Não havia para onde correr, não havia dinheiro, não havia remédio, não havia doença que acabasse com aquela sensação. Não havia um meio de me livrar daquela situação, a não ser o tempo... Talvez o tempo curasse, talvez não... Talvez eu devesse viver com aquela sensação, talvez não... Mas não havia escapatória agora. Ou entregava minha vida à derrota, ou persistia friamente, cegamente, acreditando na esperança de alcançar libertação do que dentro de mim, nos recônditos de minha alma, tentava me derrotar: Eu mesmo.— Diga de uma vez por todas o que está havendo aqui, Naara! — disse a esse ponto muito bravo.— Está bem... Calma aí. Vou contar! — disse Naara se afasta
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