Todos os capítulos do A flor do meu desejo: romance, atração, excitação e desejo.: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Capítulo 1 - Ponte dos ingleses
A visão do mar, sem falar do pôr do sol, na Ponte dos Ingleses, é simplesmente inesquecível. Mariana tinha estado ali, naquele mesmo lugar, várias vezes em sua vida, mas não se cansava de contemplá-los. Encostou-se na mureta, abriu os braços e deixou que as gotas de água tocassem o seu rosto, como num ritual de benção e proteção. Respirou fundo e permitiu que o ar oxigenasse os seus pulmões, diminuindo, assim, a ansiedade. Hoje faz exatamente dois anos que Henrique a abandonou grávida, dessa forma, mais uma vez, prendia-se aos devaneios do passado, do que foi e do que poderia ter sido. Lá, no fundo de seu inconsciente, o desejo reprimido e latente pulsava por liberdade, aspirando viver num mundo de infinitas possibilidades. Há muito que varrera para o lado de fora de seu coração, toda e qualquer possibilidade de amor, assim, relacionamentos nem pensar. Precisava se  proteger, teria que se acostumar com a solidão. Lembrou-se, de repente, de uma fr
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Capítulo 2 - Na pista de dança
Fernando foi a uma cafeteria próxima da boate e aguardou o tempo para poder entrar e encontrar o seu amigo. Até aquele momento, não conseguia entender o motivo de ter aceitado o convite para conhecer uma de suas amigas, soava meio desesperado, pior do que entrar num site de namoro, não era fã de encontros desse tipo, mas, por consideração, resolveu topar. Lembrou-se da mulher da ponte, fazia muito tempo que não sentia uma atração tão forte e  principalmente por alguém desconhecido. Tudo foi tão rápido que  surpreendeu-se com o seu próprio comportamento, já que não era um homem impulsivo, ao contrário, era extremamente controlado. A visão da sua  boca carnuda e vermelha, bem como dos seios, deixou-o excitado e acabou beijando-a sem que  ela permitisse, aspecto que poderia até ser considerado como assédio. Balançou a cabeça tentando livrar-se dos pensamentos eróticos que povoavam sua mente, irritou-se pelo fato de não  ter ido a
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Capítulo 3 - Quem eu desejo
  Paulo e Mariana, eram parceiros de dança há um bom tempo, já saíram juntos algumas vezes, mas só para curtir. Ao chegar na pista de dança, o DJ colocou ‘Diamonds’, Rihanna. Paulo adorou e  puxou-a pela cintura, mas parou para afastar os seus cabelos do rosto, e encostou o queixo em seu ombro, mas não sem antes beijá-lo. — Paulo, por favor, nós somos amigos, só isso! —  reclamou Mariana. — Você não pode culpar um homem por tentar, não é? — Posso, principalmente porque esse homem já foi avisado de que não existe a mínima possibilidade de termos algo sério. — Tudo bem! Então vamos só curtir o momento, certo? — É c
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Capítulo 4 - Amor urgente!
 Mariana abriu a bolsa, procurando a chave para abrir a porta, sua mão tremia ao colocá-la na fechadura. Fernando sorriu, achando a sua reação deliciosa e provocante. Pôs sua mão sobre a dela e ajudou-a a girar a chave. Mariana sentia-se pueril, como se fosse perder a virgindade, estava estranhamente nervosa, e seu corpo não apresentava resistência nenhuma às investidas de Fernando, ao contrário, lhe impulsionava em direção ao prazer. Acendeu a luz, jogou a bolsa no console ao lado da porta, suspirou, agora não tinha mais volta. Caminhou até o som, permanecendo de costas, e colocou ‘Caught out in the rain’, Beth Hart. Parou um instante e deixou a música subir lentamente pelo seu corpo, envolvendo-a numa nuvem de tesão, erotismo e luxúria. Fernando percebeu seu nervosismo, o tremor e os suspiros que ressaltam um cer
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Capítulo 5 - Outro dia...
