ViolletaSinto o metal frio e duro contra minhas costas, e um arrepio me assombra. Olho em volta e vejo que estou em cima de uma superfície fria, de metal, e estou totalmente nua. De imediato me levanto tentando esconder minhas partes íntimas com as mãos e sinto uma dor excruciante na cabeça. A porta dupla é aberta e uma enfermeira entra, com uma prancheta nas mãos; ela ainda não me viu, porém não demora para que isso aconteça, e quando me vê, a mulher joga o que tinha em suas mãos para o alto e dá um grito tão alto, que além de me assustar, faz com que minha cabeça doa ainda mais.— Meu Deus! — diz espantada. — Você estava morta!— Não estava, não — discordo veementemente. É claro que estou viva, ora!— Preciso chamar alguém, por favor, não saia daqui.Ela me entrega um avental branco e sai da sala. Em seguida, tudo vem em minha mente de uma só vez. Lembro-me de ter visto Ettore, antes de fechar meus olhos e escorregar para a escuridão. Meu Dante nasceu, preciso ver meu filho, saber
ViolletaSilenciosamente, faço uma oração para que esse dia demore muito a chegar. Quero aproveitar cada instante ao seu lado, sentir o seu cheirinho de bebê, e protegê-lo de qualquer maldade existente no mundo. Assim que meu filho chora sei que ele quer mamar, e finjo estar com vergonha para que Ettore saía do quarto. Tenho que caprichar na atuação.Depois que ele saí experimento a melhor sensação que uma mulher pode ter na vida que é poder alimentar seu filho. Depois que meu bebê termina de mamar, a enfermeira o leva para o seu berço, as portas se abrem e Ettore entra novamente no quarto.— Podemos ir? O médico deu alta para você e para o bebê. Ele se aproxima de mim, se abaixa ao lado da poltrona onde estou sentada, e diz: — Quero lhe avisar que vai ter alguns parentes em casa, nos esperando, pois querem muito ver vocês dois, não precisa ficar nervosa quando chegarmos, mas se preferir, eu aviso que está cansada, ainda em recuperação e você passa direto para o quarto. — Sinto vont
Ettore FerrariSubo para o quarto, pois preciso tomar um banho, tiro minhas roupas e sigo para o banheiro. Primeiramente faço minha barba, estou um trapo, a barba desarrumada, cheio de olheiras, os cabelos enormes, mas este último não tenho como resolver, precisarei da ajuda de um profissional. Demoro mais do que o planejado e quando termino, me visto e desço para ficar com Violleta.— Tudo bem? — pergunto baixo assim que me sento do seu lado. — Sim, Sandra estava me contando o que eu fazia enquanto estava aqui, no meu tempo livre.Ela me fala com um sorriso contido, parecendo estar envergonhada, ou algo parecido, o que eu acho meio estranho. Será que eles falaram algo que a tinha deixado desconfortável? Penso e olho para mamma, que também esboça um sorriso contido e continua conversando com ela, Pietro e Bianca também falam algumas coisas e ela escuta tudo, com toda sua atenção, e eu fico só olhando-a, agradecido por tê-la aqui comigo. Não sei ainda o que vou fazer, estou há algum
Ettore FerrariJá sequei uma garrafa de whisky, me levanto de onde estou, porém tudo ao meu redor está girando. Olho para a escada e vejo os degraus se movimentarem, subo o primeiro degrau, me agarrando ao corrimão, mas, quando chego ao terceiro perco o equilíbrio e caio, e a única coisa que penso é que terei de começar tudo de novo. Tenho um ataque de riso, como pude beber até ficar desse jeito, sem controle do meu próprio corpo? Com muita dificuldade, consigo me levantar do chão, e de cócoras, vou subindo as escadas até chegar ao topo, cambaleando, chego ao quarto, abro a porta, e quase caio para a frente.Violleta me olha parecendo querer rir da minha desgraça, bato a porta atrás de mim, tento me firmar de pé, mas esta é uma tarefa praticamente impossível. Cambaleando, tiro as minhas roupas, mas falho, miseravelmente, quando chego aos últimos botões da camisa. Tenho certeza que estão determinados a me humilhar, e quando estou prestes a rasgar a camisa, Violleta se levanta da cama,
