Hyfhyttus.
É o lugar de onde ele veio.
Uma terra distante encoberta de perigo e magia.
Uma terra repleta de luz. Um paraíso. É chamado de céu por muitos povos. Sortudo é aquele que consegue vê-la, mas privilegiado é aquele que tem a oportunidade de pisar em suas praias brancas e iluminadas.
Katharyna perguntava-se a viagem inteira sobre essas terra. Sua aparência rodeada de magia, como seria? Todas as suas expectativas de criaturas mágicas e brilho foi ofuscado pela visão que teve após atravessar um denso nevoeiro.
É simplesmente… mágico!
Era de noite e a beleza poderia fazer a pupila do mais mal humorado ser dilatar. Te
Katharyna não poderia estar mais intimida ao adentrar aquela gasta floresta. É tão mágica quanto assustadora.E não conseguia entender. Como árvores são capazes de brilhar durante a noite?Não havia resposta.Mas apenas por humanos não encontrarem lógica, a natureza não irá deixar de ser bela. Porém, quanto mais belo, mais perigoso. É a lei natural.E assim, Katharyna contemplava as flores. A seiva brilha de forma fluorecente num vermelho suave. Um rosa intenso contornado por um azul cintilante. A flor é pequena como seu polegar, mas cresce em abundância no plumado de uma árvore.E assim, hipnotizada, Katharyna estende a mão para tocar suas pétalas espetadas como espinhos
Levou longos período de tempo para Katharyna processar a mulher a sua frente. E levantou tão rápido que seus pés enroscaram-se seu peso levou sua queda.— Pela Lua, Katharyna! — Sua avó não demora a socorrê-la. — Estás bem?Katharyna não respondeu. Continuou encarando o chão com uma tremedeira em seu corpo. Fazia tanto tempo que não via sua avó…Evitava pensar sobre. Não gostaria sequer de pensar na possibilidade de estar morta. De que estava sozinha naquele mundo. Só ela contra tudo e todos. De que nunca mais veria aquela mulher. Jamais poderia beijá-la, tocá-la. Ter sua proteção e seu afeto.E quando sentiu seus dedos enrugados tocarem-na, Katharyna desabou em lágrimas. Abraçou a mulher e chorou. Expressou toda sua dor e seu medo. Pela pr
Magia. Tudo poderia ser magia. Como a noite brilhava ou como sua pele coçava.Katharyna estava no alto de uma torre que sobressaia os espetos da enorme elevação rochosa ao centro da floresta. Havia banhado-se a pouco tempo e permanecia enrolada sobre um moinho de tecido branco.Sua avó havia saído em busca de serviçais que pudessem trazer vestimentas apropriada e a deixou apreciando o entardecer. Nunca vira algo tão belo quando a paisagem a frente.Ela consegue ver as elevações de terra a distância. A vegetação é como um tapete sobre a terra que, no horizonte, mescla com luzes suaves do vermelho e o laranja. Acima dela, as estrelas brilham com louvor.É tão encantador quanto assustador. Na floresta mais e
Jantar foi como descreveram seu encontro com o grande Supremo Alpha. E Katharyna conseguia facilmente imaginar a situação.Ela, vestida como uma prostituta, tendo as maiores vergonha de seu corpo exposta à humilhação jantando em algum salão escuro iluminado por poucas velas com um dos maiores predadores a sua frente. Encarando, analisando, debochando. Tudo atrás daqueles olhos inexpressivos.Mas a situação a sua frente era pior. Bem pior…Seria algum tipo de jogo? Uma forma humilhante de zombar de uma humana? Aquilo não era um jantar. Uma das gêmeas sugeriu que o Supremo agradeceria se ela fosse nua. Para quê? Para ridicularizá-la?O jantar não era uma sala confortável e aque
O jantar não poderia ficar mais estranho…O Trono entalhado na rocha, entre as patas perfeitamente desenhadas de um lobo, era maior do que Katharyna visualizou. Era largo, profundo e forrado de peles quentes de animais. Perfeito para um rei mostrar todo seu poder desde a maneira de se sentar até onde, exatamente, se senta.Prata e ouro desenham na rocha, como ondas do mar. Formam traços similares a lua, o mar e a fera. Lobisomens.Aquele é o trono do rei. O trono de um Alpha. Mas não de qualquer Alpha. Era alto, grande, majestoso como o lobo entalhado no pico da montanha, estufando o peito e erguendo a cabeça com total alteridade. Suas pastas ao redor do trono e os pelos cujo entalhe fazia questão de serem afiados caiam em duração ao acento. Aquele é o
Bhetta, o segundo no comando. Autoridades máxima da alcateia exceto pelo Alpha. Feras perigosas capazes de grande atrocidades. E a olhar para cada um deles, três dos quatro Bhetta, Katharyna sente o poder de sua dominância implacável.O primeiro a aproximar-se foi o do meio. Os cabelos eram negros, escuros. Mas conforme a luz da fogueira refletia-o, Katharyna percebeu uma certa clareza. Como um louro-negro. Sua barba rala é mais clara perante a pele bronzeada.Os olhos eram muito familiares. Esbranquiçados, mas azul. Sua vestimenta era negra com bordados dourados na lateral. Katharyna percebeu ser ouro puro nas vestimentas.Ela reparou nas pinturas em seu abdômen exposto. São como vento, circulares e dançando pelos músculos. Precisos, mas não exagerados. No gros
Uma semana havia se passado desde a lua cheia e, em Hyfhyttus, o outono terminou. Flocos de neve começam a cair pela terra selvagem e agressiva se seu mundo. Foi quando ambos os três Bhettas reuniram-se para debater assuntos pendentes que vem armazenamento nos últimos dias.Trhøny quem mais falava, apontando sempre para o desaparecimento de sua companheira; Àrl, irmã gêmea de Viggø.— Não há nada na Romênia exceto caos e instabilidade. — Humanos e seus típicos conflitos. Mas Trhøny não é apenas o mais veloz, é também um espião atrás de sua companheira.No entanto, por mais importante que ela seja, não pode ignorar o chamado de seu Alpha. O homem simplesmente encarava a noite sombria a fora, escutando tudo que lhe era dito. Mas com a mente em uma humana adormecida no quarto.
Impaciência. É o que ele tinha. Raiva instintiva e muita impaciência. Pontualidade é algo que deve ser respeitado com alguém superior em hierarquia. Katharyna jantaria com ele naquela noite. Ele aguardava sua presença e... a humana deixou-o esperando. Seu instinto dizia para ir atrás dela e averiguar por si mesmo o motivo do atraso. Logo, violência percorreu seus seu desejo. Se ela estava fugindo, ele a caçaria. Mas acima de tudo, mataria qualquer ser que estivesse fazendo-a adiar o encontro dela a ele. E a violência aumentou justamente com a impaciência. Quando se trata de relacionamentos amorosos, é quando a intolerância, ferocidade e violência aumentam. E quando ela apareceu em sua frente, seu instinto mais primitivo queria agarrá-la. Checar cada ponto de seu cor