— Venham, seus covardes! Vamos acabar com vocês! — gritei com expressão furiosa empunhando firmemente a espada.
— Aqui vamos nós de novo! — disse Baboo, animando-se para a batalha.
Isabela e Léa ficam de costas uma para outra e Volt pula, transformando-se no grande tigre vermelho.
Baboo saca seu arco e começa a disparar suas flechas e comenta ao ver Léa se camuflar para derrubar alguns que já haviam descido ao chão.
— Não deixem que lhes acertem com as garras!
— Por que, Baboo? O que acontece? — pergunta Isabela.
— Apenas não deixem! — responde Baboo esquivando de um golpe.
Derrubamos naquele
Glenzer então voou próximo do penhasco onde os mortons estavam bloqueando Volt de passar. Pulei de cima de Glenzer caindo bem próximo de onde Volt estava.— Vamos, garoto! Eu te ajudo a sair dessa! — falei enquanto partia um morton ao meio.Volt corre em minha direção e subo em suas costas. Começamos a contornar aquele desfiladeiro procurando um ponto mais fácil para descermos...— Volt! Não há lugar fácil para descermos esse desfiladeiro, amigão! Vamos ter que escalar parede abaixo! — disse acelerando nossa descida.Volt, sem muita cerimônia, pula no penhasco em um único ponto com segundo nível plano e depois se agarra à parede com suas garras, desliza
Não havia para onde correr, não havia dinheiro, não havia remédio, não havia doença que acabasse com aquela sensação. Não havia um meio de me livrar daquela situação, a não ser o tempo... Talvez o tempo curasse, talvez não... Talvez eu devesse viver com aquela sensação, talvez não... Mas não havia escapatória agora. Ou entregava minha vida à derrota, ou persistia friamente, cegamente, acreditando na esperança de alcançar libertação do que dentro de mim, nos recônditos de minha alma, tentava me derrotar: Eu mesmo.— Diga de uma vez por todas o que está havendo aqui, Naara! — disse a esse ponto muito bravo.— Está bem... Calma aí. Vou contar! — disse Naara se afasta
Volt ruge e rapidamente começa a pular nas pequenas plataformas que havia nas paredes. Elas eram aparentemente dispostas como uma saída alternativa de emergência caso não conseguíssemos sair pela entrada principal ou pela plataforma de pouso levadiça, e estavam dispostas nas paredes de forma circular, como degraus, mas com maior distância e altura. Disparei aquela arma de dez quilos contra a nave, mas o piloto automático desviou do tiro que se parecia com uma pequena bola de canhão. Carreguei a munição — que eram bolas pretas de dez centímetros — e mirei na nave Mícron novamente, e novamente ela desviou do tiro. Então carreguei duas outras munições e disparei desta vez na plataforma acima da nave, esperando que desabasse sobre ela. Mirei na Mícron, que automaticamente esquivava dos pedaços de concreto e ferro da parede que voavam por cima. A nave j&
Lembro-me daquele sonho sempre que vejo nuvens escuras carregadas de água. Tive aquele sonho tantas vezes que seria quase impossível não me recordar com detalhes. Eu corria por uma rua larga com objetos plásticos e papéis voando por todos os lados. A ventania contra mim, o céu escuro, devido às nuvens de chuva... Os raios caíam por todos os lados e, muito longe, cerca de sessenta quilômetros à frente, vi nuvens densas que saíam do chão, como fumaça de uma fogueira, mas em proporção gigantesca. Eu alcançava o topo da rua, um raio caía sobre mim e eu acordava... Nunca soube o porquê sonhava tanto com aquele sonho, mas eu sonhava, e sonhei novamente enquanto dormia na nave durante o percurso à ilha de Tristão.Não sei por quanto tempo dormi, mas acredito que não fora por mais
— Quanto tempo nós ficamos na Terra? — perguntou Elgie.— De acordo com nosso modelo de contá-lo, ficamos quase dois dias, Elgie — respondi, e Elgie pôs-se a fazer cálculos.— Então se passaram quase cinco minutos em Ghore. O que nos dá vantagem, já que não daria tempo de Cerilax ter encontrado o Exílio de Otiron — disse Elgie otimista.— Sim, mas lembrem-se de que ele não trabalha sozinho — lembrou Joel.— Baboo, para o Exilio de Otiron? — direcionei-a.— Sim, Rick, para o Exilio de Otiron — confirmou Baboo. — Sentem-se e coloquem os cintos, vamos partir agora.
Serei o mais forte que o mundo já viu... Serei o melhor... Serei fabuloso... Serei único... Serei uma lenda! — Ouvi Danton falar sozinho enquanto eu entrava em nosso quarto.— Se o desejo em seu íntimo for bom, você se tornará, sem dúvidas... — comentei dando pouca atenção.— E se não for? — questionou Danton olhando para mim, curioso.— Se não for, se isso não vier de um desejo bom, você também se tornará o que quer ser — disse enquanto fuçava algumas coisas em meu armário. — A diferença é que se tornará sua maldição — disse parando tudo e olhando em seus olhos.
Subimos na nave rapidamente quando chegamos até ela. Então vimos os monstros retornando com a mesma pressa para onde estavam. Lembrei então que Fragor havia pegado o medalhão de Niur.Quando pudemos ver o que estava havendo lá embaixo, ficamos paralisados e pasmos.Fragor, com o poder do medalhão Niur, abrira diversos portais e as criaturas entravam por eles aos montes. Entravam dezenas de monstros, enviando-os a todos os planetas existentes em Ghore.— Atirem neles! — gritei desesperado. — Atirem!Ninguém da equipe se mexeu... Corri eu mesmo até a cabine das metralhadoras externas e comecei a atirar contra aqueles monstros, acertando um ou outro. Eles, porém, não ligavam, pois eram muitos e estavam desesperados para sair daquela prisão obscura.
Mamãe, o que é isso? — perguntaram as crianças.— É um bebê! — responde a mulher.— Um bebê? Onde você conseguiu um bebê a essas horas da noite? — questionam as crianças.— Estava andando de volta para casa e vi essa roda de cães e gatos sentados cuidando de algo. Quando me aproximei vi que havia um bebê num caixote no chão, então a peguei — respondeu a mulher.— Ela vai ficar conosco mamãe? — perguntaram as crianças novamente, extremamente curiosas.— Vai sim. Vamos cuidar bem dela... — disse a mulher acariciando se