceu na mesma posição e eu agachei, olhando no rosto dele:- Me desculpe. Por favor...Ele me agarrou, beijando-me e acabou caindo por cima de mim no chão. Caralho, diz não, finge que não quer a boca gostosa dele na sua, a língua agora não mais tão calma e sim exigente... A mão passando pela lateral do seu corpo, entrando pela calça, chegando até a calcinha com facilidade... Seus dedos sentindo a intimidade encharcada, ansiosa por ele...Não, eu não queria parar com aquilo. Quando percebi, estava tentando abrir a calça dele. Sim, eu, uma quase virgem, tentando tocar um homem que eu havia acabado de dar uma joelhada.- Você é completamente louca, Bárbara. – Ele mordeu o lóbulo da minha orelha. – Quero você... Muito.Abri as pernas e ele começou a se esfregar em mim. Eu já sentia seu membro endurecido sob o tecido das roupas que nos separavam. As mãos de Heitor levantaram meus braços e as mãos foram imobilizad
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POV Heitor Casanova I
Desci as escadas tão rápido que cheguei no carro ofegante. Abri a porta e sentei no banco de trás.- Para casa, senhor? – Anon perguntou, me olhando pelo retrovisor.Respirei fundo, repetidas vezes, tentando recuperar o ar:- Casa... Minha casa. – falei, me recostando no banco.Virei o rosto e vi, mesmo com a pouca iluminação, a pichação do “louca desclassificada” na fachada do prédio dela.Louca, sim... Desclassificada, sei lá o que diabos isso significava, mas era ruim... Então ela não era.Fechei meus olhos. Foi um dia cansativo, mesmo ao lado dela. Aquela mulher me sugava todas as energias. Como os amigos conseguiam ficar ao lado dela tanto tempo? Ela era como um furacão, destruindo tudo por onde passava.Tentei botar meus pensamentos em ordem, mas não conseguia tirar aqueles olhos azuis da minha cabeça... Nem a boca, que beijava bem para caralho.Peguei meu telefone, para distrair-me e tirar os pensamentos que voltavam para aquela “desclassificada”.Tinha dez ligações de Cindy e
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POV Heitor Casanova II
Me virei na cama, ainda sonolento e abri os olhos. Bárbara me encarou. Pisquei repetidas vezes e ela sorriu:- Sou eu mesma, “tarado desclassificado”.- Será que que eu bebi demais ontem? Não lembro de você ter vindo parar na minha casa.- Claro que não vim com você. Eu pedi para Anon me buscar depois que você saiu. Queria fazer uma surpresa. – Ela sorriu e passou os dedos levemente pelo meu peito, fazendo eu me arrepiar.Olhei para meus braços, confuso e confessei:- Eu... Nunca fiquei assim com uma mulher.Ela sentou e vi seus seios nus. Eram tão perfeitos, pequenos, durinhos e as aréolas claras, não contrastando tanto com sua pele delicada.- O que exatamente eu perdi?- Não lembra de nada? – ela ficou séria. – É isso que significo para você?- Não... Eu...- Fizemos sexo no banheiro... Três vezes. Não lembra de mim ajoelhada, chupando você até gozar? – ela abriu levemente a boca e passou a língua nos lábios.- Bárbara, você vai me destruir... De todas as maneiras. Eu acho que poss
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POV Heitor Casanova III
- Estou cansado, Cindy. Nos falamos depois... Preciso botar a cabeça em ordem.Ela saiu, furiosa. Terminei meu banho e quando cheguei no quarto ela não estava mais.Troquei de roupa e olhei no relógio. Teria que correr para chegar a tempo na mansão. Meu pai odiava atrasos.Antes peguei a caixa no closet e a toquei com os dedos, como se tivesse sentindo a pele de Bárbara.Quando desci, Nicolete já estava me esperando, com um copo térmico de café sem açúcar. Comecei a tomar enquanto ela arrumava minha gravata.- Me conte depois o que ele queria. – Me deu um beijo no rosto.Entreguei a caixa na mão dela, que abriu:- O que é isso? Joias antigas? Não são da família Casanova.- Nic, preciso que faça duas coisas para mim, bem importante.- Fale, querido.- Primeiro, preciso que mande pintar uma fachada... Imediatamente. Pago o que for preciso, mas tem que ser rápido e por algum profissional de grande porte. Segundo, vou com meu carro. Estas joias você vai entregar para Aron e pedir que ele
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POV Heitor IV
- Tem certeza? – perguntei, confuso.- Sim, tenho certeza.- Pobre Bárbara. – disse meu pai. – Ela me disse que sofria desta doença... Espero que logo ela fique bem.- Estas doenças sexualmente transmissíveis às vezes não têm cura. – Celine continuou parecendo saber do assunto.- E o que você pretende fazer, Heitor? Quanto à Bárbara e o outro rapaz? – Meu pai perguntou.- Eu... Não sei.- Bem, já que terminou seu café, vamos ao escritório.Levantei, arrumando minha roupa que tinha amassado levemente.- Quando descer, me procure, Heitor. Preciso falar com você. – Milena disse.- Ok.Segui meu pai até o elevador. Quando entramos e ele apertou o botão, senti um leve calor percorrendo meu corpo e tentei focar em qualquer coisa a não ser ela (a que pessoa que tentava povoar meus pensamentos em tempo integral) novamente.Eu não tinha entrado ali depois do ocorrido. E parece que tudo conspirava para que ela estivesse sempre na minha vida, de uma forma ou de outra. Qual a probabilidade de voc
