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Todos os capítulos do Últimos 7 Anos: Capítulo 21 - Capítulo 28
28 chapters
Você não faz ideia
— Droga, você tem dedos tão pequenos. — Vinícius finalmente quebrou o gelo com uma risada embargada. — Vem cá.— Mgh! — Vinícius o puxou pra si com as mãos no seu rosto, e ele fez o mesmo com as mãos no rosto dele. — Você é muito...mh... muito chato.— E você é insuportável. — Passou os braços pelo seu pescoço. — Mas eu te amo tanto... tanto... Mmg... — Apertou o abraço, ao que Ivan passou um braço pela sua cintura. — Tanto, amor, eu te amo tanto!... — Eu te amo mais. — Ele disse, sério, como se fosse uma confissão, e muito secreta, andando com ele até tropeçarem ao pé da cama e caírem
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Divórcio
— Então vocês vão mesmo...— Não, claro que não, ele só... — Os olhos de Ivan encheram de lágrimas, de novo; ele virou um gole de cerveja da caneca grande na boca pra disfarçar, mas foi tão afoito que deixou um pouco de bebida escapar no canto. — É claro que a gente não vai divorciar, ele só quer... Morar... Sozinho...— E não é a mesma coisa? — Jean perguntou, ao que ele bateu a caneca tão forte na mesa que a cerveja pulou pra fora numa onda. — E eu sei lá se é a mesma coisa, tô pouco me fudendo, o que importa é que eu vou cuidar dele, não importa aonde ele esteja. — tomou o que sobrou da cerveja, apesar de mais da metade esta
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Casamento
Estavam fazendo exatamente um ano de namoro, e poderia parecer muita pressa pra quem ficasse sabendo que aquela seria a forma extravagante de comemorar a data, mas os dois rapazes tinham uma promessa, e estavam levando muito a sério: iam se casar, um ano depois, se o namoro desse certo por todo esse tempo; e deu mais certo do que poderiam imaginar. Mas, mesmo assim, Vinícius...— Estou nervoso, — Mesmo prestes a unir laços eternos com seu melhor amigo e namorado Vinícius estava uma pilha de nervos, literalmente tremendo nas bases. — Estou nervoso, meu Deus! O que eu faço?!? Yuri, me ajuda, eu tô nervoso, o que eu faço?— Respire. — Yuri aconselhou.— Respire? Como assim, "respire"? Eu já estou respirando, não estou?&nbs
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Relacionamentos
— Então, Vinícius, como estão as gravações? — Estão indo bem.— É ótimo ouvir isso! — É ótimo falar isso, também. — Bom, mas eu não posso ficar só nas coisas ótimas: vamos aos assuntos polêmicos?— Por que não?— Bem, parece que vazaram fotos de um casamento que supostamente seria o seu com um dançarino bem famoso: me diga, são só boatos, ou realmente eram você e Ivan naquelas fotos? — Sim.Ler mais
O que fiz pra merecer
Estavam na cozinha, sentados nas banquetas altas comendo o resto de pizza gelada que tinha sobrado do outro dia. Ivan ficou surpreso de acordar e ver Vinícius ainda ali: o marido costumava ficar bem bravo quando insistia pra transar estando bêbado, e naquelas condições em que estavam... — Você está muito longe. — Quebrou o silêncio, finalmente. — Estou bem aqui. — Vinícius continuava clicando no celular, comendo a borda do seu pedaço, a praticamente um braço de distância dele. Um braço, ou um pouco menos, já que não precisou se esticar muito pra alcançar sua cintura e o puxar pro seu colo num laço. — Ei! — Ele reclamou, de boca cheia. — Eu disse que estava bem.Ler mais
Acidente
— Então, como está se sentindo antes dessa "estréia inédita"? — Nervoso, eu acho. — Como acha que vão reagir? Digo, você é um dançarino bem renomado, as pessoas vão ficar surpresas de te ver cantando também! — Espero que seja uma boa surpresa. — Tenho certeza de que vai! Aliás, você está trabalhando nesse álbum faz... Um ano e meio?— Dois anos. — Com o produtor Yuri a cargo, certo?— Sim! Yuri é um gênio da música, não poderia estar tend
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Me acorde
— Os cabelos dele ficaram cinza... — Comentou com o médico certo dia, acariciando os cabelos do marido, deitado estático ali ao seu lado. — É normal. — Respondeu. — O corpo está economizando o máximo que pode de proteínas pra usar na recuperação, por isso a falta de pigmento nos fios. — Então ele está se recuperando bem?— Está, e de forma impressionante. — Então aquilo dele não poder voltar a dançar...— Bom, isso eu acredito que seja inevitável. Inevitável. Aquela palavra vinha atormentando V
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Afinal
— Hmmm... — Ivan acordou com o sininho irritante do despertador. — Mh... — Com os olhos ainda apertados ele se ergueu e engatinhou na cama até alcançar o seu celular na estante do abajur e tocar em desligar. — Uah... — Bocejou... — Uoh! — ...e ia se esticar, mas um braço compridos enlaçou sua cintura e o puxou de volta pra cama. — Mmhh... — Bom dia, Vini. — Bom dia, não. — O apertou nos braços, esfregando a franja ruiva no seu rosto. — Tá de noite ainda...— Não tá. — Riu. — Já são... Mh! — Vinícius beijou sua boca, de repente, sem mais nem menos. — Mh... — S
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