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Todos os capítulos do Últimos 7 Anos: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Independente de qualquer coisa
O mais velho foi embora assim que terminou de o arrumar; ele foi pra sala e ficou esperando Vinícius, este que chegou mais ou menos uma hora depois.Tão lindo... Os cabelos vermelhos sempre muito lisos, a camisa e a calça social vermelha, o paletó dobrado num braço, um buquê de rosas brancas na outra mão. — Amor, você já está...?... Uau!... — Sim, já tô pronto — Sorriu ao ver a cara de perplexo do mais velho. Mais novo, só que agora mais velho. — Isso é pra mim? — A- ah, é, é sim. — Estendeu-lhe as flores, desconcertado. Não sabia quando ia se acostumar com Vinícius agindo sempre tão fofo c
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Orgasmo
Ivan entrou no quarto de Haroldo aos prantos. Ele também morava na moradia universitária, só que em outro prédio, junto com Marcus, que deitado na cama estava, deitado na cama ficou, lendo uma revista enquanto Ivan desaguava lágrimas e mais lágrimas no ombro do mais velho. — Calma, calma... — Haroldo lhe dava batidinhas nas costas. — Tá tudo bem...— Não, não tá... — Falava aos soluços, a voz embargada. — Meus dois melhores amigos se gostam e eu não estou feliz por eles, eu sou um lixo!... — Sim, você é um lixo por ter me deixado de fora da sua lista de melhores amigos, agora pára de chorar, vai... Eu tô ficando com muita dó.Ler mais
Porque eu te amo
O quê, pelo amor de Deus, o quê se passou pela sua cabeça pra aceitar ter sua primeira vez com um hetero?? O quê???Ivan se faria essa pergunta muitas e muitas vezes depois, mas não se fez aquele questionamento nem uma única vez naquela noite, porque Yuri tinha um beijo tão bom... E o puxou pro seu colo tão bem... E quando apertava suas coxas...Ah!...era tão gostoso! Resolveu se perder naquilo, naqueles toques; já tinha tanto álcool no seu sangue, por que não ficar chapado também de hormônios? Cada chupão no seu pescoço uma dose mais forte, e puta que pariu, aquilo era uma delícia: não foi nem culpa sua quando começou a rebolar no seu colo. Voltaram pro quarto que dividia com J
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Dar-se conta
— Y- Yuri... — seu celular estava tocando, insistentemente, já faziam uns cinco minutos. — Mh!... Yuri, espera... — Mesmo assim, o mais velho não largava sua boca nem às custas dos beliscões. Masoquista como era, deveria estar gostando. — Yuri!...mh... Deve ser o Vini... Mmmh...deixa eu atender...espera... — Ah...— Soltou-lhe os lábios finalmente. — O quê que ele quer dessa vez, hm? — Como eu vou saber se você não me deixa atender? — Pegou o celular encostado no canto da pia, aproveitando pra descer dali. Sua bunda já estava quadrada de tanto tempo sentado na pedra de mármore, e doendo também porque...bem, porque o Min exagerou daquela vez. — Alô? &mdash
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Melhor amigo
— I- Ivan. — Sem opção pra objeção, pelo jeito sem opção pra fuga, também. — Aonde você...?— Só cala a boca! — Mandou, autoritário, e ele obedeceu. Incrivelmente, sem a menor contestação, ele simplesmente não falou mais nada até Ivan o empurrar consigo pra dentro do banheiro, o prensar na parede e segurar seu rosto numa única mão: os dedos espremendo suas bochechas. — "Você tá cagando pra mim"; "você ficou assim do nada", "você está frio comigo"; o que foi isso, hein, Vinícius?!? — Falou entre dentes. — Tá querendo me deixar puto ou sua intenção foi mesmo me deixar excitado?! — E- excitado?... — Corou fortemente; Ivan colando s
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Chocolate
Olhar pra si pode ser perturbador às vezes; principalmente quando você se sente uma bagunça, olhar pras próprias pupilas contraídas dentro das íris no reflexo do espelho pode ser o mesmo que olhar para um infinito de escuridão e vazio: um verdadeiro inferno. — É porque são janelas muito pequenas. — Haroldo lhe explicava. — Sabe, os olhos são janelas muito pequenas, então parece que é tudo um grande vácuo, mas se você olhar pra dentro com o coração... Aí sim. — Ele sorriu-lhe, aquele sorriso que fazia seus lábios parecerem, sim, a fina silhueta de um coração. — Aí você vê um universo todinho, com as nebulosas mais brilhantes e coloridas que se possa imaginar. —
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Não me deixe sozinho
— Esquece o que aconteceu ontem, ok? — Fabrício falou com toda a despretensão do mundo, fechando seu armário e jogando a mochila nos ombros. Vinícius poderia simplesmente ter aceitado a sugestão, e, de fato, apenas deixar tudo pra lá, mas não foi o caso. Era demais pra sua cabeça Ivan estar todo emburrado com ele de uma hora pra outra e Fabrício fingindo que ele era um nada depois de o procurar chorando e pedindo um beijo de consolo. — Esquece o caralho. — Foi então sua resposta enquanto puxava o mais novo pelo pulso e o virava pra si a força. — Ontem rolou alguma coisa entre a gente, e eu não vou deixar de lado, você que lute. — Vinícius, escu- hm! — Ele passou
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Obrigado por não desistir
— Ok, 28 vezes é demais. — Ivan já chegou no quarto reclamando. — Tudo bem que eu demoro um pouco pra responder, mas 28 é demais. — Encostou a bolsa num canto e pôs a chave em cima da sua mesa, suspirando. — Se você está bem, e não aconteceu nada de grave, não me ligue 28 ve- Vinícius! — O roommate o abraçou apertado de repente, e ficou ali agarrado nele, como um coala. — Tá... Talvez você não esteja realmente bem.— Eu precisei. — Disse, esfregando levemente a testa na curva do seu pescoço. — Precisei... Que você viesse pra casa. Eu quero conversar com você. — Hu... — Ivan o abraçou de volta pela cintura e andou com ele até baterem os joelhos na cama, o inclinando
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Possessivo
— Mais uma vez. — Nã- não, Ivan, eu já disse. — Cobriu o rosto em chamas com as mãos. — A- aliás... Nós estamos resolvidos agora, né? A gente po- pode sair da cama agora, certo? — Você que pensa. — Disse; a voz chorosa há um segundo agora aveludada e grossa, seu rosto após choro inesperada e fodidamente sexy.— Ivan... — Tentou se afastar quando Ivan voltou a ficar de quatro sobre si; a língua passendos despretensiosamente nos lábios fartos e os olhos estreitos fixos nos seus, as pupilas dilatadas, os cabelos negros suados sobre a testa: fora de contexto, parecia até que Ivan estava prestes a comê-lo, tipo, literalmente; um predador incansável que finalmen
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Não me orgulho disso
— Aonde você estava? — Perguntou quando sentiu o colchão afundar do seu lado; perguntar "por que chegou tão tarde?" não adiantava mais mesmo, não ia nem tentar.— Aonde você acha que eu estava? — Ivan retrucou com impaciência, puxando o edredom pra cima das pernas e o abraçando por trás, ao que ele só abraçou mais o próprio travesseiro. — Mh?— Em algum lugar que eu deveria saber, talvez? — Olhou pra trás de soslaio, vendo Ivan revirar os olhos, mesmo sob a luz fraca do abajur. — Você não estava na academia até essa hora, Ivan! Nem tenta mentir pra mim que você não consegue! — E alguma vez eu tentei? — Mesmo com raiva na voz, Ivan d
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