Mariana acordou com um gosto estranho na boca e o mundo girando. Nunca mais na vida beberia! Espreguiçou-se um pouco, aproveitando o macio da cama e quando esticou o braço tocou num peito forte e musculoso. Tateou um pouco mais e virou imediatamente a cabeça, dando de cara com um corpo inteiro pelado em sua cama. Tomou um grande susto!  Escorregou devagarinho até a beirada da cama e levantou em silêncio, relembrando o que havia acontecido e quanto mais lembrava, mais ficava vermelha. Ao levantar a cabeça, viu que Fernando havia acordado, e olhava-a com  cobiça e desejo, adorando o fato de ela estar nua. Conseguiu desviar do olhar, procurando rapidamente por algo para se cobrir e pegou uma toalha minúscula jogada na poltrona ao seu lado. Nesse instante, ouviu a voz rouca e melodiosa de Fernando. — Bom dia! Por que o repentino pudor? — perguntou com um largo sorriso. Mariana não respondeu e olhou
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Capítulo 6 - Uma presença do passado
Mariana entrou no carro e ao chegar à rua, observou que o tempo estava nublado, torcia para que não chovesse, mas, na hora em que parou de pensar, começou a chover. Para completar, a chuva veio com o pacote completo: trovão, vento e raio. Estendeu a mão para conectar o celular e colocar uma música para relaxar um pouco, pois o caminho seria longo, quando, de repente, o carro parou de funcionar. Brincadeira! Estava distante de casa e não podia voltar a pé e pedir ajuda. Ligou para Luíza, depois para Vívian e nenhuma das duas atendeu o telefone. Encostou a cabeça no volante e pensou no inconveniente da situação. Ligou a sinaleira e a loucura atrás do seu carro foi geral, nunca ouviu tanta buzina. A sorte é que o carro parou próximo da calçada, assim não atrapalha tanto o trânsito. Resolveu se acalmar e ligar para o seguro, o jeito seria esperar. Depois de duas horas e muita chuva, o seguro apareceu e levou o carro. Agora, a maratona seria conseguir um t
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Capítulo 7 - Na cafeteria
   Mariana adorava a cafeteria da Dália, os cafés eram maravilhosos e o espaço muito aconchegante, com uma decoração rústica e o grão moído na hora. Pediu um cappuccino, afinal, em todo drama um café é sempre bem-vindo. Sentou-se numa mesinha próxima da janela, para continuar vendo a chuva, o dia realmente tinha um tom bucólico. Observou o trânsito através da janela de vidro embaçada, a cidade mergulhada no caos. Se Luíza estivesse presente, com certeza perguntaria que filme faria referência a esse dia chuvoso, só para irritá-la. As pessoas fugiam da chuva como quem foge da própria sombra, escondem-se dentro das lojas, debaixo das bancas de revistas ou em minúsculas sombrinhas. O mundo girando rapidamente e ela mergulhada em suas lembranças. Considerava-se uma pessoa sem expectativas para o amor, contudo Luíza e, principalmente, Vívian não compreendiam e continuavam a lhe apresentar um pacote de homens que não acabava nunca. Escutou
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Capítulo 8 - As flores e outras situações
Mariana pulou da cama  atrasada! Esperava que o dia fosse mais tranquilo. O seguro ligou avisando que o carro só ficaria pronto no final da tarde, então, Uber de novo! Iniciou os atendimentos às 8h em ponto, receberia um novo paciente, às 9h, assim tirou cinco minutinhos de intervalo para tomar um café, mas teve que mudar de ideia, pois ouviu um burburinho na recepção e abriu a porta para ver o que era, deparando-se com um buquê de tulipas brancas.      — A senhora é a Dona Mariana?  — Sim, sou eu. — Confirmou.  — Essas flores são para a senhora, assine aqui por favor.  Recebeu as flores e assinou o comprovante. Entrou na sua sala seguida por uma trop
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Capítulo 9 - Do amor e outras dores...
Acordou com o barulho do despertador  que mais parecia um congo ecoando dentro da sua cabeça. Eram 9h da manhã e Mariana não estava nem um pouco empolgada para ir trabalhar. Ligou para a clínica e pediu para sua atendente remarcar os seus pacientes para o dia seguinte. Laura quase pirou, pois, de acordo com ela, não teria como encaixar tantos pacientes no mesmo dia. Desligou o telefone e deixou o pepino para ela resolver. Quando finalmente saiu do quarto, não encontrou as meninas. Tomou café e voltou para a cama. Rolou para um lado e para o outro, levantou, arrumou suas gavetas, leu, analisou alguns artigos, almoçou e quando deu por si já eram 18h. O celular tocou, era o Pedro. — Mariana, sou eu o Pedro. — Eu sei, reconheci a sua voz. — Você está melhor da enxaqueca? Ler mais
Capítulo 10 - O pecado dorme ao lado
Mariana despertou assustada, como se alguém estivesse lhe observando. Olhou em volta, a porta estava fechada e silêncio total. O sono sumiu completamente, então, resolveu levantar e tomar um  banho. Abriu a porta do quarto e caminhou em direção à cozinha, exatamente no momento em que Luíza saía do quarto.  — Bom dia, Mariana! Quer dizer que perdi todas as chances, não é? — Bom dia! Não estou entendendo?— respondeu Mariana. — Querida, depois daquela demonstração de posse de ontem, resolvi tirar o meu cavalinho da chuva. — deu uma risada. — Então, como foi a sua noite? Tive a impressão de que ouvi uns gritos e gemidos, não? — Luíza! Será que você sempre tem que ser desagradável? Se você ouviu, sinto muito, ok? Agora, eu gostaria que você não saísse colocando
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