Início / Mistério / Cidade dos Mortos / Capítulo 31 - Capítulo 40
Todos os capítulos do Cidade dos Mortos: Capítulo 31 - Capítulo 40
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Serei vermelha
Exatamente a dois anos atrás: Quando tudo começou a desabar.Final da primeira parte. Estava chovendo. Gotas gordas de água caem sobre meu rosto, o que me deixa feliz. Elas escondem minhas lágrimas. O capuz preto que uso fica cada vez mais encharcado, me deixando completamente ensopada. E eu não me importo nem um pouco. — A senhora está bem? Quando me viro uma mulher idosa toda vestida de preto me encara com um sorriso tranquilizador. O que é estranho, além do mais ninguém que está nesse lugar deveria sorrir.— Estou — Digo friamente, na tentativa de afastá-la, mas a mulher apenas se aproxima.— Um cemitério nesse mundo… é meio irônico, não é? Não digo nada, e ela continua:— Como
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Cidade dos assassinos
1. As brancas começam  2. O peão se moveu 3. O pequeno peão  4. Ela foi para frente, indo em direção ao outro lado 5. Mas o outro lado também agiu 6. O outro peão foi para frente também 7. Desafiando o seu inimigo  8. A rainha de cada um dos lados observava atentamente ao jogo  9. Assim como o rei  10. Os brancos achavam estar em vantagem 11. Até que perderam a sua rainha  12. Eles estavam de fato indo muito bem  13. Mas então veio a tragédia  14. E então tudo desabou 15. Eles perderamLer mais
As brancas começam
O que aconteceu com Green Lake? O dia que foi considerado como "aquele em que tudo deu errado" foi logo após que a companheira de quarto da mais nova moradora percebeu que sua colega sumiu, toda a cidade se pôs a procurá-la, não demorou muito para que alguém sugerisse de que ela estivesse no galpão e quando chegaram encontraram uma porta (que ninguém nunca havia visto antes) aberta.Assim que desceram encontraram uma das moradoras, uma garota albina de 12 anos chorando desesperada, disseram que ela falava algo como "me desculpe" e "eu não sei o que aconteceu" além de um "eu não me lembro".Foi então quando olharam para o longo buraco com a ajuda de uma lanterna e encontraram a moradora, que estava viva, mas parecia ter desmaiado.Ela parecia ter caído no buraco. Foi então quando eles notaram o que ma
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O peão se moveu
O dia estava nublado e escuro, com o vento batendo na janela, fazendo barulhos e sussurros por toda a casa, olho lá fora com um suspiro, meus pensamentos flutuando sobre a janela.Às vezes, gostaria de ser como o vento, apenas para poder partir, apenas para poder flutuar.Apenas para poder sumir para sempre.Me vejo no reflexo da janela, o vestido preto e mórbido em meu corpo, o coque simples e sem graça no qual eu improvisei, joias simples, e um rosto morto. Gosto de me sentir bonita, gosto de me sentir poderosa, mas não era esse o objetivo do vestido. O objetivo do vestido era me lembrar, o objetivo do vestido era para me enterrar e me esconder, para homenagear e oferecer.Solto um suspiro, parecia que iria chover, e eu particularmente gostava de chuva, gostava do tempo triste, gostava do céu escuro e do vento, me fazia me sentir confortável, confortável e ao mesmo tempo sozinha,
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O pequeno peão
Mary me deu um lar para viver, quando eu não tinha nada, me deu uma cama para dormir quando minha cama era o asfalto duro da rua. Ela me deu fartura de comida e bebida quando eu implorava por um pedacinho de pão e bebia água pútrida para não morrer de sede.Ela me deu uma vida para viver.Então em um dia enquanto eu me deliciava com uma carne perfeitamente tostada e sangrenta ela caminhou com um sorriso até mim, andou até estarmos próximas.— Está aproveitando da comida? — Ela perguntou perto o suficiente para eu sentir que cheirava a baunilha e rosas do campo.— Sim.Ela fica feliz ao me ouvir, e ver ela sorrindo me dá coragem de perguntar aquilo que quero desde que a conheci.— Por que você está fazendo essas coisas por mim? Ninguém nunca se importou comigo dessa maneira.Mary acaricia meus cabelos albinos e um ar
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Ela foi para a frente
