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Todos os capítulos do Escravizada pelo Alpha: Capítulo 21 - Capítulo 30
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CAPÍTULO 19
     乇hęnzh a encarou por longos minutos a face sensível da humana. A lhycan é maior do que ela. Três ou cinco centímetros. É uma predadora audaciosa e uma curandeira perfeita. Sempre está atenta e preparada para o imprevisível.     Mas naquele momento, Katharyna, uma mulher inferior; humana, presa e lerda que estaria morta a muito tempo conseguiu a surpreender. Seus olhos mel escuro estavam brilhantes e, ao mesmo tempo, apreensivo. Estava hesitante. A lhycan percebeu a tremedeira em seu corpo que agarrava a madeira da porta com certa força.     Duvidava que algum dia conseguiria total controle de seus nervos completamente. É fraca, doente e lerda, mas tem sede de superioridade. Quer respostas e conhecimentos. O problema é que isso não foi concedido-a.— Onde ouviu sobre isso? — Questionou a mulher. Prec
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CAPÍTULO 20
     Ela procurou. Ela queria achá-lo. Queria confrontá-lo. Estava infestada de coragem mas bastou olhá-lo lá, na sua frente, para se acovardar e desejar não estar ali.     O quarto é diferente do dela. É mais amplo e espaçoso. É iluminado pela manhã nublada e, mais importante, é extremamente íntimo. Ela conseguia sentir o desconforto de estar em seus aposentos. Uma rata na toca do lobo.     Ele estava em sua frente. Olhava a janela observando o amanhecer e o surgimento do sol tímido. Encarava a cidade abaixo e mantinha-se calmo com a mão dentro da calça ajeitando seu membro a sua vestimenta negra.     Katharyna focava seu olhar na visão a sua frente. É a primeira vez que o vê sobre extrema luz do dia em todos seus detalhes. Poderia facilmente dizer que está fascinada com sua beleza.    &
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CAPÍTULO 21
      O dia estava quente. É verão e as crianças brincam no centro da aldeia, completamente alegres. Meninas fingem fazer comida com terra e os meninos manejam varetas como espadas. O sonho de qualquer homem é ser guerreiro.     Os homens os incentivam. Querem que subam na vida e tornem-se homens de casa. Que aprendam a caçar e a lutar.      Mas havia uma criança faltando. Uma menina.     Ninguém queria brincar com ela. É filha de prostituta e neta de uma bruxa. Katharyna é nova demais para os adultos e velha demais para um bebê. Mas naquela tarde, estava feliz.     Sua irmã mais velha estava com eles. Ela havia retornado a aldeia com toda sua beleza
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CAPÍTULO 22
     Cada sociedade tem seus altos e baixos. Costumes e tradições que podem ser abomináveis para uns e majestosos para outros.     Os humanos vivem em uma sociedade opressora, mentirosa, corrupta e machista. Onde o homem é mais forte apenas por ter um pênis e um par de testículos entre as pernas. Então ele usam a espada, a armadura, pegam o trabalho bruto e jogam a culpa de seus atos em mulheres.     Eles as espancam se elevarem a voz. Estupram se negarem o sexo. Desrespeitam suas mães e controlam até mesmo o limite do prazer sexual. Ser uma humana é ser lixo.     Katharyna viveu nesse meio e deveria esperar muito mais do que uma bofetada. E assim ela esperou. Sentiu-o em cima de seu corpo. Ele é muito maior do que ela. É robusto e musculoso. Poderia espancá-la até a morte já qu
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CAPÍTULO 23
     Não…     Ela lembra-se de seu pavor.     Está sem fôlego…     Mas contínua!     Corre desesperadamente pela densa floresta escura. Os galhos das árvores cortam-lhe e rasgam suas vestimentas. Seus músculos doem. Mas não para. Está cansada e ofegante. Escuta rugidos atrás de si, mas não atreve-se a olhar.     Fica perdidas em pensamentos enquanto corre. Não importa o fôlego, só queria correr. Mas não conseguia deixar de perguntar-se; Por quê?     Desde a adolescência sempre perguntava-se; Para onde realmente vão as almas após a morte? Qual o segredo escondido por trás da vida? Qual o seu propósito?     
