Ettore FerrariJá sequei uma garrafa de whisky, me levanto de onde estou, porém tudo ao meu redor está girando. Olho para a escada e vejo os degraus se movimentarem, subo o primeiro degrau, me agarrando ao corrimão, mas, quando chego ao terceiro perco o equilíbrio e caio, e a única coisa que penso é que terei de começar tudo de novo. Tenho um ataque de riso, como pude beber até ficar desse jeito, sem controle do meu próprio corpo? Com muita dificuldade, consigo me levantar do chão, e de cócoras, vou subindo as escadas até chegar ao topo, cambaleando, chego ao quarto, abro a porta, e quase caio para a frente.Violleta me olha parecendo querer rir da minha desgraça, bato a porta atrás de mim, tento me firmar de pé, mas esta é uma tarefa praticamente impossível. Cambaleando, tiro as minhas roupas, mas falho, miseravelmente, quando chego aos últimos botões da camisa. Tenho certeza que estão determinados a me humilhar, e quando estou prestes a rasgar a camisa, Violleta se levanta da cama,
Violleta FerrariEttore chega cambaleando no quarto e tenho que prender o riso para que ele não veja, quase caí de cara no chão e trava uma luta com os botões da camisa social, toda amassada, que veste. Ajudo ele a tirar a camisa, e depois ele segue para o banheiro. Fico receosa de que ele possa cair e se machucar, e por isso chego bem próximo à porta, que está entreaberta. E conforme me aproximo, vejo ele embaixo do chuveiro, com a água escorrendo por seu corpo. É uma imagem de tirar o fôlego, Ettore é quente por natureza, e assim, todo molhado, faz meu ventre esquentar.Ele deixa que a água caia abundante sobre si, despeja um pouco de sabonete líquido na mão, começa a se masturbar e a cena à minha frente faz crescer uma vontade louca dentro de mim. Fico olhando aquela cena, e pensando no quanto eu queria estar cavalgando sobre ele, agora, ou de quatro enquanto soca em mim com força. Ele aumenta seus movimentos, e seus gemidos roucos fazem uma bagunça com minha libido. Na hora de go
Violleta FerrariTerminamos nossas compras e retornamos para casa. Quando entro, não vejo ninguém na sala, e me recordo que todos estão na reunião que iam ter hoje, com Ettore. Acabo subindo direto para o quarto, para deixar as compras que fiz hoje, e tão logo guardo as sacolas, vou direto ver meu pequeno, que está com a babá, em seu quarto, brinco com ele um pouco, dou banho, coloco uma roupinha fofa e dou de mamar. Apesar de a babá estar aqui para fazer essas coisas, quero fazer de tudo um pouco com ele, e não deixar nenhuma experiência passar, pois sei que essa fase passa muito rápido e logo, logo ele cresce e eu não fiz quase nada, então quero aproveitar todos os momentos possíveis. Ainda mamando Dante dorme e eu o coloco no berço, agora sim, deixando-o sob os cuidados da babá.— Violleta o jantar está para ser servido, só estamos esperando você. — Sandra me avisa e caminha até Dante, dando-lhe um beijo na testa.— Me espere, já estou indo também!Descemos e todos já estão à mesa
Ettore FerrariDepois de Dante dormir em meus braços, vou deixá-lo em seu quarto, e com cuidado, o coloco no berço. Fico velando seu sono por alguns minutos, e então saio do quarto para resolver algumas coisas. Desço para a sala, e apenas Domenico está.— Cadê as mulheres dessa casa? — pergunto.— Todas saíram, foram comprar as roupas para a apresentação de Dante!— Mas já? Elas são bem rápidas quando o assunto é gastar ou festa! — A porta se abre e Pietro entra ao lado de Ivan.— Como vai, Ivan? — digo, cumprimentando-o. É estranho estar próximo de um homem que odiamos por tanto tempo sem motivo.— Olá, Ettore, vou bem. — Violleta saiu com mamma e Bianca, Dante está dormindo. Agora, só nos resta, então, falarmos de negócios. Vamos para o escritório, lá ficaremos mais à vontade.Vamos juntos ao escritório e enquanto eles se sentam nas poltronas eu pego uma garrafa de whisky, coloco gelo nos copos e sirvo a todos, em seguida, faço a volta na mesa, me sento, pego um charuto e acendo.—