Violleta FerrariEttore chega cambaleando no quarto e tenho que prender o riso para que ele não veja, quase caí de cara no chão e trava uma luta com os botões da camisa social, toda amassada, que veste. Ajudo ele a tirar a camisa, e depois ele segue para o banheiro. Fico receosa de que ele possa cair e se machucar, e por isso chego bem próximo à porta, que está entreaberta. E conforme me aproximo, vejo ele embaixo do chuveiro, com a água escorrendo por seu corpo. É uma imagem de tirar o fôlego, Ettore é quente por natureza, e assim, todo molhado, faz meu ventre esquentar.Ele deixa que a água caia abundante sobre si, despeja um pouco de sabonete líquido na mão, começa a se masturbar e a cena à minha frente faz crescer uma vontade louca dentro de mim. Fico olhando aquela cena, e pensando no quanto eu queria estar cavalgando sobre ele, agora, ou de quatro enquanto soca em mim com força. Ele aumenta seus movimentos, e seus gemidos roucos fazem uma bagunça com minha libido. Na hora de go
Violleta FerrariTerminamos nossas compras e retornamos para casa. Quando entro, não vejo ninguém na sala, e me recordo que todos estão na reunião que iam ter hoje, com Ettore. Acabo subindo direto para o quarto, para deixar as compras que fiz hoje, e tão logo guardo as sacolas, vou direto ver meu pequeno, que está com a babá, em seu quarto, brinco com ele um pouco, dou banho, coloco uma roupinha fofa e dou de mamar. Apesar de a babá estar aqui para fazer essas coisas, quero fazer de tudo um pouco com ele, e não deixar nenhuma experiência passar, pois sei que essa fase passa muito rápido e logo, logo ele cresce e eu não fiz quase nada, então quero aproveitar todos os momentos possíveis. Ainda mamando Dante dorme e eu o coloco no berço, agora sim, deixando-o sob os cuidados da babá.— Violleta o jantar está para ser servido, só estamos esperando você. — Sandra me avisa e caminha até Dante, dando-lhe um beijo na testa.— Me espere, já estou indo também!Descemos e todos já estão à mesa
Ettore FerrariDepois de Dante dormir em meus braços, vou deixá-lo em seu quarto, e com cuidado, o coloco no berço. Fico velando seu sono por alguns minutos, e então saio do quarto para resolver algumas coisas. Desço para a sala, e apenas Domenico está.— Cadê as mulheres dessa casa? — pergunto.— Todas saíram, foram comprar as roupas para a apresentação de Dante!— Mas já? Elas são bem rápidas quando o assunto é gastar ou festa! — A porta se abre e Pietro entra ao lado de Ivan.— Como vai, Ivan? — digo, cumprimentando-o. É estranho estar próximo de um homem que odiamos por tanto tempo sem motivo.— Olá, Ettore, vou bem. — Violleta saiu com mamma e Bianca, Dante está dormindo. Agora, só nos resta, então, falarmos de negócios. Vamos para o escritório, lá ficaremos mais à vontade.Vamos juntos ao escritório e enquanto eles se sentam nas poltronas eu pego uma garrafa de whisky, coloco gelo nos copos e sirvo a todos, em seguida, faço a volta na mesa, me sento, pego um charuto e acendo.—
Ettore FerrariAcordo primeiro que Violleta, entro no banheiro sem levar minhas roupas, faço minha barba, tomo meu banho tranquilamente, saio do banheiro e volto para o quarto, nu. Violleta está sentada na cama se espreguiçando, ainda com os olhos fechados, mas quando os abre, seu olhar vai direto para o meu pau, que em resposta ao desejo que observo em seus olhos, começa a se animar. É impossível manter a compostura com ela me olhando desse jeito, mas não vou me precipitar. Quando seu olhar sai do meu pau e encontra meus olhos, eu apenas dou uma piscadela para ela, saindo do seu campo de visão e indo para o closet. Este é um jogo onde dois podem jogar, querida.Quando termino de me vestir vou para o quarto de Dante, assim que entro digo a babá para ir tomar café, para que eu fique sozinho com meu filho. Pego ele em meus braços, seu cheirinho é maravilhoso e faz com que entre num estado de paz indescritível, e quando ele sorri me arranca um sorriso também.— Posso? — Violleta diz at