Sentada no pátio interno, com o notebook sobre o colo, Rebecca notou que uma joaninha lhe pousava na mão. Naturalmente, ela a sacudiria de volta à grama, mas, dessa vez, fosse porque aquela era sua última manhã na casa ou porque em breve evitaria expor-se ao ar livre sob a luz do dia, dedicou-se a observar o inseto. Contou seus pontinhos — nove deles, e um que se dividia ao meio.— Sabia que uma certa espécie de joaninha encontrada por aqui é não nativa? — perguntou uma voz arrastada atrás de si. Rebecca viu Aleksander se aproximar lentamente, com o apoio de sua bengala. Fez menção de se levantar para auxiliá-lo, mas ele sacudiu a cabeça. — Não, não, guria. Já fiz isso algumas vezes na vida. Sabe, me sentar num banco. Posso fazê-lo por conta própria.Ela, portanto, limitou-se a chegar um pouco para o lado no assento, conce
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