Ettore FerrariAcordo primeiro que Violleta, entro no banheiro sem levar minhas roupas, faço minha barba, tomo meu banho tranquilamente, saio do banheiro e volto para o quarto, nu. Violleta está sentada na cama se espreguiçando, ainda com os olhos fechados, mas quando os abre, seu olhar vai direto para o meu pau, que em resposta ao desejo que observo em seus olhos, começa a se animar. É impossível manter a compostura com ela me olhando desse jeito, mas não vou me precipitar. Quando seu olhar sai do meu pau e encontra meus olhos, eu apenas dou uma piscadela para ela, saindo do seu campo de visão e indo para o closet. Este é um jogo onde dois podem jogar, querida.Quando termino de me vestir vou para o quarto de Dante, assim que entro digo a babá para ir tomar café, para que eu fique sozinho com meu filho. Pego ele em meus braços, seu cheirinho é maravilhoso e faz com que entre num estado de paz indescritível, e quando ele sorri me arranca um sorriso também.— Posso? — Violleta diz at
Violleta Ferrari Estou na defensiva, me corroendo de ciúmes de Ettore. Sei que minhas palavras o machucaram, e sei também que ele não aceitará isso por muito tempo, o seu ego não permitirá. Volto para o quarto e em poucos minutos Ettore sai do banheiro, já vestido. Ele não diz nada, apenas saí do quarto, e pior, ele sai somente de calça de moletom, sem camisa. Não acredito que ele vai ficar deste jeito na frente daquela safada oferecida. Minha vontade é de descer atrás dele, e trazê-lo para o quarto novamente. Abro a porta e vou até o topo das escadas, procuro por ele, mas não o vejo por perto, e muito menos a tal Penélope. Desço as escadas às pressas e pergunto por Ettore, para Sandra, e ela me diz que ele está no escritório, mas que não estava só. Deixo-a falando e corro para o escritório, se Ettore pensa que vou perdoá-lo dessa vez, ele está muito enganado. Com brutalidade, abro a porta do escritório, mas fico sem graça quando vejo Ettore sentado na poltrona, atrás de sua mesa,
ViolletaTroco mais um beijo amigável com Stefano e o deixo em paz com sua bebida para assediar as “princesas mafiosas”. Saio de perto dele e volto para onde está Ettore, que me olha estranho, e no mesmo instante me dou conta da burrada que acabei de fazer. Ele viu minha conversa com Stefano, só que, para Ettore, eu não lembrava de nada, como pude vacilar desse jeito?! Preciso resolver isso, e tenho uma ideia.— Você não vai acreditar, Ettore. Eu tenho um irmão! — Ele me olha, incrédulo. — Stefano! E acho que me lembro dele.— Você está me dizendo que se lembrou do homem que lhe ajudou a fugir, mas não lembrou de mim? — Diz, parecendo uma criança mimada.— Não tenho culpa Ettore, o médico disse que os detalhes vêm e vão aleatoriamente. — Eu digo, inocentemente, e dou de ombros. — Ao menos estou feliz por saber que minha família é um pouco maior.— Vamos fazer logo essa apresentação — sussurra em meu ouvido, então. — Quero te fazer lembrar de algumas coisas boas essa noite… Sinto um a
ViolletaQuando chego em casa, o silêncio é assustador, um calafrio passa por meu corpo como um choque elétrico, vou até seu escritório, mas ele não está, então, vou para o nosso quarto. Assim que abro a porta, me deparo com Ettore usando apenas sua calça social, sua Glock está em cima do criado-mudo. Fico, imediatamente, em alerta, e caminho, em passos vacilantes, até onde ele está.— Por que veio para casa sem me avisar?— Não queria atrapalhar o casal. — diz, e pega dentro da gaveta, uma seringa, com algo viscoso dentro, e que ele injeta, diretamente, em seu braço esquerdo, e quando termina, ele tomba sua cabeça para trás, fecha os olhos, e parece apreciar a sensação. — Ettore, o que é isso? — Ele abre seus olhos, e me encara. Seu olhar está morto, e pupilas dilatadas.— Heroína, faz algum tempo que não uso, já nem me lembrava mais da sensação! — Então, agora, está se drogando? — Ele não responde, apenas pega sua arma, e neste momento me afasto, com medo do que ele possa fazer. —