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Todos os capítulos do MEU CEO É UM MAFIOSO: Capítulo 61 - Capítulo 70
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Capítulo 20 -03
VIOLLETA FERRARICINCO MESES DEPOISEstou no quarto onde Ettore continua a definhar em cima da cama. Minha barriga está cada dia maior, meus pés estão mais inchados devido ao meu estágio avançado de gravidez. Em poucas semanas vou ter o meu bebê, não quis saber o sexo, pois guardo a esperança de que Ettore acordará e juntos saberemos o sexo do nosso filho, ainda que, a cada dia que se passa, eu fique mais preocupada com o seu estado, pois nada se altera.Pietro ficou no lugar do irmão, assumiu todas as suas responsabilidades, na sede quem está na frente de tudo é ele. Surpreendi-me com o quanto está sendo forte, fazendo as melhores escolhas pelo seu irmão. Sempre que preciso de conforto, ele está ao meu lado.Quando não estou aqui, Sandra é quem está, mas em momento algum o deixamos sozinho. Ela também está sofrendo muito com a possibilidade de que Ettore não volte, e imagino que seu coração de mãe esteja ainda mais destroçado que o meu. Eu tento nem pensar nessa possibilidade, pois s
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Capítulo 20 - 04
VIOLLETA FERRARIAbro meus olhos, que agora doem com a claridade, e sei que estou num hospital. Desespero-me pelo bebê e por não saber o que vai acontecer a partir de agora. Sinto uma dor muita forte na minha cabeça, minha barriga e todo meu corpo também estão doendo. Escuto passos apressados de longe e ouço a voz, desesperada de Sandra, próxima a mim.— Dios mio, o que aconteceu com ela? Ela vai ficar bem? E o bebê, como ele está? — Ouço Sandra falar, e em seguida, meu pai, também desesperado, fala:— Por favor, me falem o que aconteceu com minha filha e o bebê! — Ele diz com a voz embargada. — Doutor, por favor, me diga algo! — O carro em que sua filha estava foi encontrado capotado a alguns quarteirões daqui. Quando os paramédicos chegaram ela já estava inconsciente e sangrando muito, teremos que fazer uma cesárea de emergência, não podemos esperar mais.— Diga como ela está. Ela está bem, doutor? Por favor, não me esconda nada, só tenho ela e meu neto, não posso perder os dois a
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Capítulo 21 -01
Ettore FerrariMais uma vez, ouço Violleta se sentar do meu lado e colocar minha mão sobre sua barriga. Sempre que faz isso, sinto o bebê se mexer como se soubesse que é o seu pai quem o está tocando naquele momento. Não sei descrever a felicidade que me dá todas as vezes que ela me faz sentir essas coisas. Tocá-la, sentir o calor de sua pele, e ao mesmo tempo nosso bebê, me faz sentir cada vez mais vontade de me levantar dessa cama e abraçá-la com toda minha força, e beijar sua barriga.Sei que faz algum tempo que estou neste estado, pois sua barriga está maior em comparação a quando cheguei aqui. Não sei quanto tempo faz, mas me desespero toda vez que vejo que vou perder minha consciência novamente. Sempre que isso acontece, vejo coisas horríveis, insuportáveis, que me causam dor, sofrimento, parece uma espécie de inferno pessoal onde o desespero, o choro, e os gritos das pessoas ao meu redor torna tudo cada vez mais horripilante. Às vezes acho que vou enlouquecer se ficar mais temp
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Capítulo 21 -02
Ettore Ferrari Olho para Violleta, toda machucada sobre a maca, com nosso filho sobre os seios, sorrindo e chorando ao mesmo tempo. Ver aquela cena me emocionou de um jeito muito profundo, e não consigo sair do lugar. Vejo os médicos tirarem o bebê dela, e ela não esboçar reação nenhuma com isso. Acho estranho, tudo parece estar em câmera lenta, vejo-a fechar e abrir os olhos, e, novamente, olhar para mim. Quando me vê, abre aquele sorriso, aquele que ela dá quando está feliz com algo, e eu poderia, deveria retribuir, se não estivesse vendo seu estado. Os médicos e enfermeiros aplicam alguma coisa nela, ela deveria reagir, mas seus sinais vitais continuam baixando, gradativamente, minuto após minuto. Olho mais uma vez para o seu rosto e vejo ela dizer, balbuciar, as três palavras que mais esperei ouvir, dela, em toda minha vida. — Eu te amo! Ela sorri, novamente, soltando um suspiro lento, e não demora para seus olhos fecharem, e os aparelhos que estão ligados a ela começare
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Capítulo 21 - 03
Ettore FerrariChego em casa, e vou direto para o quarto, entro e sinto o cheiro do perfume dela como se ainda estivesse aqui. Imediatamente, as lágrimas começam a rolar dos meus olhos, de novo, e aumentam de intensidade quando vejo as coisas dela, tudo no lugar que ela sempre deixou. Pelo jeito ela ficou aqui depois dos acontecimentos da festa e em quanto eu estive em coma. A sensação do aperto na garganta e as lágrimas, me causam uma dor que não sou capaz de descrever. Me sinto sufocar, como se todo o ar do mundo fosse retirado. Tenho vontade de fazer coisas insanas, e sinto vergonha só por pensar nisso, pois agora tenho um filho para cuidar, alguém que depende de mim. Não posso fraquejar. Tomo um banho rápido e me deito na cama, tomo os remédios que o médico receitou e deixo o sono me levar, estou realmente cansado, pois foi tudo muito intenso desde a hora que levantei daquela cama de hospital.Acordo assustado, com o toque insistente do meu celular, logo cedo, sei que é o número
