ViolletaQuando chego em casa, o silêncio é assustador, um calafrio passa por meu corpo como um choque elétrico, vou até seu escritório, mas ele não está, então, vou para o nosso quarto. Assim que abro a porta, me deparo com Ettore usando apenas sua calça social, sua Glock está em cima do criado-mudo. Fico, imediatamente, em alerta, e caminho, em passos vacilantes, até onde ele está.— Por que veio para casa sem me avisar?— Não queria atrapalhar o casal. — diz, e pega dentro da gaveta, uma seringa, com algo viscoso dentro, e que ele injeta, diretamente, em seu braço esquerdo, e quando termina, ele tomba sua cabeça para trás, fecha os olhos, e parece apreciar a sensação. — Ettore, o que é isso? — Ele abre seus olhos, e me encara. Seu olhar está morto, e pupilas dilatadas.— Heroína, faz algum tempo que não uso, já nem me lembrava mais da sensação! — Então, agora, está se drogando? — Ele não responde, apenas pega sua arma, e neste momento me afasto, com medo do que ele possa fazer. —
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