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Todos os capítulos do The Beast Inside | Livro 2: Capítulo 1 - Capítulo 10
26 chapters
Prólogo
THOMASJá haviam se passado alguns meses desde que deixei Sam e a crianças. Não deixei completamente, eu só não sabia como resolver aqueles problemas. Eu sou uma pessoa ruim. Nosso começo foi horrível, tudo que a fiz passar foi no mínimo grotesco. Eu não sei como ela ainda voltou, depois de tudo… Mantenho contato com a Constance pra saber como vão as crianças. Eles parecem crescer tão rápido que me dá até medo. Eu sei que ela deve estar me achando horrível por deixá—la sozinha com eles, tendo toda a responsabilidade de duas crianças pra si. Quando eu deveria estar lá fazendo a minha parte. Acontece que, Samantha foi um presente pra mim. Apesar de ter sido um presente roubado, maltratado, que eu fiz mal antes de tu
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1 - O retorno
SAMANTHANaquela noite. Eu estava sentindo minha pressão muito baixa, meu corpo estava imóvel e fraco, era como se eu estivesse paralisada do pescoço para baixo. Porém, minhas pálpebras estavam pesadas. Eu não conseguia abrir os olhos. Como uma apneia, onde um demônio te segura em cima da cama, até que tenha conseguido sugar toda a sua energia então recuperada durante o sono. Eu mal conseguia respirar. Não lembrava muito bem o que havia acontecido, mas ainda com consciência, mesmo que com os olhos fechados, eu sabia que estava viva, pois respirava. Eu não podia enxergar, mas podia ouvir muito bem o que se passava ao meu redor. O local onde eu estava tinha barulho de água, cheirava a umidade e terra molhada. Eu podia ouvir sons de gaivotas distantes, árvores se movendo com a
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2 - Doente
SAMANTHAQuando chegamos até a mansão, estava tudo exatamente como deixei. Nada havia mudado de lugar. Exceto o fato de que não tinha mais a presença de Constance. E Godoph aparentemente estava em umas férias prolongadas, como disse Thomas no caminho de casa.Eu expliquei tudo que sabia, e o que a Sra. Deveroux havia me dito. Ele ficou confuso e disse que iria atrás dela. Pra ter outras respostas. Tentar encontrar Caroline, talvez.Mas tudo o que eu queria era estar com ele naquele momento e depois ir o quanto antes para onde as crianças estavam. Queria todos perto de mim. Eu já não aguentava mais sempre estar separada de alguém. De quando as coisas darem certo de um lado, desmoronar do outro. Ou nunca dar certo de lado nenhum.Interrompendo meu devaneio, algo dentro da minha barriga me deixava nauseada. E
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3 - Complicações
SAMANTHAUm pouco mais tarde eu ouvi o barulho de um carro parar em frente à mansão e buzinar.— É o Chuck. — disse Clara dando um pulo do sofá.Eu pulei junto e ela caminhou rápido até a entrada pra ir ajudar Chuck colocar os meninos para dentro. Eu fui atrás dela e saímos juntas. Avistei Chuck logo de primeira. Ele estava debruçado no banco traseiro tirando o cinto de segurança das crianças.— Mamãe… — ouvi Lucas dizer.— Já conversamos sobre isso, Luke. Mamãe viajou. — disse Chuck sem perceber que eu estava ali há poucos metros de distância.— Não, papai. Mamãe… — Amanda apontou na minha direção. Fazendo Chuck se virar devagar.Assim que ele me viu ficou paral
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4 - Um dia antes da viagem
SAMANTHAExpliquei com calma e cuidado para Clara o que havia acontecido, pois ela ouviu tanta gritaria lá em baixo que ficou preocupada. E a última coisa que queríamos era preocupá—la com alguma forma.Ela deixou meu quarto arrumado enquanto estávamos todos resolvendo meu problema lá em baixo. E quando subi a noite para dormir estava tudo limpo.Depois de colocarmos as crianças pra dormir, nós fomos tomar banho para fazer o mesmo.Coloquei uma camisola e deitei. Enquanto aguardava Thomas que estava no banheiro terminado o banho.O telefone dele tocou e eu o ouvi abrir o vidro do box sem desligar o chuveiro para atender. Era incrível como eu
