Jantar foi como descreveram seu encontro com o grande Supremo Alpha. E Katharyna conseguia facilmente imaginar a situação.
Ela, vestida como uma prostituta, tendo as maiores vergonha de seu corpo exposta à humilhação jantando em algum salão escuro iluminado por poucas velas com um dos maiores predadores a sua frente. Encarando, analisando, debochando. Tudo atrás daqueles olhos inexpressivos.
Mas a situação a sua frente era pior. Bem pior…
Seria algum tipo de jogo? Uma forma humilhante de zombar de uma humana? Aquilo não era um jantar. Uma das gêmeas sugeriu que o Supremo agradeceria se ela fosse nua. Para quê? Para ridicularizá-la?
O jantar não era uma sala confortável e aque
O jantar não poderia ficar mais estranho…O Trono entalhado na rocha, entre as patas perfeitamente desenhadas de um lobo, era maior do que Katharyna visualizou. Era largo, profundo e forrado de peles quentes de animais. Perfeito para um rei mostrar todo seu poder desde a maneira de se sentar até onde, exatamente, se senta.Prata e ouro desenham na rocha, como ondas do mar. Formam traços similares a lua, o mar e a fera. Lobisomens.Aquele é o trono do rei. O trono de um Alpha. Mas não de qualquer Alpha. Era alto, grande, majestoso como o lobo entalhado no pico da montanha, estufando o peito e erguendo a cabeça com total alteridade. Suas pastas ao redor do trono e os pelos cujo entalhe fazia questão de serem afiados caiam em duração ao acento. Aquele é o
Bhetta, o segundo no comando. Autoridades máxima da alcateia exceto pelo Alpha. Feras perigosas capazes de grande atrocidades. E a olhar para cada um deles, três dos quatro Bhetta, Katharyna sente o poder de sua dominância implacável.O primeiro a aproximar-se foi o do meio. Os cabelos eram negros, escuros. Mas conforme a luz da fogueira refletia-o, Katharyna percebeu uma certa clareza. Como um louro-negro. Sua barba rala é mais clara perante a pele bronzeada.Os olhos eram muito familiares. Esbranquiçados, mas azul. Sua vestimenta era negra com bordados dourados na lateral. Katharyna percebeu ser ouro puro nas vestimentas.Ela reparou nas pinturas em seu abdômen exposto. São como vento, circulares e dançando pelos músculos. Precisos, mas não exagerados. No gros
Uma semana havia se passado desde a lua cheia e, em Hyfhyttus, o outono terminou. Flocos de neve começam a cair pela terra selvagem e agressiva se seu mundo. Foi quando ambos os três Bhettas reuniram-se para debater assuntos pendentes que vem armazenamento nos últimos dias.Trhøny quem mais falava, apontando sempre para o desaparecimento de sua companheira; Àrl, irmã gêmea de Viggø.— Não há nada na Romênia exceto caos e instabilidade. — Humanos e seus típicos conflitos. Mas Trhøny não é apenas o mais veloz, é também um espião atrás de sua companheira.No entanto, por mais importante que ela seja, não pode ignorar o chamado de seu Alpha. O homem simplesmente encarava a noite sombria a fora, escutando tudo que lhe era dito. Mas com a mente em uma humana adormecida no quarto.
Impaciência. É o que ele tinha. Raiva instintiva e muita impaciência. Pontualidade é algo que deve ser respeitado com alguém superior em hierarquia. Katharyna jantaria com ele naquela noite. Ele aguardava sua presença e... a humana deixou-o esperando. Seu instinto dizia para ir atrás dela e averiguar por si mesmo o motivo do atraso. Logo, violência percorreu seus seu desejo. Se ela estava fugindo, ele a caçaria. Mas acima de tudo, mataria qualquer ser que estivesse fazendo-a adiar o encontro dela a ele. E a violência aumentou justamente com a impaciência. Quando se trata de relacionamentos amorosos, é quando a intolerância, ferocidade e violência aumentam. E quando ela apareceu em sua frente, seu instinto mais primitivo queria agarrá-la. Checar cada ponto de seu cor
Arrependimento. É isso que Katharyna sentia.Lobisomens não são seres de mentira, mas são traiçoeiros. A mínima palavra errada pode custar muitas coisas em um acordo. E suas exatas palavras ao mais perigoso das feras foi " Então aceito ser sua mulher".As vantagens que ele poderia tirar dessas palavras são amplas e traiçoeira. Katharyna estava encurralada e arrependeu-se severamente quando notou o que disse. E imediatamente buscava uma forma de compensar o maldito erro.Mas o Supremo apenas a encarava. Nenhuma alteração no olhar esverdeado. Os músculos calmos e a arrogante dominância impregnada no ar. Ele não demonstrava nada. Sequer parecia importar-se.Contudo, aproximou-se. E foi esse gesto que a
Alto… ele a levava cada vez mais alto.Morros, colinas, pedreiras. Subia todos com destreza e eficácia. E subia mais e mais. Katharyna perguntou-se não estavam subindo uma montanha.Mal sabia que o covil não é apenas bem vigiado, protegido e impenetrável. É também um lugar estratégico.No coração da Floresta Negra. No centro de uma depressão rodeada de pântanos traiçoeiros e perigoso. Um "buraco", mais precisamente onde, se não souber exatamente onde está, cairá em uma armadilha mortal dos cinco pântano que cercam o limite do local.E como se não bastasse, a subida também é traiçoeira. Os lhycans são muito bem protegido de qualquer ataque aéreo devido a esse buraco em que vivem pois as subidas dão-lhe ótimos posto de
Não…Pavor… é o que percorria seu corpo. Medo do desconhecida. Medo da morte.Está sem fôlego…Mas contínua!Precisa continuar. Mas suas malditas pernas estão falhando. Seus nervos mais e mais sensíveis.Corre desesperadamente pela densa floresta escura. Os galhos das árvores cortam e rasgam suas vestimentas. Seus músculos doem. Mas não para. Está cansada e ofegante. Escuta rugidos atrás de si, mas não atreve-se a olhar.Olhar significaria morte…Mas a dor persiste. Aquele lugar é familiar. A sensação.Não importa o fôlego, só
Peixe.Katharyna não sabia que amava tanto peixe quando o teve em sua frente. Um enorme peixe de um metro seria sua refeição. A carne assada, o cheiro atraente. Sua boca salivou.E ela atacou o animal. Não pensou muito em manter os restos de bons modos ao saborear a carne. E pareceu esquecer que o Supremo estava em sua presença observando tudo.Em uma forma de recuperar o volume natural dos cabelos, eles foram inteiramente trançados e posto para trás da orelha por uma faixa branca. As tranças tinham a largura do dedo mindinho de uma criança e traçava suas curvas magrelas na ceda igualmente branca.Mas todo o glamour da beleza da humana se