Flávia Gosto de me esconder no meu bom humor, mas o fato de estar mais uma vez na cama do Oliver, sentindo essa boca quente e carnuda, ralando na minha pele por mais uma semana me preocupa um pouco. Sou uma garota do tipo que não se apega. Daquelas que curte a Nigth de boca em boca, de copo em copo, do tipo que gosta de suar, de esbanjar olhares fatais e de deixar os homens aos meus pés. Ai, ai, ai… Espera… Lembrei porque estou na cama do Oliver, com sua boca quente e carnuda ralando em minha pele. Deus do céu! Essa boca nervosa faz coisas comigo. Como agora, quando a sua língua começa a deslizar pelo meu colo e contorna gentilmente, se arrastando ao redor dos meus montes, me arrancando suspiros audíveis, ou seriam gemidos audíveis? Eu não sei. Não dá para pensar com esses chupões consecutivos na minha pele febril, no bico entumecido. Uma boca nervosa, ela simplesmente não para, me devora indo de um seio para o outro. Quero gritar, extravasar, pôr para fora cada sensação. — Eu te amo
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