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5 - Ataque surpresa
SAMANTHACada palavra dessa mulher me dava um ódio inimaginável. Que porra ela tava fazendo no quarto de hotel dele? Eu posso achar errado? Posso. Apesar de Chuck ter acabado de sair daqui do meu quarto. Mas ele precisa estar por perto ele é pai das crianças também. E não estávamos fazendo nada demais. É, talvez meu marido também não esteja fazendo nada com ela, eu é que estou com ódio dela ainda. — Misty, peça ao meu marido pra me ligar assim que der, por favor. Preciso falar com ele urgente. — Peço sim. Qual o assunto? — perguntou ela. Que porra é essa? Ela precisa saber o assunto que eu vou tratar com meu marido? — Isso importa? Como
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6 - Desejo impulsivo
SAMANTHANa manhã seguinte nós fomos até a mansão. Ela já não era mais segura. Mas Thomas trouxe um pessoal pra limpar tudo e vasculhar a casa pra ver se encontravam alguma coisa que pudesse colocar meus irmãos em risco. Não encontraram nada além de corpos. Então logo todos voltaram pra lá. Thomas colocou seguranças por fora da mansão e pegamos nossas roupas que estavam lá para levar pra casa nova. Quando entrei na nova casa, achei incrível. Ela era maravilhosa. Muito iluminada e tinha os tetos bem altos. Assim como a casa de Plaka. Nós dividimos os quartos e colocamos o quarto dos meninos ao lado do nosso. Também havia bastante segurança na casa. E o que antes eu não gostava, hoje achava necessário. Porque não estávamos mais s
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7 - Erro
SAMANTHA— O que houve? — perguntou assustado pois viu que eu estava com uma expressão preocupada. — As crianças estão bem? — Sim. Thomas vai levá—los à escola hoje. — respondi tranquilizando—o. — Precisamos conversar. Ele me mandou entrar e eu fui. Sentei no sofá e expliquei o sonho que eu tive. Disse o que havia feito com o Thomas enquanto dormia. Ele ficou preocupado. Me disse que poderia me levar hoje até a bruxa. Talvez ela me explicasse o que aconteceu comigo nessa manhã. E se eu sou alguma ameaça pros meus filhos ou qualquer outra pessoa. Eu estava com medo, medo de machucar alguém. Talvez até mesmo…. matar. Como sonhei que fazia com Chuck. — Eu vou pegar alguma coisa pra você beber. — disse
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8 - Por que ele?
SAMANTHANo dia seguinte voltei até a casa nova com as crianças. Thomas estava ao telefone quando chegamos. Ele parecia bastante alterado. Não o incomodei e subi direto pro quarto. Levei as crianças comigo e logo liguei para Constance, pra saber se ela poderia viajar pra cá, morar conosco, talvez. Já que ela conhece as crianças desde que nasceram. Não poderia confiar mais em outra pessoa, dada as circunstâncias. Enquanto as crianças brincavam com LEGO, eu saí até o corredor para falar ao telefone com Constance. Ela ficou feliz em saber que eu estava viva e bem. Ficou muito triste quando Thomas a dispensou por mandar os meninos pra Forest Lake. E que não podia esperar para revê—los. Eu expliquei que compraria sua passagem o quanto antes e ela disse que faria as malas ass
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9 - Surto
THOMASMais tarde naquele mesmo dia. Samantha havia adormecido em meus braços. Nem notei o tempo que fiquei ali a acudindo até que ela adormecesse . Eu a ajeitei em cima da cama e a cobri. Seu corpo ainda estava muito quente. Parecia febril. O que era preocupante, já que ela é um ser imortal agora, e febre não seria uma coisa boa. Eu me virei pra ir até o mini—bar que fica no canto do quarto para pegar uma bebida. E senti uma picada na minha costela. Era uma dor suportável. O que me assustou foi a pressão com que essa picada foi aplicada. Olhando por cima do ombro notei uma silhueta, mas me virei notando que era Samantha. Sua feição estava diferente, parecia não ter sentimentos em seu olhar. Era vazio e assustador. — Que porra você tá fazendo? — perguntei olhando em direção a faca que ela
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