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CAPÍTULO 24
     Lua cheia…     Ela vem durante todo o mês, mas Katharyna não lembra-se da última. Provavelmente estava inconveniente. Mas a penúltima… com certeza ela lembra.     Tentou sacrificar-se para salvar seu povo. É que diz e é o que todos acreditam. Mas não…     Não mais aguentava viver uma vida inútil. Sempre regras e normas contra ela; uma mulher. A neta da bruxa…     Kathe Demarttel. Sua avó é quem protegia sua pureza e impedia casamentos arranjados. Mas tudo chegava ao seu limite. Katharyna passou a ser exigida como esposa.     Foi quando eles vieram…     Na lua cheia onde ela preferia morrer a continuar viva de forma tão abusiva. Sua alma não suportava
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CAPÍTULO 25
    Ela encarou o uros.    Não…     Ela lembra-se de seu sonho.     Está sem fôlego…     Mas contínua!     Ela estremece sobre a presença daquele predador e lembra-se do pesadelo.     Corre desesperadamente pela densa floresta escura. Os galhos das árvores cortam-lhe e rasgam suas vestimentas. Pedaços da capa vermelha é grudado nas árvores. Seus músculos doem. Sua perna treme. Mas não para. Está cansada e ofegante. Escuta rugidos atrás de si, mas não atreve-se a olhar.     Mas não pode.     Ela continua.     Ela corre.

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CAPÍTULO 26
     Surpresa.     É o primeiro sentimento que surge em Katharyna quando arregalou os olhos ao sentir os lábios daquele homem pressionado contra os seus. São macios. Mais do que ela achou que seria. Ela sente a barba espessa roçar em seu queixo e todo seu corpo corresponde com arrepios inquietantes.     As mãos do Alpha deslizam de seu queixo até a bochecha. O polegar contorna suas bochechas quando Katharyna sente-o afastar-se. Está completamente vermelha.     Seu coração está acelerado mas seu peito não mais dói. Tudo que sente é o forte sentimento incompreendido do que acabou de ocorrer.     E assim, recebe um carinhoso beijo na bochechas. Ela não o afasta ou empurra-lo. Apenas sente o rosto daquele homem sentir sua pele. O polegar des
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CAPÍTULO 27
     Hyfhyttus.     É o lugar de onde ele veio.     Uma terra distante encoberta de perigo e magia.      Uma terra repleta de luz. Um paraíso. É chamado de céu por muitos povos. Sortudo é aquele que consegue vê-la, mas privilegiado é aquele que tem a oportunidade de pisar em suas praias brancas e iluminadas.     Katharyna perguntava-se a viagem inteira sobre essas terra. Sua aparência rodeada de magia, como seria? Todas as suas expectativas de criaturas mágicas e brilho foi ofuscado pela visão que teve após atravessar um denso nevoeiro.     É simplesmente… mágico!     Era de noite e a beleza poderia fazer a pupila do mais mal humorado ser dilatar. Te
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CAPÍTULO 28
     Katharyna não poderia estar mais intimida ao adentrar aquela gasta floresta. É tão mágica quanto assustadora.     E não conseguia entender. Como árvores são capazes de brilhar durante a noite?     Não havia resposta.     Mas apenas por humanos não encontrarem lógica, a natureza não irá deixar de ser bela. Porém, quanto mais belo, mais perigoso. É a lei natural.     E assim, Katharyna contemplava as flores. A seiva brilha de forma fluorecente num vermelho suave. Um rosa intenso contornado por um azul cintilante. A flor é pequena como seu polegar, mas cresce em abundância no plumado de uma árvore.     E assim, hipnotizada, Katharyna estende a mão para tocar suas pétalas espetadas como espinhos
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