Na semana que se seguiu, Kitsune ficou mais recluso. "Ele é introvertido, parece", Shu pensava, vendo-o sair todas as manhãs em sua forma animal e voltar com uns gravetinhos na boca pra depois ficar sentado nos degraus do templo os raspando com uma faca. Ficava concentrado nisso até uma hora antes do meio dia, quando saia de novo como raposa pra floresta e voltava com algum tatu ou outro animal pequeno para fazer o almoço.— Né, Konkon... você não precisa comer, precisa? — Perguntou uma vez, tentando abrir uma garrafa de vinho enquanto ele punha a mesa. — Não. — Ele respondeu, simples. — Mas você precisa. — Pegou a garrafa da sua mão, abrindo-a ele mesmo com facilidade. — Se não se cuidar pode perder esse corpo, Shu: deuses costumam ser des
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