Rafaela olhava a irmã partir sem se dar conta do peso que seria não tê-la em casa. Ranielle nunca foi uma loba comum, sempre atrás de aprender tudo o que poderia, e, no alto de seus doze anos a irmã caçula já sentia a necessidade de ser parecida com a irmã mais velha, tanto em suas práticas diárias quanto na destreza. Os olhos dela não tinham o brilho do alfa, mas, também não eram comuns. Cinzentos, o que só poderia significar uma coisa, era uma Atalaia com tendências peregrinas. A cor dos olhos queria dizer muito em seu mundo e ter olhos vermelhos como os da irmã eram ao mesmo tempo uma bênção e maldição.Depois que o carro partiu, ela se sentiu vazia, como se as cores tivessem sido roubadas de sua infância
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