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Capítulo 21 - 04
Ettore Ferrari— Vou deixar o senhor sozinho com ela. Ela está sob efeito dos sedativos, e não acordará por agora, mas posso deixá-lo aqui por um momento, e antes que me esqueça, ela sofreu um colapso chamado de Catalepsia Patológica, com esse distúrbio a pessoa fica com aparência de morta, seus músculos ficam rígidos, pois seu sistema para de funcionar até que ela saia do colapso, peço desculpas, pois se sua mulher não tivesse saído a tempo do colapso, teria morrido por negligência médica e eu seria o responsável. Como disse, em todos os meus anos de exercício da medicina, jamais presenciei nada parecido, e muito menos com um paciente sob meus cuidados.Prefiro não me pronunciar, pois só de imaginar que uma coisa dessa pudesse acontecer tenho vontade de matá-lo, aqui e agora. O doutor sai e eu chego mais perto, para verificar se, realmente, ela está comigo, desta vez. Sofri muito por pensar que ela me deixaria. Apenas a ideia de imaginar o resto da minha vida sem ela já é razão para
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Capítulo 22 - 01
ViolletaSinto o metal frio e duro contra minhas costas, e um arrepio me assombra. Olho em volta e vejo que estou em cima de uma superfície fria, de metal, e estou totalmente nua. De imediato me levanto tentando esconder minhas partes íntimas com as mãos e sinto uma dor excruciante na cabeça. A porta dupla é aberta e uma enfermeira entra, com uma prancheta nas mãos; ela ainda não me viu, porém não demora para que isso aconteça, e quando me vê, a mulher joga o que tinha em suas mãos para o alto e dá um grito tão alto, que além de me assustar, faz com que minha cabeça doa ainda mais.— Meu Deus! — diz espantada. — Você estava morta!— Não estava, não — discordo veementemente. É claro que estou viva, ora!— Preciso chamar alguém, por favor, não saia daqui.Ela me entrega um avental branco e sai da sala. Em seguida, tudo vem em minha mente de uma só vez. Lembro-me de ter visto Ettore, antes de fechar meus olhos e escorregar para a escuridão. Meu Dante nasceu, preciso ver meu filho, saber
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Capítulo 22 - 02
ViolletaSilenciosamente, faço uma oração para que esse dia demore muito a chegar. Quero aproveitar cada instante ao seu lado, sentir o seu cheirinho de bebê, e protegê-lo de qualquer maldade existente no mundo. Assim que meu filho chora sei que ele quer mamar, e finjo estar com vergonha para que Ettore saía do quarto. Tenho que caprichar na atuação.Depois que ele saí experimento a melhor sensação que uma mulher pode ter na vida que é poder alimentar seu filho. Depois que meu bebê termina de mamar, a enfermeira o leva para o seu berço, as portas se abrem e Ettore entra novamente no quarto.— Podemos ir? O médico deu alta para você e para o bebê. Ele se aproxima de mim, se abaixa ao lado da poltrona onde estou sentada, e diz: — Quero lhe avisar que vai ter alguns parentes em casa, nos esperando, pois querem muito ver vocês dois, não precisa ficar nervosa quando chegarmos, mas se preferir, eu aviso que está cansada, ainda em recuperação e você passa direto para o quarto. — Sinto vont
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Capítulo 23 -01
Ettore FerrariSubo para o quarto, pois preciso tomar um banho, tiro minhas roupas e sigo para o banheiro. Primeiramente faço minha barba, estou um trapo, a barba desarrumada, cheio de olheiras, os cabelos enormes, mas este último não tenho como resolver, precisarei da ajuda de um profissional. Demoro mais do que o planejado e quando termino, me visto e desço para ficar com Violleta.— Tudo bem? — pergunto baixo assim que me sento do seu lado. — Sim, Sandra estava me contando o que eu fazia enquanto estava aqui, no meu tempo livre.Ela me fala com um sorriso contido, parecendo estar envergonhada, ou algo parecido, o que eu acho meio estranho. Será que eles falaram algo que a tinha deixado desconfortável? Penso e olho para mamma, que também esboça um sorriso contido e continua conversando com ela, Pietro e Bianca também falam algumas coisas e ela escuta tudo, com toda sua atenção, e eu fico só olhando-a, agradecido por tê-la aqui comigo. Não sei ainda o que vou fazer, estou há algum
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Capítulo 23 -02
Ettore FerrariJá sequei uma garrafa de whisky, me levanto de onde estou, porém tudo ao meu redor está girando. Olho para a escada e vejo os degraus se movimentarem, subo o primeiro degrau, me agarrando ao corrimão, mas, quando chego ao terceiro perco o equilíbrio e caio, e a única coisa que penso é que terei de começar tudo de novo. Tenho um ataque de riso, como pude beber até ficar desse jeito, sem controle do meu próprio corpo? Com muita dificuldade, consigo me levantar do chão, e de cócoras, vou subindo as escadas até chegar ao topo, cambaleando, chego ao quarto, abro a porta, e quase caio para a frente.Violleta me olha parecendo querer rir da minha desgraça, bato a porta atrás de mim, tento me firmar de pé, mas esta é uma tarefa praticamente impossível. Cambaleando, tiro as minhas roupas, mas falho, miseravelmente, quando chego aos últimos botões da camisa. Tenho certeza que estão determinados a me humilhar, e quando estou prestes a rasgar a camisa, Violleta se levanta da cama,
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