Devagar, Diego colocou Penélope gentilmente na cama e, sentado na beirada, ajeitou o cobertor sobre ela. Enquanto terminava de acomodá-la, Penélope se remexeu, piscando lentamente os olhos avelã.— O que aconteceu? — murmurou, esfregando os olhos.— Você adormeceu no escritório e eu te trouxe para o nosso quarto — respondeu com um sorriso suave, acariciando o rosto dela. — Amor, você é incrível em muitas coisas, mas, definitivamente, é péssima com bebidas e cantando — brincou.Ainda sofrendo com os efeitos do álcool, Penélope riu, afagando os escuros fios castanhos do cabelo dele.— E você não presta, Diego Freitas. Mas eu... eu te amo, sabia?— Também te amo, Penélope. Mais do que tudo — garantiu movendo o rosto para beijar a palma da mão dela.Na nuvem leve da embriaguez, Penélope desejou que fosse verdade, que Diego a amasse mais do que tudo como declarava. Queria varrer para longe a dolorosa suspeita, o medo de se machucar da mesma maneira que sua mãe, se envolvendo em um romance
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