Capítulo 22 - 01

Violleta

Sinto o metal frio e duro contra minhas costas, e um arrepio me assombra. Olho em volta e vejo que estou em cima de uma superfície fria, de metal, e estou totalmente nua. De imediato me levanto tentando esconder minhas partes íntimas com as mãos e sinto uma dor excruciante na cabeça.

A porta dupla é aberta e uma enfermeira entra, com uma prancheta nas mãos; ela ainda não me viu, porém não demora para que isso aconteça, e quando me vê, a mulher joga o que tinha em suas mãos para o alto e dá um grito tão alto, que além de me assustar, faz com que minha cabeça doa ainda mais.

— Meu Deus! — diz espantada. — Você estava morta!

— Não estava, não — discordo veementemente. É claro que estou viva, ora!

— Preciso chamar alguém, por favor, não saia daqui.

Ela me entrega um avental branco e sai da sala. Em seguida, tudo vem em minha mente de uma só vez. Lembro-me de ter visto Ettore, antes de fechar meus olhos e escorregar para a escuridão. Meu Dante nasceu, preciso ver meu filho, saber
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