Eu já havia estado nesse sonho. De volta ao carro, exceto que esse era o Fiat Doblò. A estrada longa e iluminada numa noite ordinária, as árvores ladeando ambos os cantos. Através do para-brisa, a van de portas abertas esperava, e eu sabia o que ocorreria à medida que desacelerava. Olhei para o lado outra vez, mas o que estava lá era apenas uma sombra, uma silhueta sem rosto de alguém que eu costumava conhecer. Encarando o vidro retrovisor, vi as outras três sombras no banco de trás.Tudo estava acontecendo de novo.De dentro da van, saíram mais alguns espectros inidentificáveis. Em vez de armas, tinham garras enormes, braços e pernas desproporcionais. Espreitaram, cercaram o carro.Ouvi uma exclamação, mas abafada, como se quem estava gritando proferisse as palavras sob um travesseiro grosso. Eu previa o que faria a seguir, cometeria o mesmo engano outra vez:
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