"Será que fui trocada durante a noite? Deixe-me pensar: eu era a mesma quando me levantei essa manhã? Tenha uma ligeira lembrança de que me senti um bocadinho diferente. Mas se não sou a mesma, a próxima pergunta é: Quem eu sou? Ah, este é o grande enigma "Olho para a pequena luz ao lado da minha cama tremeluzindo, como se estivesse acabando as pilhas, piscando.Era como se me dissesse para ir dormir.Certo, não acho que seja bom ficar lendo até tarde, talvez a luz esteja certa.Me espreguiço, sentindo meus ossos rugindo e estralando, pego o livro que Claire me deu e o guardo na escrivaninha, estava uma noite fria, e até mesmo tirar o meu grande e adorado roupão verde-musgo parecia difícil, mas mesmo assim me deito, sentindo a cabeça latejar de leve. A noite uivava do lado de fora, solto um olhar para Claire que dormia profundamente, estou
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Mas o outro lado também agiu
Edith tinha dois segredos. E eu, como um escritor anônimo não poderia deixar de contar a vocês quais seriam eles. Edith sempre teve uma pequena fascinação por últimas frases.  Green Lake havia apagado muito da sua memória, mas ainda guardava as palavras consigo, os livros a faziam se lembrar, talvez esse fosse o motivo dela saber mais sobre seu passado do que a maioria, embora ela não soubesse muito bem se isso era algo bom ou ruim. As memórias que tinha não eram agradáveis, e as vezes no silêncio da noite acordava assustada por causa de uma nova lembrança, embora nunca fossem muito longe, sempre acabavam no mesmo lugar, resultando em nada, um conjunto perdido e inútil. Ela sabia que seu nome era francês pois sua mãe havia vindo de lá, sabia que apesar da relação da sua mãe com esse país não havia nascido lá, Edith era coreana, e vivia na Coreia junto dela e de vez em quando, do seu pai. "Sua filha é problemática, você vai ter que int
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O outro peão foi para frente também
Estava uma noite incrivelmente agradável e Joseph Blow estava em seu quarto tomando um chá de hortelã com ervas frescas enquanto Maria o observava.— O chá está bom senhor?Ele a olhou com seus belos olhos azuis — Ah... como Maria adorava aqueles olhos — E sorriu.— Está maravilhoso, muito obrigada.— Gostaria que eu buscasse mais na cozinha? — Ela perguntou já levando a bandeja.— Sim, seria ótimo um pouco mais de chá.Maria sorriu saindo do quarto levando a bandeja até a adorável e enorme cozinha daquela mansão, o local era lindo de morrer e era grande e afastado o suficiente para fazer os enxeridos passarem longe, ótimo, o doutor detestaria ter que cuidar de intrusos curiosos.Quando chegou até a cozinha percebeu que não estava sozinha, uma pequena garotinha estava sentada no chão
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Desafiando o seu inimigo
 Ei, você pode me ouvir? Eu chamei seu nome De onde você é? O que é que o trouxe aqui? Por que você não me responde? Eu juro jogar bem Não é divertido?  Este jogo de esconde-esconde Eu só queria ouvir sua voz Pele quente, olhos que choram Eu só queria ver seu sorriso Sinta seu toque, já faz um tempo  Muito, muito tempo atrás, eu era uma garota como você Pai me amou Me manteve seguro e bonito Oh, como eu adoraria dançar só mais uma vez Mas essas pernas frias, não se mexam mais 
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A rainha observava o jogo
Bato na porta.— Professor Nicolas? — Pergunto — O senhor está aí?Bato na porta novamente, e quando ela se abre percebo que ele não se deu o trabalho de limpar a tal sala, com papéis jogados por todos os cantos e cadernos esquecidos pelo chão.Exatamente como da última vez.— Emma? — Ele pergunta me olhando com curiosidade — O que faz aqui?— É meu primeiro dia na escola — Digo.Ele faz uma cara de confuso.Deve ter se esquecido.— Sinto muito, eu não pensei que... — Ele diz coçando a cabeça e então suspira — Entenda senhorita Tales, na situação que estamos as pessoas não estão muito preocupadas em aprender.De fato.— Terá aula ou não?Ele solta um sorriso gentil.— Se quer aprender, não há
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