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Capítulo V
Fiquei olhando para ele, sem saber o que dizer. Não tínhamos um relacionamento perfeito e regado de amor. Mas nos dávamos bem, quando ele não era extremamente exigente e me obrigava a fazer o que “ele” queria, sem se importar com minha opinião e meus desejos.- Celine já sabe?- Não... E não quero que ela e Milena saibam. Aliás, ninguém pode saber. Só estou contando para você.- Pai... Eu sinto muito.- Eu que sinto, Heitor. Percebi que trabalhei demais... E esqueci de viver. E tenho uma certa dívida com você.- Comigo? - Sei que não fui o pai que você esperava. Quando sua mãe morreu eu deveria ter ficado ao seu lado. Ambos sofremos, mas eu me afastei em vez de ficar com você, que era só uma criança.- Você vai morrer na semana que vem? – perguntei, pois parecia que ele já estava se despedindo e se arrependendo dos seus pecados.- Não sei quando vai ser. Mas como eu disse, o estágio está avançado.- Não há nada que possa ser feito?- Não quero que seja feito mais nada. Estou cansado
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Diga... Obrigada!
- Bárbara Novaes, acorda agora!Abri os olhos e vi Ben me empurrando, com uma cara que não consegui identificar... Pânico?Sentei na cama, imediatamente:- Pegou fogo no elevador? Ele despencou?- Vem comigo... Agora mesmo.- Ben, eu nem escovei meus dentes. – falei, enquanto ele me puxava, abrindo a porta do apartamento.- Vem, Babi.- Eu nem penteei meu cabelo... Quer que eu vá para fora, isso?Quando percebi estava descendo as escadas quase correndo atrás dele, já me preocupando.Assim que saí na porta da rua do prédio, percebi algumas pessoas paradas, olhando a fachada. Parei, sem ter certeza se olhava ou não o que tinha ali. O que Heitor havia feito agora? Botado meu nome de verdade, para que todos soubessem que era pra mim seus insultos? Aquele desclassificado barato... Quer dizer, barato ele não era... Era bem caro, aliás.Senti meu coração batendo mais forte quando virei. E a fachada estava toda com flores coloridas. Não tinha mais “louca desclassificada” e sim um jardim flori
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Diga... Obrigada! (II)
- Por meus sais, estou ficando nervoso... Muito nervoso. – Ben disse, certamente esperando Heitor atrás da porta.Meu coração disparou e fui, quase sem sentir minhas pernas, até lá. Meus dedos tocaram a maçaneta e tive medo de girá-la.Então dei de cara com Anon 1.- Anon 1? – estreitei os olhos.- Bom dia, senhora Bongiove.- O que... Você faz aqui?Ele me entregou a caixa, que eu reconheci imediatamente.- O senhor Casanova mandou entregar, com seus cumprimentos.- Diga a ele que... Que... – meu Deus, eu nem sabia o que mandar dizer. Tipo, que ele não é tão desclassificado quanto pensei? Que no fundo ele tem coração? Que talvez eu possa transar com ele, onde ele quiser? Que... Eu passei a noite sem dormir pensando no beijo dele?- Digo? – Anon me olhou.- Obrigada. Diga... Obrigada.Anon sorriu:- Senhora Bongiove, eu não sou Anon 1. Porque não existe Anon 2. Então... Pode me chamar só de Anon. O outro segurança, que acompanha o senhor Allan Casanova, é o Otávio.- Ok... Obrigada po
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Eu aceito
- Babi... Estou te convidando para trabalhar comigo. Ser a pessoa responsável pelo Marketing e Propaganda da Perrone, a maior empresa de vinhos do país.- Eu... Posso dar a resposta... À noite?- Isso é uma piada? – Ben se meteu.- Não.- Eu... Espero. Sem problemas. Passando de hoje, retiro minha proposta. – Ele foi firme.- Ok.Eles ficaram mais algum tempo, falando sobre coisas sem muita importância e depois se foram. Ficou claro que realmente foram até ali profissionalmente.- Babi, eu tenho ecografia hoje... A primeira. Você... Quer ir comigo?- Eu? – senti meu coração acelerar. – Claro que sim, Salma.- Não acredito que Babi vai conhecer Maria Lua antes de mim. – Ben ficou chateado.- Por que não vai junto, Ben?- Eu... Tenho que ir trabalhar. Não sou o tipo de pessoa que pode se dar ao luxo de dizer “não” a Sebastian Perrone.- Vocês nunca entenderiam...- Tenta. – Ele me olhou, seriamente.O telefone dele tocou. Ben retirou do bolso e quase derrubou:- Ai... É ele... Thor, Tho
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