— Então… Não vamos demorar também. Já que eu preciso passar no meu armário, e apanhar meus livros das aulas de hoje. — E iremos… Contudo, antes… — Ele se põe em minha frente. Estamos nos encarando, provando um do outro. Sem ao menos dizer mais nada, somente nos olhando. A aproximação de seu corpo quente, faz com que eu me afaste. Dando passos para trás, meu corpo choca-se contra a porta do carro, fechando-a abruptamente. Ele eleva seu dedo indicador, encostando-o na pele de minha bochecha. Deixando um choque elétrico, incinerando o meu sangue, descendo vagarosamente a ponta de seu dedo por minha garganta. Desenhando minhas veias, a tal ponto que, eu poderia jurar sentir até suas digitais roçando contra minha epiderme febril. Seu indicador acompanhou seu dedo médio, até o vão de meus seios. Acelerando minha respiração, pausando e apanhando meu colar centralmente na palma de sua mão. — O que sente? Explique-me o porquê dessa cor, Bianca? — A voz
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