SAMANTHA
Expliquei com calma e cuidado para Clara o que havia acontecido, pois ela ouviu tanta gritaria lá em baixo que ficou preocupada. E a última coisa que queríamos era preocupá—la com alguma forma.
Ela deixou meu quarto arrumado enquanto estávamos todos resolvendo meu problema lá em baixo. E quando subi a noite para dormir estava tudo limpo.
Depois de colocarmos as crianças pra dormir, nós fomos tomar banho para fazer o mesmo.
Coloquei uma camisola e deitei. Enquanto aguardava Thomas que estava no banheiro terminado o banho.
O telefone dele tocou e eu o ouvi abrir o vidro do box sem desligar o chuveiro para atender. Era incrível como eu
SAMANTHACada palavra dessa mulher me dava um ódio inimaginável. Que porra ela tava fazendo no quarto de hotel dele? Eu posso achar errado? Posso. Apesar de Chuck ter acabado de sair daqui do meu quarto. Mas ele precisa estar por perto ele é pai das crianças também. E não estávamos fazendo nada demais.É, talvez meu marido também não esteja fazendo nada com ela, eu é que estou com ódio dela ainda.— Misty, peça ao meu marido pra me ligar assim que der, por favor. Preciso falar com ele urgente.— Peço sim. Qual o assunto? — perguntou ela.Que porra é essa? Ela precisa saber o assunto que eu vou tratar commeumarido?— Isso importa? Como
SAMANTHANa manhã seguinte nós fomos até a mansão. Ela já não era mais segura. Mas Thomas trouxe um pessoal pra limpar tudo e vasculhar a casa pra ver se encontravam alguma coisa que pudesse colocar meus irmãos em risco. Não encontraram nada além de corpos. Então logo todos voltaram pra lá. Thomas colocou seguranças por fora da mansão e pegamos nossas roupas que estavam lá para levar pra casa nova. Quando entrei na nova casa, achei incrível. Ela era maravilhosa. Muito iluminada e tinha os tetos bem altos. Assim como a casa de Plaka.Nós dividimos os quartos e colocamos o quarto dos meninos ao lado do nosso. Também havia bastante segurança na casa. E o que antes eu não gostava, hoje achava necessário. Porque não estávamos mais s
SAMANTHA— O que houve? — perguntou assustado pois viu que eu estava com uma expressão preocupada. — As crianças estão bem?— Sim. Thomas vai levá—los à escola hoje. — respondi tranquilizando—o. — Precisamos conversar.Ele me mandou entrar e eu fui. Sentei no sofá e expliquei o sonho que eu tive. Disse o que havia feito com o Thomas enquanto dormia. Ele ficou preocupado.Me disse que poderia me levar hoje até a bruxa. Talvez ela me explicasse o que aconteceu comigo nessa manhã. E se eu sou alguma ameaça pros meus filhos ou qualquer outra pessoa. Eu estava com medo, medo de machucar alguém. Talvez até mesmo…. matar. Como sonhei que fazia com Chuck.— Eu vou pegar alguma coisa pra você beber. — disse
SAMANTHANo dia seguinte voltei até a casa nova com as crianças. Thomas estava ao telefone quando chegamos. Ele parecia bastante alterado. Não o incomodei e subi direto pro quarto. Levei as crianças comigo e logo liguei para Constance, pra saber se ela poderia viajar pra cá, morar conosco, talvez. Já que ela conhece as crianças desde que nasceram. Não poderia confiar mais em outra pessoa, dada as circunstâncias. Enquanto as crianças brincavam com LEGO, eu saí até o corredor para falar ao telefone com Constance.Ela ficou feliz em saber que eu estava viva e bem. Ficou muito triste quando Thomas a dispensou por mandar os meninos pra Forest Lake. E que não podia esperar para revê—los. Eu expliquei que compraria sua passagem o quanto antes e ela disse que faria as malas ass
THOMASMais tarde naquele mesmo dia. Samantha havia adormecido em meus braços. Nem notei o tempo que fiquei ali a acudindo até que ela adormecesse . Eu a ajeitei em cima da cama e a cobri. Seu corpo ainda estava muito quente. Parecia febril. O que era preocupante, já que ela é um ser imortal agora, e febre não seria uma coisa boa.Eu me virei pra ir até o mini—bar que fica no canto do quarto para pegar uma bebida. E senti uma picada na minha costela. Era uma dor suportável. O que me assustou foi a pressão com que essa picada foi aplicada. Olhando por cima do ombro notei uma silhueta, mas me virei notando que era Samantha. Sua feição estava diferente, parecia não ter sentimentos em seu olhar. Era vazio e assustador.— Que porra você tá fazendo? — perguntei olhando em direção a faca que ela
SAMANTHANa manhã seguinte, fui acordada com pulos na cama, os dois estavam pulando feito macaquinhos, percebi que Thomas não estava mais ali com a gente, mas não dei muita importância, ele provavelmente já estava lá em baixo tomando café.— Olha, mamãe, olha! — dizia Amanda enquanto pulava bem alto e caía sentada.Eu sorri satisfeita.Me levantei bem—humorada e fui para a cozinha, os meninos me seguiram, e quando chegamos até o primeiro andar, Constance estava arrumando a mesa do café das crianças. Os meninos correram e se sentaram, escalando a cadeira alta deles dois.— Viu Thomas hoje, Constance? — perguntei.— Ele saiu faz umas duas horas, Sra. Bart. — ela me encarou sem graça. — Levou duas malas
THOMASAinda no aeroporto, depois de não ter conseguido falar com a Sam, cogitei ligar para um dos irmãos dela. Só pra saber se ela estava bem. Já que não me respondia mensagens ou atendia a porra do telefone. Será que ela estava me punindo?Liguei para Clara, ela não atendeu.Deus, o que tá acontecendo com essa família?!Liguei para Tyler, mesmo ele não indo com a minha cara, ele tinha que me dizer se estava tudo bem.— Alô. — respondeu mau humorado.— Tyler, é o Thomas.— Eu sei. O que você quer? — perguntou com pouca paciência.— Estou tentando ligar para Samantha, ela não atende. Sabe me dizer onde ela está?Tyler rosnou como um cachorro.— Ninguém te avisou?
THOMASQuando Sandy chegou me senti 100% mais aliviado. Ela estava comigo e eu sabia que ali não corria risco de nada. Ela estava muito cabisbaixa. Pois havia visto a mãe morta. Ela ficou escondida onde Vick a mandou ficar, e estava se sentindo mal por ter deixado a mãe sozinha.Samantha arrumou uma cama para Sandy no quarto das crianças. Assim ela ficaria com os dois e talvez se sentisse melhor.Quando cheguei na cozinha, Sam estava sentada na cadeira do balcão. Com uma taça de vinho e a garrafa ao lado pela metade.Me juntei a ela pegando uma taça no armário e enchendo—a.— Poderia ter me falado sobre Sandy. Eu não teria contado pra ninguém, você sabe. — disse ela sem olhar pra mim.— Foi uma escolha da Victória. Eu não podia passar por cima do