CAPÍTULO 28

     Katharyna não poderia estar mais intimida ao adentrar aquela gasta floresta. É tão mágica quanto assustadora.

     E não conseguia entender. Como árvores são capazes de brilhar durante a noite?

     Não havia resposta.

     Mas apenas por humanos não encontrarem lógica, a natureza não irá deixar de ser bela. Porém, quanto mais belo, mais perigoso. É a lei natural.

     E assim, Katharyna contemplava as flores. A seiva brilha de forma fluorecente num vermelho suave. Um rosa intenso contornado por um azul cintilante. A flor é pequena como seu polegar, mas cresce em abundância no plumado de uma árvore.

     E assim, hipnotizada, Katharyna estende a mão para tocar suas pétalas espetadas como espinhos

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